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Mostrando postagens de maio, 2025

Padre Zé: cidadão pessoense

  O Monsenhor José da Silva Coutinho – Padre Zé – nasceu em Esperança, nesse Estado da Paraíba, tendo dedicado a sua vida em benefício de seus semelhantes da capital paraibana, em que pese o seu campo social não se limite aquela cidade, pois há notícias de sua atuação de Cabedelo a Cajazeiras, nos confins do sertão tabajara. Nasceu na rua do Sertão, hoje Solon de Lucena, aos 18 de março de 1897, quando o município era uma povoação. Filho do casal Júlio da Silva Coutinho e Eusébia de Carvalho Coutinho. Iniciou os estudos primários no Colégio Diocesano Pio X na capital, quando aquele educandário funcionava como anexo ao Seminário Arquidiocesano, depois matriculou-se no Colégio N. S. das Neves, naquela mesma cidade, quando ainda havia uma seção para estudantes do sexo masculino; depois retornou para o Pio X para fazer o curso secundário. Os tios Dom Santino e Monsenhor Odilon Coutinho foram muito importantes neste início de sua educação. Prosseguiu seus estudos superiores no S...

Renato Rocha: um grande artista

  Foto: União 05/12/2001 “A presença de autoridades, políticos e convidados marcou a abertura da exposição do artista plástico Renato Rocha, ocorrida no último final de semana, na Biblioteca Pública Dr. Silvino Olavo, na cidade de Esperança, Brejo paraibano. A primeira exposição de Renato Ribeiro marca o início da carreira do artista plástico de apenas 15 anos. Foram expostas 14 telas em óleo sobre tela, que também serão mostradas no shopping Iguatemi, CEF e Teatro Municipal de Campina Grande já agendadas para os próximos dias. A exposição individual teve o apoio da Prefeitura Municipal de Esperança através da Secretaria de Educação e Cultura, bem como da escritora Aparecida Pinto que projetou Renato Rocha no cenário artístico do Estado. Durante a abertura da Exposição em Esperança, o artista falou de sua emoção em ver os seus trabalhos sendo divulgados, já que desenha desde os nove anos de idade (...). A partir deste (...) Renato Ribeiro espera dar novos rumos aos seus projeto...

Epaminondas Câmara, por Hortênsio Ribeiro

  NO HISTORIADOR IRINEU JÓFFILY SE RESUMEM AS QUALIDADES CULMINANTES DA NOSSA APTIDÃO Hortênsio de Souza Ribeiro (Discurso pronunciado na Academia Paraibana de Letras, por ocasião da posse do Acadêmico Epaminondas Câmara no dia 21 de julho de 1945).   “Epaminondas Câmara nasceu na cidade de Esperança, a antiga vila de Banabuié, que tão belos espíritos, tem dado à Paraíba: um Silvino Olavo, um Samuel Duarte, por exemplo. Descendente da velha copa paraibana, foram seus pais: Horácio de Arruda Câmara e D. Idalgina Sobreira Câmara. A sua infância viveu Epaminondas em Esperança, donde se ausentou aos 10 anos para Batalhão ou Taperoá, permanecendo nesta cidade sertaneja dois lustros, quando se transladou definitivamente para Campina Grande em 1920. Nunca frequentou escolas nem colégios. Aprendeu noções de primeiras letras em Esperança com a professora D. Maria Sobreira, viúva de Juviniano Sobreira, e em Batalhão com o professor Minervino Lúcio de Vasconcelos Cavalcanti. Em...

O Turista Aprendiz e o Poeta dos Cysnes

  Silvino Olavo – ou simplesmente Sol – foi o poeta que recepcionou Mário de Andrade na Paraíba com outros intelectuais de renome quando o escritor de “Macunaíma” fazia a sua “viagem etnográfica” patrocinada pelo Diário Nacional, jornal paulista que circulou de 1927 a 1932. Ele ajudou o folclorista fazendo contatos locais na Capital e em passeios pelas cidades da Parahyba e Rio Grande do Norte. O “Turista Aprendiz”, como ele próprio se denominava em suas publicações, registrava em suas viagens as manifestações culturais. A visita ao nosso Estado foi assim descrita em suas anotações: “ Paraíba, 28 de janeiro, 3 da madrugada . Este primeiro dia de Paraíba tem de ser consagrado ao caso da aranha. Não é nada importante porém me preocupou demais e o turismo sempre foi manifestação egoística e individualista. Cheguei contente na Paraíba com os amigos José Américo de Almeida, Ademar Vidal, Silvino Olavo me abraçando. Ao chegar no quarto pra que meus olhos se lembraram de olhar pra...