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Mostrando postagens de janeiro, 2025

Centenário da Capelinha do Perpétuo Socorro

  Capelinha. Foto: Maria Júlia Oliveira O Município de Esperança, no Estado da Paraíba, abriga a menor capela do mundo sob invocação de N. S. do Perpétuo Socorro, conhecida como “Capelinha das Pedras”, por se encontrar erigida sobre o lajedo do Araçá (lugar onde primeiro se avista o sol), que neste ano (2025) completa o seu centenário. A construção se deu por iniciativa de Dona Esther Fernandes de Oliveira (1875-1937). Esa senhora era esposa de Manoel Rodrigues (1882-1950), o primeiro prefeito da cidade, a qual havia feito uma promessa preconizando o final da “Cholera morbus”. A doença chegou à Província da Paraíba em 1861, alastrando-se por todo o Estado, e alcançando a sua forma epidêmica por volta de 1855, fazendo com que o Presidente deste Estado adotasse algumas medidas drásticas, pois não havia condições de combater aquele mal, tais como limpeza de ruas, remoção de fezes e outros focos de infecção que exalavam vapores capazes de propagar a epidemia. As condições eram pr...

Desventura, reportagem de Roberto Cardoso

  Por esses dias, em pesquisa na Web, sobre o nosso poeta Silvino Olavo, maior representante do simbolismo na Paraíba, encontrei uma reportagem n’A União que falava sobre o seu aniversário e as comemorações que se seguiam no Município de Esperança. Dizia o artigo que, nos anos 30 começara as desventuras, conta Roberto Cardoso: “Numa viagem acompanhando o Dr. João Pessoa ao Rio, para a composição da chapa do Partido Liberal, Silvino Olavo sofre o primeiro ataque esquizofrênico quando retornava e foi internado por João Pessoa em Salvador, Bahia. Dias depois, recuperado, retornou à Paraíba e, novamente, ocupou o cargo de Oficial de Gabinete. Os dias agitados que precederam a Revolução de Trinta tornaram-no predisposto às psicopatias, o que realmente ocorreu, meses depois, quando a fatal e lancinante tragédia vitimou João Pessoa”. E prossegue a reportagem: Segundo o expositor, Silvino Olavo enviuvou em 1945, período em que já vivia na Colônia Juliano Moreira. Cinco anos mais ta...