Coração triste, só, dilacerado,
Acalentado pela dor pungente
Do vil desprezo, torpe, deprimente,
Coração tênue, quase esfacelado...
Por quantas vezes senti decadente
O teu “pulsar”, no tempo, desolado?
Cápsula rubra, músculo desprezado:
Resiste à ira queda dessa gente!
Por quanto tempo vais trilhar, ainda,
Nessa jornada cruelmente infinda,
Vais suportar, deveras, essas dores?
Talvez o tempo, sem delongas, mude
O teu “pulsar”; – de certo, o que não pude
-
Quando cessar, enfim, os dissabores.
Pedro Dias do Nascimento
PDN/PSdeDória
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