Na
retina bem marcada
Um
livro – Sombra Iluminada –
E
a pesquisa que o garoto fez
Na
biblioteca, hoje abandonada.
Era
um ponto de parada
Da
escola à balaustrada
Tantas
vezes por mês
Na
viva voz da garotada.
Era
uma noite encantada
À
meia-luz da bancada
Eu-garoto;
amigos, dois ou três
No
caminhar dessa estrada.
Cada
qual, a vida passada
Nos
seus destinos – a amada –
Vivíamos
a procurar nossa vez
E
de vez em quando, separada.
Foi
um tempo e não foi nada
Hoje
são tudo águas passadas
Tolices,
futilidades, insensatez
Sonhei
demais, acordei ressacado.
Banabuyé,
14 de fevereiro de 2019.
Rau
Ferreira
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