Pular para o conteúdo principal

Esperança: Referências para o ensino

Apresentamos algumas anotações referenciais ao ensino do município de Esperança, em tempos idos:
1.                       Lei Provincial nº 339, de 27 de novembro de 1869 – Criou uma cadeira de instrução primária “na povoação de Banabuyé do termo de Alagoa Nova”. Esta era mantida pelo município de Alagoa Nova, tendo a professora Rosa de Mattos Dourado ocupado uma cadeira mista em 1918
2.                       Lei Provincial nº 651, de 04 de outubro de 1877 – Suprimiu “as seguintes cadeiras do ensino primário: sexo masculino (...) Banabuyé” (MS: 1878).
3.                       Em 1907, o Município de Alagoa Nova mantinha “na povoação de Esperança uma cadeira de ensino primário para o sexo masculino, uma outra para o feminino e uma aula noturna” (MS: 1907). E em 1909 , “mantém quatro escolas primárias em Esperança, S. Sebastião e Matinhas” (MS: 1909).
4.                       Em 1926, “Foram criadas as seguintes cadeiras: (...) 1 em Esperança”, freqüentada por 30 alunos (PINHEIRO, p. 135. MS: 1927).
5.                       Em 1927 era surgia em Esperança o Instituto Pedagógico, sob a direção da Professora Correia de Araújo.
6.                       E no ano de 1932, era inaugurado o “Irineu Jóffily”, reunindo as demais cadeiras do ensino no município.
7. A partir da década de 40 foram instaladas Escolas Paroquiais no município.

Rau Ferreira

Fonte:
-         - A UNIÃO, Jornal. Órgão do Estado da Paraíba. Edição de 05/04/1927. João Pessoa/PB: 1927;
-         NORTE, Parahyba do. Collecção das Leis Provinciaes de 1869. Typografia dos herdeiros de J.R. da Costa, Rua Direita nº 20: 1869;
-          PARAHYBA, Almanach do Estado da, Vol. 16. Parahyba do Norte: 1933
-         - PARAHYBA, Almanach do Estado da, Vol. 8. Parahyba do Norte: 1910;
-         ESPERNANÇA, Livro do Município de. Ed. Unigraf: 1985;
-         LEAL, Walfredo. Mensagem apresentada à Assembléia Legislativa do Estado. Parahyba do Norte. Imprensa Officia: 1907;
-         MACHADO, João Lopes. Mensagem apresentada à Assembléia Legislativa do Estado. Parahyba do Norte. Imprensa Officia: 1909;
-         PARENTE, Esmerino Gomes. Relatorio à Administração da Província. Parahyba do Norte. Typ. Liberal Parahybana: 1878;
-         PINHEIRO, Carlos Antonio Ferreira. CURY, Cláudia Engler (Org). Leis e Regulamentos da Instrução Primária da Paraíba no Período Imperial. INEP, Brasília-DF:2004;
-         PINHEIROS, Antonio Carlos Ferreira. Da Era das Cadeiras Isoladas à Era dos Grupos Escolares na Paraíba. Ed. Autores Associados. Campinas/SP: 2002, p. 132, 53, 135, 183

-         SUASSUNA, João. Mensagem à Assembléia Legislativa do Estado da Parahyba: 1926;

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Capelinha N. S. do Perpétuo Socorro

Capelinha (2012) Um dos lugares mais belos e importantes do nosso município é a “Capelinha” dedicada a Nossa Senhora do Perpétuo do Socorro. Este obelisco fica sob um imenso lagedo de pedras, localizado no bairro “Beleza dos Campos”, cuja entrada se dá pela Rua Barão do Rio Branco. A pequena capela está erigida sob um imenso lajedo, denominado pelos indígenas de Araçá ou Araxá, que na língua tupi significa “ lugar onde primeiro se avista o sol ”. O local em tempos remotos foi morada dos Índios Banabuyés e o Marinheiro Barbosa construiu ali a primeira casa de que se tem notícia no município, ainda no Século XVIII. Consta que na década de 20 houve um grande surto de cólera, causando uma verdadeira pandemia. Dona Esther, esposa do Ex-prefeito Manuel Rodrigues de Oliveira, teria feito uma promessa e preconizado o fim daquele mal.  Alcançada a graça, fez construir aquele símbolo de religiosidade e devoção. Dom Adauto Aurélio de Miranda Henriques, Bispo da Paraíba à ...

A menor capela do mundo fica em Esperança/PB

A Capelinha. Foto: Maria Júlia Oliveira A Capela de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro está erigida sob um imenso lajedo, denominado pelos indígenas de Araçá ou Araxá, que na língua tupi significa " lugar onde primeiro se avista o sol ". O local em tempos remotos foi morada dos Índios Banabuyés e o Marinheiro Barbosa construiu ali a primeira casa de que se tem notícia no município, ainda no Século XVIII. Diz a história que no final do século passado houve um grande surto de cólera causando uma verdadeira pandemia. Dona Esther (Niná) Rodrigues, esposa do Ex-prefeito Manuel Rodrigues de Oliveira (1925/29), teria feito uma promessa e preconizado o fim daquele mal. Alcançada a graça, fez construir aquele símbolo de religiosidade e devoção. Dom Adauto Aurélio de Miranda Henriques, Bispo da Paraíba à época, reconheceu a graça e concedeu as bênçãos ao monumento que foi inaugurado pelo Padre José Borges em 1º de janeiro de 1925. A pequena capela está erigida no bairro da Bele...

Zé-Poema

  No último sábado, por volta das 20 horas, folheando um dos livros de José Bezerra Cavalcante (Baú de Lavras: 2009) me veio a inspiração para compor um poema. É simplório como a maioria dos que escrevo, porém cheio de emoção. O sentimento aflora nos meus versos. Peguei a caneta e me pus a compor. De início, seria uma homenagem àquele autor; mas no meio do caminho, foram três os homenageados: Padre Zé Coutinho, o escritor José Bezerra (Geração ’59) e José Américo (Sem me rir, sem chorar). E outros Zés que são uma raridade. Eis o poema que produzi naquela noite. Zé-Poema Há Zé pra todo lado (dizer me convém) Zé de cima, Zé de baixo, Zé do Prado...   Zé de Tica, Zé de Lica Zé de Licinho! Zé, de Pedro e Rita, Zé Coitinho!   Esse foi grande padre Falava mansinho: Uma esmola, esmola Para os meus filhinhos!   Bezerra foi outro Zé Poeta também; Como todo Zé Um entre cem.   Zé da velha geração Dos poetas de 59’ Esse “Z...

Ruas tradicionais de Esperança-PB

Silvino Olavo escreveu que Esperança tinha um “ beiral de casas brancas e baixinhas ” (Retorno: Cysne, 1924). Naquela época, a cidade se resumia a poucas ruas em torno do “ largo da matriz ”. Algumas delas, por tradição, ainda conservam seus nomes populares que o tempo não consegue apagar , saiba quais. A sabedoria popular batizou algumas ruas da nossa cidade e muitos dos nomes tem uma razão de ser. A título de curiosidade citemos: Rua do Sertão : rua Dr. Solon de Lucena, era o caminho para o Sertão. Rua Nova: rua Presidente João Pessoa, porque era mais nova que a Solon de Lucena. Rua do Boi: rua Senador Epitácio Pessoa, por ela passavam as boiadas para o brejo. Rua de Areia: rua Antenor Navarro, era caminho para a cidade de Areia. Rua Chã da Bala : Avenida Manuel Rodrigues de Oliveira, ali se registrou um grande tiroteio. Rua de Baixo : rua Silvino Olavo da Costa, por ter casas baixas, onde a residência de nº 60 ainda resiste ao tempo. Rua da Lagoa : rua Joaquim Santigao, devido ao...

Esperança, cidade admirável (por Cristino Pimentel)

  Extraímos do jornal “O Norte” um texto de Cristino Pimentel, que era cunhado de Epaminondas Câmara, por ocasião de uma de suas visitas ao Cemitério “Nossa Senhora do Carmo” em Esperança-PB, na data de finados ao túmulo da família. Na oportunidade, também comenta sobre a festa da padroeira que à época era bem frequentada em nosso município. Vejamos a impressão do escritor campinense, com o título de “ Esperança, cidade admirável ”: “Quando dei a publicidade uma crônica sobre a alegre cidade de Esperança, tive que me reportar ao estado desolador do seu cemiteriozinho, - ainda com aspecto de “quadrado” de vila atrasada – e sugeri que o Prefeito dali devia, pelo menos, erguer o cruzeiro santo que o tempo impiedoso roeu e o deitou por terra, estando os pedaços da madeira apodrecida servindo de entulho na aléa principal. O meu grito amigo não foi ouvido, e parece-me que estou a escutar a censura ao gesto: “enxerido, tu tens nada que ver com a casa alheia, quando na tua o Prefeito t...