Silvino
Olavo escreveu em 1927 que Esperança tinha um “beiral de casas brancas e
baixinhas [1]”. Naquela época, poucas eram as ruas que constituíam o município, as
quais ganharam nomes populares que resistem ao tempo e vão sendo lembradas
pelas novas gerações.
A
título de curiosidade citemos:
Rua
do Sertão: rua Dr. Solon de Lucena, era o caminho para o Sertão.
Rua
Nova: rua Presidente João Pessoa, porque era mais nova que a Solon de Lucena.
Rua
do Boi: rua Senador Epitácio Pessoa, por ela passavam as boiadas para o brejo.
Rua
de Areia: rua Antenor Navarro, era caminho para a cidade de Areia.
Rua
Chã da Bala: Avenida Manuel Rodrigues de Oliveira, ali se registrou um grande
tiroteio.
Rua
de Baixo: rua Silvino Olavo da Costa, por ter casas baixas, onde a de nº 60
ainda resiste ao tempo.
Rua
da Lagoa: rua Joaquim Santigao, devido ao extinto Açude Banabuié.
Rua
Paroquial: rua Monsenhor Severiano, sediava a Casa Paroquial.
Rua
da Sambra: rua Sebastião Araújo, onde funcionava uma beneficiadora de algodão e
sisal.
Rua
do Cemitério ou Campo Santo: rua Joaquim Virgolino da Silva, devido as
proximidades com o Cemitério Público.
Valorizando
a prata da casa muitos esperancenses foram homenageados com denominações de
ruas, entre eles: Adielson de Assis Alves (Desportista); Antônio Carolino
Delgado (político, ex-Presidente da OAB/PB); Antônio Coêlho Sobrinho
(político); Dr. Manoel Cabral (Médico); Elisiário Costa (Desportista); Isaias
Nogueira dos Santos (Político); João Mendes (Farmacêutico); José Ramalho da
Costa (Comerciante, Ex-presidente do América); Pedro Mendes de Andrade
(Farmacêutico); Severino de Alcântara Torres (Agente Fiscal); Severino de Assis
Nascimento (Seu Tatá, comerciante), Teotônio Tertuliano da Costa (Político)
entre outros.
Rau
Ferreira
[1] Retorno
(soneto) – Sombra Iluminada, Rio de Janeiro/RJ: 1927.
Referências:
- “Livro do
Município de Esperança”, Ed. Unigraf, 1985, p. 56.
- Legislação
Municipal que dá denominação de Ruas, Praças e Travessas, com relação nominal
dos homenageados esperancenses e outros; de autoria de João Batista Bastos,
2009.
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