Você já ouviu falar no “Sítio Cruzeta”, não? Mas em Riacho Fundo, terra da Boneca Esperança, com certeza!
Bem, este era o nome antigo da Comunidade, e isto se devia a uma encruzilhada que existia ali. A mudança do nome ocorreu durante uma forte tempestade. Muitas pessoas se encontravam na missa e ficaram sem poder voltar para as suas casas devido a uma forte correnteza de água que se formou, acabando com as estradas. O pároco vendo aquela situação, sugeriu o nome de “Riacho Fundo”, pois nas proximidades havia um riacho que ficou completamente cheio com a vasante.
A primeira casa construída pertencia a Pedro Mangueira. Na lateral daquela residência tem uma garagem que já funcionou como escola. Hoje está bastante desenvolvida. Várias pessoas passaram a morar na localidade, fixando suas casas. Em seguida, a administração municipal dotou de infraestrutura o povoado, construíndo a escola, um posto de saúde e fazendo o calçamento.
Ali também encontramos a “Casa da Boneca Esperança”, especializada na confecção destas boneca de pano tão especial para os moradores.
O Padroeiro de Riacho Fundo é São Pedro, devido a uns azulejos que formavam a imagem do santo e que foram trazidos do Rio de Janeiro por seu Francisco Elói. A festa é comemorada no dia 29 de junho, dia dedicado ao santo.
O terreno para a construção da Igreja foi doado por Abel Barbosa de Souza, um morador da localidade. E o padre que celebrou a primeira missa foi Dom Manuel Palmeira.
Ele também doou o terreno para a construção da escola em 1974. A primeira professora a lecionar naquela unidade foi Hosana Matias e a diretora era Maria da Paz Basílio de Lima.
Mas antes, quando a escola funcionou na garagem, ensinaram Filomena Maria dos Santos e Antonia Guedes.
No Sítio Riacho Fundo moram cerca de oitenta e três famílias, que praticam agricultura de subsistência. Muitas delas se beneficiam do artesanato.
A tradição das bonecas começou com as irmãs Maria do Socorro e Aderita da Conceição, que aprenderam com a tia Maria Vicença a arte de fazer bonecas a partir de retalhos de pano.
Por muito tempo elas produziram as bonecas desconhecendo o seu destino. Não sabiam elas que existia um mercado próprio para aquela arte e que era bem valorizada nas cidades e feiras onde eram expostas. Existia uma senhora em Areal, que adquiria a produção em troca de mercadorias (alimentos) e algum dinheiro.
Até que em 1999 foram descobertas pela senhora Maria do Carmo Gomes, conhecida por “Macao”. Esta consultora da Comunidade Solidária, veio de Brasília para conhecer as artesãs, acompanhada do artista popular Geo de Oliveira e Ednalva Oliveira, proprietários da loja “Banguê”, de João Pessoa.
Com o desenvolvimento do “Projeto Brinquedos do Agreste Paraibano”, uma parceria da Comunidade Solidária, do SEBRAE e da SUDENE, é que as técnicas de criação da boneca foram aprimoradas e repassadas para outras pessoas, ganhando um visual mais atraente e conquistando seu espaço mercadológico.
Hoje a “Boneca Esperança” conta com uma produção de mil unidade, que são vendidas para hotéis de Campina Grande, João Pessoa, Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo. Elas também já participaram de uma exposição na feira Mundial de Hannover, na Alemanhã.
A artesãs se reunem em sua sede própria, a “Casa da Boneca Esperança”, localizada na Comunidade de Riacho Fundo, onde também ficam expostos seus trabalhos.
Elas formaram uma associação, garantindo emprego e renda para vários moradores com a comercialização das bonecas de pano, que tanto nos orgulham.
No detalhe da foto, vemos a capela de Riacho Fundo.
Rau Ferreira
Bem, este era o nome antigo da Comunidade, e isto se devia a uma encruzilhada que existia ali. A mudança do nome ocorreu durante uma forte tempestade. Muitas pessoas se encontravam na missa e ficaram sem poder voltar para as suas casas devido a uma forte correnteza de água que se formou, acabando com as estradas. O pároco vendo aquela situação, sugeriu o nome de “Riacho Fundo”, pois nas proximidades havia um riacho que ficou completamente cheio com a vasante.
A primeira casa construída pertencia a Pedro Mangueira. Na lateral daquela residência tem uma garagem que já funcionou como escola. Hoje está bastante desenvolvida. Várias pessoas passaram a morar na localidade, fixando suas casas. Em seguida, a administração municipal dotou de infraestrutura o povoado, construíndo a escola, um posto de saúde e fazendo o calçamento.
Ali também encontramos a “Casa da Boneca Esperança”, especializada na confecção destas boneca de pano tão especial para os moradores.
O Padroeiro de Riacho Fundo é São Pedro, devido a uns azulejos que formavam a imagem do santo e que foram trazidos do Rio de Janeiro por seu Francisco Elói. A festa é comemorada no dia 29 de junho, dia dedicado ao santo.
O terreno para a construção da Igreja foi doado por Abel Barbosa de Souza, um morador da localidade. E o padre que celebrou a primeira missa foi Dom Manuel Palmeira.
Ele também doou o terreno para a construção da escola em 1974. A primeira professora a lecionar naquela unidade foi Hosana Matias e a diretora era Maria da Paz Basílio de Lima.
Mas antes, quando a escola funcionou na garagem, ensinaram Filomena Maria dos Santos e Antonia Guedes.
No Sítio Riacho Fundo moram cerca de oitenta e três famílias, que praticam agricultura de subsistência. Muitas delas se beneficiam do artesanato.
A tradição das bonecas começou com as irmãs Maria do Socorro e Aderita da Conceição, que aprenderam com a tia Maria Vicença a arte de fazer bonecas a partir de retalhos de pano.
Por muito tempo elas produziram as bonecas desconhecendo o seu destino. Não sabiam elas que existia um mercado próprio para aquela arte e que era bem valorizada nas cidades e feiras onde eram expostas. Existia uma senhora em Areal, que adquiria a produção em troca de mercadorias (alimentos) e algum dinheiro.
Até que em 1999 foram descobertas pela senhora Maria do Carmo Gomes, conhecida por “Macao”. Esta consultora da Comunidade Solidária, veio de Brasília para conhecer as artesãs, acompanhada do artista popular Geo de Oliveira e Ednalva Oliveira, proprietários da loja “Banguê”, de João Pessoa.
Com o desenvolvimento do “Projeto Brinquedos do Agreste Paraibano”, uma parceria da Comunidade Solidária, do SEBRAE e da SUDENE, é que as técnicas de criação da boneca foram aprimoradas e repassadas para outras pessoas, ganhando um visual mais atraente e conquistando seu espaço mercadológico.
Hoje a “Boneca Esperança” conta com uma produção de mil unidade, que são vendidas para hotéis de Campina Grande, João Pessoa, Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo. Elas também já participaram de uma exposição na feira Mundial de Hannover, na Alemanhã.
A artesãs se reunem em sua sede própria, a “Casa da Boneca Esperança”, localizada na Comunidade de Riacho Fundo, onde também ficam expostos seus trabalhos.
Elas formaram uma associação, garantindo emprego e renda para vários moradores com a comercialização das bonecas de pano, que tanto nos orgulham.
No detalhe da foto, vemos a capela de Riacho Fundo.
Rau Ferreira
Fonte:
- Livro “Conheça Riacho Fundo”, de Edileuza Emídio Gonçalves e Lucilene Balbino Apolinário, Esperança/PB, 2000;
- Site: Ponto Solidário, texto “Boneca Esperança”
- Livro “Conheça Riacho Fundo”, de Edileuza Emídio Gonçalves e Lucilene Balbino Apolinário, Esperança/PB, 2000;
- Site: Ponto Solidário, texto “Boneca Esperança”
disponível em http://www.pontosolidario.org.br/boneca_esperanca.htm, acesso em 06/09/09;
Site: Portal do Governo, texto “Bonecas de pano encantam estrangeiros”
Site: Portal do Governo, texto “Bonecas de pano encantam estrangeiros”
Tive oportunidade de ir a Riacho fundo e fazer uma materia sobre a Boneca da Esperança! vale salientar que a Boneca da Esperança esteve na premiação de cannes na FRança. como? não sabe? foi feito uma cadeira chamada multidão com 300 bonecas para os ganhadores desse prêmio se sentarem e falarem. É um trabalho muito Bonito e vale a pena conferir!
ResponderExcluirCadeira dos Irmãos Campana ( https://www.institutocampana.org.br/)
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