José Morais (Chiclete) |
A história do futebol em Esperança tem início em 1919, com o “Epitácio
Pessoa F. C.”. A equipe esperancense homenageava, na época, o ex-presidente
brasileiro, único paraibano a assumir o maior posto do executivo. Comenta-se,
ainda, que o Soldado Melão trouxe uma “Bola de couro de onça pintada”, troféu
de guerra da Revolução Constitucionalista (1933). Desde então, grandes
futebolistas tem surgido nesta terra, a exemplo de Mafia, Piaba, Gilvan, Neide
etc. E encabeçando o rol dos melhores atletas, está “Chiclete” que é
desconhecido da nova geração.
José Morais nasceu em Esperança, filho do casal Severino Ramos
Morais e Maria Nicolau Costa. Ganhou o apelido de “Chiclete”, com o qual
ficou conhecido nos campos. O craque da pelota iniciou sua carreira na equipe juvenil
da Portuguesa de Cruz das Armas, na capital paraibana.
Passou também pelo Auto Esporte (1961) e vestiu a camisa do
Campinense Clube onde foi bicampeão paraibano (1961/62).
Partindo para o Rio compôs o time do Fluminense. Emprestado e
depois vendido pelo tricolor para a Portuguesa de Desportos/SP, por Cr$ 3
Milhões de cruzeiros (1963).
Na sua primeira partida, no dia 06 de outubro daquele ano, enfrentou
o Santos F.C. no Pacaembú, marcando o primeiro gol pela “Lusa” aos 23 minutos
do primeiro tento, sendo esta a única derrota do “Peixe” naquele campeonato.
Em 1964 jogou pelo “Mequinha”, em partidas amadoras.
Transferiu-se então para o Sport Clube de Recife (1963/64). Mas não
demorou muito para ser contratado pelo Vitória de Guimarães, de Lisboa/Portugal
(1965/66).
No Brasil, jogou a temporada de 1967 pelo “Galo da Borborema”.
Retornou à Portugal para defender as cores do Sporting de Lisboa,
conquistando o bicampeonato português; e as taças Tereza Herrera, Badajós e Montilla Moriles na Espanha.
Nos campos da Europa, segundo as nossas pesquisas, e tal como
consta do site do Treze e do Museu do Esporte Campinense, participou das equipes
portuguesas: Vitória de Setúbal, Esporte Marinho Clube, Esportivo de Nazaré, Atlético
Clube de Portugal, Nazareno, Clube Oriental e Vila Real onde encerraria sua
carreira de jogador, para iniciar a de técnico. Nesta função, dirigiu o
Ipiranga da Bahia (1976).
Há notícias de que teria jogado em Toronto, no Canadá, e no
Bessitas da Turquia. Foi ainda Supervisor do Treze de Campina Grande.
Formado em Direito pela Universidade Regional atuou em diversas
causas em defesa do Dentra/PB.
José Morais (Chiclete) faleceu em agosto de 2005.
Rau Ferreira
Fontes Utilizadas - Sites:
- http://jornaldagrandenatal.blogspot.com.br/2015/03/os-chicletes-do-futebol-no-ceara-rio.html,
todos com acesso nos dias 18 e 20/04/2016.
muito bem feita ente breviário biográfico sobre o nosso craque esperancense chicletes. Parabéns RAU FERREIRA a historiografia de ESPERANÇA lhe deve muito reconhecimento. Inácio Gonçalves de Souza
ResponderExcluirSabe dizer se ele faleceu em esperança? Se tem família na nossa terrinha ainda ,nossa gostei de mais da matéria show parabéns
ResponderExcluirMuito bom, pra dizer a verdade exelente, pois cita uma coisa que eu cobro em sites e blogs, o nome dos pais do atleta, pois assim sempre será um meio de homenagea-los.
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