Em nosso município, alguns criadores,
imbuídos pelo desejo de propiciar o engrandecimento da raça cavalar, organizaram um “prado”. As
corridas era organizadas por Alfredo Régis e tinham lugar na avenida que dava
saída para o sítio Timbaúba.
O local era plano e de relevo suave. As
disputas se davam em torno das argolinhas, em que os cavaleiros procuravam
acertar com seus bastões, e as famosas corridas de cavalos.
O “prado” ao mesmo tempo animava o comércio desses
animais servia ao propósito de animar o público. E apesar de não ter uma
organização regular, registrava muitos freqüentadores que ariscavam seus
palpites e realizavam apostas, e também proprietários rurais a ofertar
vantajosos prêmios, desejosos ainda por adquirir os melhores cavalos da cidade.
Os cavalos tinham nomes curiosos, como
“sabiá”, “gavião”, “mimoso”, e em geral ressaltavam uma qualidade do animal ou
homenageavam figuras da natureza.
Outro detalhe é que, no local onde se
realizavam tais eventos, acorriam alguns moradores e, no seu entorno,
formava-se um arruado que depois se denominou de “rua do Prado”.
Mais tarde foi construído no local a cadeia
pública, e esta urbe ficou conhecida, também, com o nome de “rua da Cadeia”.
Finalmente, em 1976, por força da Lei 331, de 08 de setembro, foi oficialmente
inaugurada com o nome de rua Alfredo Régis, em homenagem aquele que tanto
incentivou o prado.
Rau Ferreira
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