Pular para o conteúdo principal

A menor capela do mundo fica em Esperança/PB


A Capelinha. Foto: Maria Júlia Oliveira





Segundo imagens da época (2008), a Capelinha seria branca; também observei umas fotos antigas, e em todas elas, prevalece o branco na pintura. 
Quando da reforma, o monge pintou as portas de marrom conhaque, supomos que, ao retirar as diversas camadas, tenha-se chegado a essa coloração. Porém, o mais provável é que, quando da construção (1925) tenha-se optado pela madeira envernizada, e com o passar dos anos, foram pintando devido o desbotamento.

















Comentários

  1. Que Maravilha.
    Meu Perpétuo Socorro.
    Rogai 'a Deus por n'os.

    ResponderExcluir
  2. Linda esta narrativa historica. Fiquei emocionado , Quantas vezes estive ai com o Padre Palmeira , lhe ajudando em seus oficios paraquiais , e depois visitando curtindo sua beleza e também namorando muito sentado nestas pedras e admirando a sua beleza e a vista do açude e da cidade . Gratas lembranças e saudades. Agora conheço bem mais este pequeno monumento , mais que representa muito para mim e para todos aqueles que conhecem este lindo lugar. Parabenizo todos os que me deram a oportunidade de rever e conhecer melhor a historia linda da CAPELINHA ;

    ResponderExcluir
  3. Maravilhoso... venho matutando um cordel sobre a menor praça do mundo. Sabia que suspeito de uma das nossas!

    ResponderExcluir
  4. C49-246: Esperança ainda tem 3
    (A menor Pracinha do mundo)
    I
    Uma nota de esperteza
    Quando Esperança menor
    Um ato de camaradagem
    Acontece sem maior
    Alardeado ou grita.
    Não se sabe se a dita
    Causa espanto ao derredor.
    II
    Promessa de campanha
    No acordo eleitoral
    Um lote de terra boa
    Seria providencial
    Pra começar um negócio
    Para se sair do ócio...
    Até hoje isso é legal.
    III
    O terreno era grande
    Para uma praça nova
    Mas um pedaço seria
    Palavra que se comprova
    Assim surgiria o auto
    Da pracinha Dom Adauto...
    Seus atores já na cova.
    IV
    E um deles me confessou
    Que atendia ao que clama
    Que, ao apelo do povo,
    Cede e se proclama
    Doa ao correligionário
    O terreno milionário
    E o que sobrou se chama:
    V
    Praça Dom Adauto
    Pedaço de entroncamento
    Um posto de combustível
    Fez o seu acercamento.
    Hoje é ponto de parada
    Pra condução esperada
    E disso não se vê lamento.
    VI
    A legislação se muda
    O mundo vive de voltas
    O espaço envelheceu
    Já não é parte das cotas
    Pode ser (re)aproveitado
    Um bem público retomado
    Arquitetura da marmota!
    VII
    A menor praça do mundo
    Me arvoro a titulação
    Quem achar que outra é
    Aceito a contestação:
    Sem um forte argumento
    Já que em seu pensamento
    Eu provoquei reflexão.

    Evaldo Pedro da Costa Brasil
    (Em 04 de novembro de 2023)

    ResponderExcluir
  5. C49-258: Esperança ainda tem 3
    (A menor Pracinha do mundo)
    I
    Uma nota de esperteza
    Quando Esperança menor
    Um ato de camaradagem
    Acontece sem maior
    Alardeado ou grita.
    Não se sabe se a dita
    Causa espanto ao derredor.
    II
    Promessa de campanha
    No acordo eleitoral
    Um lote de terra boa
    Seria providencial
    Pra começar um negócio
    Para se sair do ócio...
    Até hoje isso é legal.
    III
    O terreno era grande
    Para uma praça nova
    Mas um pedaço seria
    Palavra que se comprova
    Assim surgiria o auto
    Da pracinha Dom Adauto...
    Seus atores já na cova.
    IV
    E um deles me confessou
    Que atendia ao que clama
    Que, ao apelo do povo,
    Cede e se proclama
    Doa ao correligionário
    O terreno milionário
    E o que sobrou se chama:
    V
    Praça Dom Adauto
    Pedaço de entroncamento
    Um posto de combustível
    Fez o seu acercamento.
    Hoje é ponto de parada
    Pra condução esperada
    E disso não se vê lamento.
    VI
    A legislação se muda
    O mundo vive de voltas
    O espaço envelheceu
    Já não é parte das cotas
    Pode ser (re)aproveitado
    Um bem público retomado
    Arquitetura da marmota!
    VII
    A menor praça do mundo
    Me arvoro a titulação
    Quem achar que outra é
    Aceito a contestação:
    Sem um forte argumento
    Já que em seu pensamento
    Eu provoquei reflexão.

    Evaldo Pedro da Costa Brasil
    (Em 04 de novembro de 2023)

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Obrigado pelo seu comentário! A sua participação é muito importante para a construção de nossa história.

Postagens mais visitadas deste blog

Algumas histórias de Esperança, por Odaildo Taveira

“Existia em Esperança – uma coisa muito interessante, pra juventude tomar conhecimento – aqui em frente, onde havia uma loja, morava seu Joaquim Soldado; ele tem um filho que é seu Zé Soldado, ele tá com 95 anos. E seu Joaquim tinha um jumento, e ele ia sempre aqui para o Cabeço, no nosso município, vizinho a Pocinhos, e seu Joaquim vendia pão, vendia aliado, que eram uns biscoitos grandes assim, que as padarias não vendem mais, e seu Joaquim vendia um bocado de coias. Ele chegava nos trabalhadores do sítio e aí encostava a jumenta e os cabras só comendo, os trabalhadores, comendo, comendo e daí a pouco um pedaço, na hora de pagar, aí seu Joaquim, calado perguntou: - Tu comeu, quanto? E o cabra respondeu: - Eu comi dois. - E você? Dizendo com outro. - Eu só comi um, respondeu. Aí seu Joaquim escutava tudinho e puxava um crucifico assim de uns 40 cm e dizia: tu jura? Tu jura? Eu sei que eles tinham que dizer a verdade. São algumas figuras folclóricas da cidade de Esperan...

Magna Celi, escritora e poetisa

Esperança pode não ser uma cidade de leitores, mas certamente é um município de grandes escritores. Na velha guarda, encontra-se o poeta Silvino Olavo, e mais recente, a escritora e poetisa Magna Celi. Filha do casal Maria Duarte e José Meira Barbosa; irmã do Dr. João Bosco, Benigna, Graça Meira e Paula Francinete. Casada com o eminente Professor Francelino Soares de Souza, que assina uma coluna nesse jornal aos domingos; ela tem se destacado com inúmeras publicações. Graduada em letras pela UPFB, Mestra em Literatura Brasileira e com especialização em língua vernácula inglesa. Estreou nas letras em 1982, com “Caminhos e Descaminhos”. Desde então têm inscrito o seu nome entre os grandes nomes da poesia paraibana. É ela mesma quem nos fala sobre as suas origens: “Nasci na cidade de Esperança, brejo paraibano, de clima frio, chamada, no princípio de sua fundação, de Banabuié. Aconteceu na rua da Areia, nº 70. Fui batizada pelo Padre João Honório, na Igreja Nossa Senhora do Bom ...

Esperança: fatos da política em 1933

1933 : 04 de janeiro, o juiz preparador das eleições envia ao TRE telegrama informando o recebimento da circular sobre a consulta se deveria aceitar títulos eleitorais do antigo alistamento como prova de idade.   1933 : 31 de maio, O desembargador Souto Maior, com a palavra, declara que lhe fora distribuído um recurso referente à secção de Esperança e, como a lista dos eleitores está omissa, pede para que seja requisitado o livro de inscrição dos eleitores daquele termo, a fim de relatar o processo. O Tribunal resolve, por unanimidade, requisitar, ao respectivo cartório, o aludido livro. 1933 : 03 de junho, o sr. Presidente comunica aos seus pares que o livro de inscrição dos eleitores do município de Esperança, requisitado, por solicitação do desembargador Souto Maior, ainda não foi remetido, pelo respectivo cartório. 1933 : 07 de junho, o sr. Presidente comunica aos seus pares haver a Secretaria recebido o livro de inscrição de eleitores do município de Esperança, há dias r...

A Energia no Município de Esperança

A energia elétrica gerada pela CHESF chegou na Paraíba em 1956, sendo beneficiadas, inicialmente, João Pessoa, Campina Grande e Itabaiana. As linhas e subestações de 69 KV eram construídas e operadas pela companhia. No município de Esperança, este benefício chegou em 1959. Nessa mesma época, também foram contempladas Alagoa Nova, Alagoinha, Areia, Guarabira, Mamanguape e Remígio. Não podemos nos esquecer que, antes da chegada das linhas elétrica existia motores que produziam energia, estes porém eram de propriedade particular. Uma dessas estações funcionava em um galpão-garagem por trás do Banco do Brasil. O sistema consistia em um motor a óleo que fornecia luz para as principais ruas. As empresas de “força e luz” recebiam contrapartida do município para funcionar até às 22 horas e só veio atender o horário integral a partir de setembro de 1949. Um novo motor elétrico com potência de 200 HP foi instalado em 1952, por iniciativa do prefeito Francisco Bezerra, destinado a melhorar o ...

Severino Costa e sua harpa "pianeira"

Severino Cândido Costa era “carapina”, e exercia esse ofício na pequena cidade de Esperança, porém sua grande paixão era a música. Conta-se que nas horas de folga dedilhava a sua viola com o pensamento distante, pensando em inventar um instrumento que, nem ele mesmo, sabia que existia. Certo dia, deparou-se com a gravura de uma harpa e, a partir de então, tudo passou a fazer sentido, pois era este instrumento que imaginara. Porém, o moço tinha um espírito inventivo e decidiu reinventá-la. Passou a procurar no comércio local as peças para a sua construção, porém não as encontrando fez uso do que encontrava. Com os “cobrinhos do minguado salário” foi adquirindo peças velhas de carro, de bicicleta e tudo o mais que poderia ser aproveitado. Juntou tudo e criou a sua “harpa pianeira”, como fora batizada. A coisa ficou meia esquisita, mas era funcional, como registrou a Revista do Globo: “Era um instrumento híbrido, meio veículo, meio arco de índio: uma chapa de ferro em forma de arc...