Silvino Olavo – Sol - nasceu na Lagoa do Açude em 1897. Fora o primogênito de vinte irmãos, dos quais muitos deles tiveram morte prematura, episódio retratado em um de seus poemas – vinte punhais sem jóias de alfazema / cravados n’alma dos meus pais cristãos! – (Dó, Sombra Iluminada: 1927). Ainda neste ano foi batizado na Igreja do Bom Conselho, na antiga Vila de Esperança. Em 1915 sua família se muda para esta cidade, tendo seu pai construído um solar próximo à Matriz. Na escola, em Esperança, tivera o primeiro contato com as letras e a oratória, sendo requisitado para saudar os mestres e visitantes. A poesia, nessa época, lhe tocara o coração, talvez motivado pelas cantorias e cordéis que ouvia no recesso familiar. E é o próprio Silvino que nos diz: “ Em casa de meu avô era matéria obrigatória de serões a leitura desse folhetos em que se pagavam em justas, ao som da viola, esses improvisadores geniais, sempre ciosos da sua força satírica diante do adversário, em jamais se confessare...
Cidade. Esperança. Parahyba. Brasil.