O que dizer de Joseilton
Belarmino... que o conheci tão de perto, participei de programas radiofônicos e
fui seu primeiro entrevistado na TV/Revista acerca do livro Silvino Olavo? O
que dizer de uma figura carismática e simples? O que dizer de um excelente
profissional, abnegado e responsável? O que dizer de sua passagem por esse
mundo, no auge de seus 36 anos de idade? O que dizer de alguém desejoso em
passar num concurso público e ingressar no mundo jurídica?
Tudo aconteceu muito rápido e
ainda não é difícil de entender. Joseilton em sua carreira meteórica cativou o
público jovem e conquistou o respeito de muitos políticos calejados. Com um
jornalismo inovador, deu voz ao povo e mudou – de certa forma – a maneira de
pensar e agir de muita gente. Todos paravam para ouvi-lo ao meio dia e com todo
bom formador de opinião, tinha os seus seguidores.
Quis muitas vezes entrevistá-lo
para o BlogHE, mas ele sempre se esquivava com uma desculpa ou outra. Talvez
não se sentisse confortável estando do outro lado do microfone ou quisesse
manter o ar um de mistério em torno de sua figura emblemática.
Fez um jornalismo a meu ver dissociado
da bancada e da academia, um jornalismo puro, sério e empolgante. E também foi
professor, ensinando uma garotada que ingressava na radiocomunicação e que hoje
ganha a vida na notícia.
Não, Joseilton não morreu. Os
ícones nunca morrem! Serão sempre exemplos para outras gerações. Mas nunca
haverá outro igual, assim como não mais teremos um Ayrton Senna.
Para aqueles que crêem no Deus
vivo como este modesto escritor tenha a certeza que iremos nos encontrar lá no
céu.
E qual a alegria maior ao vê-lo
de caneta e bloquinho na mão a indagar-nos quais as notícias da terra para
apresentar o seu já universalmente conhecido programa “Jornal da Vida Eterna”.
Descanse em paz, meu amigo.
Rau Ferreira
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