Edificada
em 1925 para dar suporte à emancipação política do município e criação do termo
judiciário, a cadeia de Esperança apresentava uma arquitetura colonial com
paredes grossas e largas de tijolos crus, grades de ferro e piso de pedras. Constituída
de um só pavimento, com algumas celas em redor e um pátio ao centro, ficava bem
distante do centro urbano. Na época o enclaustro sequer era murado, o que só
veio a construir anos mais tarde.
O
local era chamado de “rua da Lagoa” –
em razão de abrigar um reservatório natural de águas, que faziam algumas poças
no inverno; ou, “rua do Prado”, pois
ali se praticavam as corridas de cavalos organizadas por Alfredo Régis.
Oficialmente
foi inaugurada em 1926, após a nomeação do primeiro delegado Sr. Inácio
Rodrigues de Oliveira. Contudo, há notícias de que, no ano anterior, abrigava
homens temidos da região, como Militão Patrício que assassinou Manoel Balbino
Pereira nas Alagoas (atual Remígio).
Ao
longo dos anos foram feitas diversas reformas, mas à altura do telhado
permanecem as linhas arquitetônicas originais. E mais recentemente, com o
empenho dos agentes penitenciários e apoio da empresa Ferro Ferragens e
Prefeitura Municipal, foram realizados trabalhos de restauração das paredes,
pintura e limpeza em geral, que contou com a mão de obra dos próprios detentos.
Rau Ferreira
Referência:
- ANDRADE
NOTÍCIAS, Blog. Cadeia de Esperança de
cara nova. Disponível em http://www.andradenoticias.com.
Post de 06/06/2012.
- ESPERANÇA, Livro
do Município de. Ed. Unigraf. Esperança/PB: 1985.
- SERAFIM,
Péricles Vitório. Remígio – Brejos e
carascais. Editora Universitária. João Pessoa/PB: 1992.
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