A cidade de Esperança ainda possui um importante acervo predial das
décadas de 20 à 40, a exemplo dos casarões da rua Manuel Rodrigues. Mas aos
poucos esta realidade vem mudando. Alguns
prédios têm sido reformados em detrimento do nosso patrimônio cultural.
Citemos o edifício da antiga Farmácia S. Pedro, onde funcionou a farmácia
de seu Nelson (ver foto). Por muitos anos esta construção manteve intactas as
características arquitetônicas originais de sua época. Uma reforma, porém alterou
substancialmente este imóvel.
Mas este caso não é o único, a residência do nosso primeiro prefeito e o
Cine São José foi demolida para abrigar uma agência bancária.
É preciso uma política
que resguarde esta arquitetura; o tombamento pode ser a solução. A medida
inclusive é constitucional e totalmente viável desde que haja catalogação e uma
lei que assegure o embargo numa eventual descaracterização.
É importante frisar que
o fato de se tombar um imóvel não impede outros gravames como o penhor e a
hipoteca, e ainda garante ao proprietário o direito de recorrer ao poder
público para a conservação de sua propriedade quando necessário.
Rau Ferreira
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