CORDEL 49-182 | ACRÓSTICO-1
Silvino Olavo da Costa, Poeta de Cisnes e Sombra
Iluminada
I
Silvino Olavo da Costa
Ilustre filho de Esperança
Levou uma vida ativa
Verificada em lembrança
Indício de uma peleja
No sonho que se almeja
Onde a vista lhe alcança.
II
O poeta dos cisnes
Levou curta vida ativa
Aventurou-se na Capital
Vislumbrando a formação
O apetite parnaso-cultural.
III
Diria de Esperança
A amada “Lírio Verde”.
IV
Caminhou de lá pra diante
O embaixador alvissareiro
Saltando de “João Pessoa”
Trilhando o Rio de Janeiro
Ao Direito em que ressoa.
V
Poemas plumas e sonetos
O menino nos brindou
Enterrou a filha infeliz
Tristezura, muita dor
A que mais bem lhe quis...
VI
Diria de sua casa
Estribilho de andorinhas...
VII
Coautor de independência
Indomável por sua terra
Seria guerreiro libertador
Não teria a mesma sorte
Em desgraça assim quedou
Ser vivendo em quase morte.
VIII
Enclausurou-se na insânia...
IX
Seria medianeiro
O poeta, o pensador?
Mal compreendido
Beatismo lhe pegou?
Rara mente com lampejos
Ainda assim nos brindou:
X
Iluminou aos cadinhos
Lida de novos valores
Um poeta em transgressão
Ministrou à geração
Indicando bom caminho
Nau de esperanças mortas
Atravessando o burburinho
Da plateia em gargalhadas
Ao caminhante sozinho.
Evaldo Pedro
da Costa Brasil
(Esperança,
09 de dezembro de 2014)
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