Epaminondas Câmara |
O escritor
Epaminondas Câmara nasceu em Esperança no dia 04 de junho de 1900, sendo filho
do casal Horácio de Arruda Câmara e Idalgisa Sobreira Câmara. Nesta cidade,
aprendeu as primeiras letras com a professora Maria Sobreira onde viveu até
1910. Em seguida, mudou-se com a família para Taperoá, e em 1920 passa a
residir em Campina Grande, onde se radica, trabalha e morre.
Não frequentou
escolas ou colégio regulares, mas aprendeu gramática com o professor Clementino
Procópio e noções de contabilidade com Renato Alencar. Os conhecimentos
contábeis lhe valeram um emprego no Banco Auxiliar do povo.
Após deixar o
banco desloca-se para o Rio de Janeiro, onde funda um escritório de
Representações e Corretagens, o insucesso o trouxe de volta a Campina Grande e
aqui estabelece, em parceria com o cunhado José Costa, o armazém Costa &
Cia, comércio atacadista de miudezas e armarinho.
Casado com sua
prima Isaura Gameiro (Isaura Câmara), não teve filhos. Homem íntegro, católico
fervoroso como sua mãe. Possuidor de uma alma doce e elevado espírito moral,
Epaminondas dedicou-se por muito tempo a sua formação moral.
Ajudou a fundar
algumas paróquias e Associação dos Moços Católicos, na cidade de Campina Grande
(1929), assumindo a Vice-presidência da entidade em novembro de 1934.
Participou igualmente da criação da revista mensal “Idade Nova” em 1937.
No dia 24 de
fevereiro de 1945, seu nome foi apresentado à Academia Paraibana de Letras,
sendo eleito no dia 17 de março primeiro sucessor da Cadeira 18. Tomou posse no
dia 21 de julho daquele ano, recebido com um caloroso discurso do acadêmico
Hortênsio de Souza Ribeiro.
Na Paraíba,
descobriu a chamada “Civilização da Farinha”, no período em que os
colonizadores da Paraíba praticavam uma agricultura de subsistência e de
escambo, exportando o excedente da farinha para o Sertão.
Epaminondas
Câmara faleceu às duas e meia da tarde do dia 28 de abril de 1958. Os seus
restos mortais foram transladados para o Cemitério Nossa Senhora do Carmo, em
Esperança, onde se encontra o túmulo da família.
Em Campina
Grande, uma das ruas do Bairro Catolé foi denominada em sua homenagem.
Rau Ferreira
Referências:
- PIMENTEL, Cristiano. Mais um mergulho
na história campinense. Academia de Letras da Campina Grande, Núcleo Cultural
Português. Ed. Caravela: 2001, p. 37/38;
- CÂMARA, Epaminondas. Evolução do
catolicismo na Paraíba: Aos 500 anos da descoberta do Brasil. Prefeitura
Municipal de Campina Grande, Secretaria de Educação: 2000, p. 02 e 11;
- SOARES, Antônio. Autores Parahybanos
99. Ed. Caravela: 1999, p. 19;
- Academia Paraibana de Letras:
Acadêmicos, disponível em: http://www.aplpb.com.br;
- Wikipédia: Alagoa Nova, disponível em: http://pt.wikipedia.org;
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