Pular para o conteúdo principal

Esperança e sua história



Os nativos antigos do território de Esperança foram os índios cariris, da tribo Banabuyé. E por esse motivo o primeiro nome do primeiro povoado foi Banabuié.
Outro nome que a cidade recebeu foi Boa Esperança. Esperança foi emancipada em 1 de dezembro de 1925, desmembrada do município de Alagoa Nova. O primeiro gestor do município foi Manoel Rodrigues de Olivieira e Teotônio Thertuliano da Costa foi o seu vice-prefeito.
Clic no título da postagem e saiba mais...


São símbolos de Esperança: O Brasão Municipal, a Bandeira e o Hino Municipal. A letra do Hino é de autoria de Vitória Régia Côelho Paulino da Silva e música de João Veríssimo.
As cores da Bandeira são branco e verde. O verde simboliza a Esperança e o branco significa a Paz, a amizade, o trabalho, a pureza, a prosperidade e a religiosidade. A coroa mural com quatro torres de prata é o símbolo da cidade. Existe um listel de branco com tons esverdeados com a data da emancipação do município.
A paróquia foi criada no dia 20 de maio de 1908, desmembrada da Paróquia de Alagoa Nova por ato do Bispo da Paraíba Dom Adauto de Aurélio de Miranda Henriques, tendo ao comando o Padre Francisco Gonçalves de Almeida, nosso primeiro padre.
Posteriormente a pequena capela foi demolida e no mesmo local construiu-se a Igreja Matriz Nossa Senhora do Bom Conselho, como a conhecemos hoje. Com uma torre de 36 metros de altura e uma cruz de acrílico no alto, a igreja possui ainda um relógio e uma gruta de pedras de rosa, onde se vêem as imagens da Virgem de Lourdes e Santa Bernadete. Nesse local eram seputadas as pessoas importantes da cidade.
Alguns padres já fizeram parte da nossa paróquia. Os mais recentes foram os Pe. José de Assis Pereira (1992-2000) e Damião Ferreira da Silva (2000-2004), este último faleceu.
Atualmente quem dirige a nossa paróquia é Pe. José Alexandre Moreira de Macedo e Pe. João de Deus.
No detalhe da foto, Esperança como era vista em 1935.
Esta matéria foi publicada no site noticiaesperancense.com.br, em 19/12/2009.

Rau Ferreira

Fonte:
- Livro do Município de Esperança (n. 006/171), João Pessoa, Unigraf, 1985;
- Site: http://www.virgulino.com/;
- Comentários sobre Nossa Senhora do Bom Conselho: José Henriques da Rocha, 2008;
- Esperança, wikipédia (http//pt.wikipedia.org);
- Foto: arquivo pessoal.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Silvino Olavo e Mário de Andrade no interior da Paraíba (1929)

“O Turista Aprendiz” é um dos mais importantes livros de Mário de Andrade, há muito esgotado e reeditado em 2015, através do Projeto do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan. Os relatos de viagens registram manifestações culturais e religiosas coletadas pelo folclorista em todo o Brasil. Este “diário” escrito com humor elevado e recurso prosaico narra as inusitadas visitas de Mário ao Nordeste brasileiro. O seu iter inclui Estados como Alagoas, Rio Grande do Norte, Ceará, Pernambuco e Paraíba. Mário havia deixado o Rio em 3 dezembro de 1928. Embarcou no vapor “Manaus”, com destino ao Recife, onde permaneceu dois dias; e dali seguiu de trem para o Rio Grande do Norte, chegando dia 14 ao Tirol, bairro onde residia Câmara Cascudo (1898-1986), que foi um de seus companheiros de viagem nesse Estado, junto com o jornalista, poeta e crítico de arte Antônio Bento de Araújo Lima (1902-1988). O Álbum de Fotografias (Viagem ao Nordeste Brasileiro 1928-29), pertencen...

A menor capela do mundo fica em Esperança/PB

A Capelinha. Foto: Maria Júlia Oliveira A Capela de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro está erigida sob um imenso lajedo, denominado pelos indígenas de Araçá ou Araxá, que na língua tupi significa " lugar onde primeiro se avista o sol ". O local em tempos remotos foi morada dos Índios Banabuyés e o Marinheiro Barbosa construiu ali a primeira casa de que se tem notícia no município, ainda no Século XVIII. Diz a história que no final do século passado houve um grande surto de cólera causando uma verdadeira pandemia. Dona Esther (Niná) Rodrigues, esposa do Ex-prefeito Manuel Rodrigues de Oliveira (1925/29), teria feito uma promessa e preconizado o fim daquele mal. Alcançada a graça, fez construir aquele símbolo de religiosidade e devoção. Dom Adauto Aurélio de Miranda Henriques, Bispo da Paraíba à época, reconheceu a graça e concedeu as bênçãos ao monumento que foi inaugurado pelo Padre José Borges em 1º de janeiro de 1925. A pequena capela está erigida no bairro da Bele...

Antes que me esqueça: A Praça da Cultura

As minhas memórias em relação à “Praça da Cultura” remontam à 1980, quando eu ainda era estudante do ginasial e depois do ensino médio. A praça era o ponto de encontro do alunado, pois ficava próxima à biblioteca municipal e à Escola Paroquial (hoje Dom Palmeira) e era o caminho de acesso ao Colégio Estadual, facilitando o encontro na ida e na volta destes educandários. Quando se queria marcar uma reunião ou formar um grupo de estudos, aquele era sempre o ponto de referência. O público naquele tempo era essencialmente de estudantes, meninos e moças na faixa etária de oito à quinze anos. Na época a praça tinha um outro formato. Ela deixava fluir o tráfego de transporte de carros, motos, bicicletas... subindo pelo lado direito do CAOBE, passando em frente à escola e descendo na lateral onde ficava a biblioteca. A frequência àquele logradouro era diuturna, atraída também pelas barracas de lanche que vendiam cachorro-quente e refrigerante, pão na chapa ou misto quente, não tinha muita ...

Capelinha N. S. do Perpétuo Socorro

Capelinha (2012) Um dos lugares mais belos e importantes do nosso município é a “Capelinha” dedicada a Nossa Senhora do Perpétuo do Socorro. Este obelisco fica sob um imenso lagedo de pedras, localizado no bairro “Beleza dos Campos”, cuja entrada se dá pela Rua Barão do Rio Branco. A pequena capela está erigida sob um imenso lajedo, denominado pelos indígenas de Araçá ou Araxá, que na língua tupi significa “ lugar onde primeiro se avista o sol ”. O local em tempos remotos foi morada dos Índios Banabuyés e o Marinheiro Barbosa construiu ali a primeira casa de que se tem notícia no município, ainda no Século XVIII. Consta que na década de 20 houve um grande surto de cólera, causando uma verdadeira pandemia. Dona Esther, esposa do Ex-prefeito Manuel Rodrigues de Oliveira, teria feito uma promessa e preconizado o fim daquele mal.  Alcançada a graça, fez construir aquele símbolo de religiosidade e devoção. Dom Adauto Aurélio de Miranda Henriques, Bispo da Paraíba à ...

Clube CAOBE

O Centro Artístico Operário Beneficente de Esperança – CAOBE foi fundado em 16 de março de 1954. Ao longo de mais de meio século proporcionou lazer e descontração a toda sociedade esperancense. A sua primeira sede social foi em uma garagem alugada na antiga Praça da Bandeira (Praça José Pessoa Filho) onde hoje se situa o Batalhão da Polícia Militar. O sodalício foi idealizado por comerciantes, na sua maioria sapateiros, liderados por Antônio Roque dos Santos (Michelo). Escreve o Dr. João Batista Bastos, ex-Procurador Jurídico Municipal, que: “ o CAOBE nasceu com o objetivo de ser um centro de acolhimento, de lazer, com cunho educativo, onde os filhos e as famílias dos operários, sapateiros, pudessem ter um ambiente, de encontro e de vida social ” (Revivendo Esperança). No local funcionava uma escola para os filhos dos operários, sendo professoras as Sra. Noca e Dilma; com a mudança para a nova sede, a escola foi transferida. A professora Glória Ferreira ensinou para jovens e ad...