Conheça a história da "Gruta de Lourdes" que está construída na Igreja Matriz e saiba como se dava o sepultamento dos mortos no início da nossa colonização.
O costume de enterrar os mortos é imemorial, e em Esperança não poderia ser diferente. Mas em 1860 não exista ainda cemitérios na região. A solução era bem simples: as pessoas ricas eram enterradas nas igrejas e os pobres nos campos.
Talvez por essa razão exista na lateral da igreja matriz um rol com diversas urnas onde se encontram depositados os restos mortais de diversos esperancenses ilustres, dentre eles o do poeta Silvino Olavo da Costa.
No centro deste corredor existe uma pequena gruta encostrada de pedras róseas, sob a invocação de Nossa Senhora de Lourdes, com as imagens da santa venerada e da menina Bernadete, que assistiu a sua aparição.
Dados históricos indicam que ela teria sido construída pelo Monsenhor Francisco Severiano de Figueiredo, um grande pesquisador da história religiosa que admininistrou a nossa paróquia de 1933 à 1935.
A construção se deu, provavelmente, para conceder as últimas recomendações aos corpos e permitir que os familiares dos falecidos fizessem ali suas orações.
Na gruta encontramos ainda porta que dá acesso às dependências internas da igreja e que também segue para a secretaria paroquial.
Segundo consta, o cemitério público teria sido construído no ano de 1862 por ordem do Padre José Antonio Pereira Ibiapina, um clérigo que andou por essas paragens entre 1856 e 1883, motivado por um surto de cólera que assolou a região.
Mesmo assim, os restos mortais das famílias tradicionais e de personalidades ilustres permaneceram sendo sepultadas na gruta. Somente anos depois é que as pessoas adquiriram o costume de enterrar seus parentes no Cemitério Nossa Senhora do Carmo, independente de classe social.
Hoje não se tem notícias que novas ossadas sejam depositadas nas antigas urnas da gruta, ressalvada o daquelas famílias cuja tradição se consolidou no tempo.
Rau Ferreira
Fonte:
- Livro do Município de Esperança, Ed.Unigraf, 1985, p. 34;
- Site da Paróquia de Esperança/PB: (http://www.paroquianossasenhoradobomconselho.org/);
- IHGP, Biografia do Mons. Francisco Severiano: (http://ihgp.net/memorial9.htm).
O costume de enterrar os mortos é imemorial, e em Esperança não poderia ser diferente. Mas em 1860 não exista ainda cemitérios na região. A solução era bem simples: as pessoas ricas eram enterradas nas igrejas e os pobres nos campos.
Talvez por essa razão exista na lateral da igreja matriz um rol com diversas urnas onde se encontram depositados os restos mortais de diversos esperancenses ilustres, dentre eles o do poeta Silvino Olavo da Costa.
No centro deste corredor existe uma pequena gruta encostrada de pedras róseas, sob a invocação de Nossa Senhora de Lourdes, com as imagens da santa venerada e da menina Bernadete, que assistiu a sua aparição.
Dados históricos indicam que ela teria sido construída pelo Monsenhor Francisco Severiano de Figueiredo, um grande pesquisador da história religiosa que admininistrou a nossa paróquia de 1933 à 1935.
A construção se deu, provavelmente, para conceder as últimas recomendações aos corpos e permitir que os familiares dos falecidos fizessem ali suas orações.
Na gruta encontramos ainda porta que dá acesso às dependências internas da igreja e que também segue para a secretaria paroquial.
Segundo consta, o cemitério público teria sido construído no ano de 1862 por ordem do Padre José Antonio Pereira Ibiapina, um clérigo que andou por essas paragens entre 1856 e 1883, motivado por um surto de cólera que assolou a região.
Mesmo assim, os restos mortais das famílias tradicionais e de personalidades ilustres permaneceram sendo sepultadas na gruta. Somente anos depois é que as pessoas adquiriram o costume de enterrar seus parentes no Cemitério Nossa Senhora do Carmo, independente de classe social.
Hoje não se tem notícias que novas ossadas sejam depositadas nas antigas urnas da gruta, ressalvada o daquelas famílias cuja tradição se consolidou no tempo.
Rau Ferreira
Fonte:
- Livro do Município de Esperança, Ed.Unigraf, 1985, p. 34;
- Site da Paróquia de Esperança/PB: (http://www.paroquianossasenhoradobomconselho.org/);
- IHGP, Biografia do Mons. Francisco Severiano: (http://ihgp.net/memorial9.htm).
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