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Mostrando postagens de outubro, 2024

Família Rodrigues-Fernandes

  Manoel Rodrigues de Oliveira e sua esposa formaram um tronco familiar muito importante em nosso município. Ele foi comerciante e político, assumindo a gestão pública como o primeiro prefeito da cidade (1925). A Sra. Ester Fernandes Oliveira descendia de Mathias Francisco Fernandes. Homem culto que carregava o título de “Major”, concedeu as primeiras cartas para os comerciantes locais puderem comprar nas praças da Paraíba (atual João Pessoa) e Recife. A seguir traço o perfil genealógico das duas famílias. A Família Fernandes Pimenta tem origem no português Antônio Fernandes Pimenta que, segundo a tradição, era assim chamado devido a coloração avermelhada de sua face. Aportou primeiro na Bahia, já casado com Joana Franklina do Amor Divino; mas fixou residência na Paraíba na freguesia de N. S. das Neves. João Francisco Fernandes Pimenta (1760-1820) e Florência Nunes da Fonsêca (1766-1844), casaram-se no Rio Grande do Norte por volta de 1786 Eles são os pais de Joao Francis...

Eliazar Patrício da Silva

  Eleazar Patrício da Silva nasceu em Esperança, na Paraíba, no dia 1º de dezembro de 1919. Filho de Antônio Patrício da Silva e Maria Helena da Silva. Era casado com Hermengarda Bauduíno Patrício. Filhos: Ana Beatriz e Norma Lúcia. Começou a trabalhar aos 12 anos, plantando milho e arroz em sua terra natal. Nos anos 40 do Século passado, Eliazar foi um dos editores d’O Boato, jornalzinho que circulou em nosso município, em parceria com João de Andrade. Formado em Direito, notabilizou-se em nossa cidade pelos seus discursos, conforme escreve Gemy Cândido em seu livro Riachão de Banabuyé, que assim resume a sua carreira: “Chegou a Secretário de Finanças de São Paulo no Governo de Jânio Quadros, advogado da Cinzano e das Organizações Sílvio Santos”. Estudou no Liceu Paraibano e no Ginásio de Pernambuco. Inicou o seu bacharelado em Direito pela Faculdade do Recife, tendo concluído na Faculdade de Goías (1944). Especialista em Administração Tributária, atuou como professor de R...

Esperança sob o Golpe do AI-5 (Parte VI)

O Município de Esperança, podemos assim dizer, se destacou nesses eventos “revolucionários”. Não são poucas as notícias que temos de estudantes e pessoas de nossa comunidade que atuaram ativamente na resistência contra o regime ditatorial. Havia, também, os admiradores daquele modelo de governo que se tornou um peso para muitos e uma forma de opressão dos direitos individuais e coletivos, a medida que impunha a sua ideologia, sem deixar o mínimo de abertura para o debate sobre os princípios éticos que devem orientar uma nação. Em conversa com algumas dessas pessoas pude extrair informações importantes, que passo a descrever para que os nossos leitores possam compreender todo esse contexto. As facções políticas eram bem definidas. Quem fosse da direita era filiado ao UDN, enquanto os da esquerda participavam do PSD. Quem comandava o PSD era o prefeito Júlio Ribeiro, que depois foi substituído por Dogival Costa na chefia do partido. Seu Dogival saiu do PL para assumir essa posição ...

O que aconteceu/Enigma poético (Pedro Dias)

  O ano de 1990 foi O ano no qual aconteceu uma mudança brusca e um tano infeliz na minha jornada. Funcionário de uma empresa pública, concursado havia doze anos, que eu era, a CMB - CASA DA MOEDA DO BRASIL - subordinada ao Ministério da Fazenda, estabelecida no RJ, pedi exoneração da mesma para vir embora para o meu estado, a Paraíba. Isto devido estar crescente a violência naquela capital e também devido a dificuldade de acesso às universidades públicas daquele estado que eram distantes e de difícil deslocamento para os meus cinco filhos. E na capital, João Pessoa, seria mais fácil frequentar uma Universidade Federal e concluir, cada um, o curso de sua preferência, como aconteceu. Pois bem, para início enviei metade das coisas encaixotadas por uma transportadora para casa de parentes que se prestaram a guardá-las. Nessas caixas haviam coisas simples, antigas, porém de alta relevância e de valor literário inestimável. Na época, não havia notebook, muito menos celulares o...