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Poetisa Hyldeth Fávilla |
Silvino Olavo conheceu Hyldeth Fávila
em novembro de 1927, por ocasião do lançamento do livro “Quod Scritpt, scripsi”
de Angelo Elyseu, no salão da “Liga de Defesa Nacional”, no Rio de Janeiro.
A sociedade estava representada pelo
Cenáculo Fluminense, pela Escola Militar e o Centro Farias de Brito, além dos
ilustres escritores Haroldo Daltro, o argentino Garcia Zuarro e o jornalista
Amadeu de Beaurepaire Rohan.
O poeta havia sido convidado à declamação
dos seus versos, já que os “Cysnes” ainda ecoavam na Capital da República. Ao lado
de Pádua de Almeida e Mayrink engrossaram a coluna masculina daquele “soirée”,
enquanto a ala feminina era composta por Hyldeth, Maria Sabina, Zilá Monteiro,
Marina Pádua e Cândida Brito.
Hyldeth Jezzler Favilla nasceu em
Salvador/BA em 1912. Graduada em letras, começou a publicar aos 16 anos. Há pouco
estreara a sua “Dor Suave”. No Rio, promoveu alguns recitais e com Théo-Filho
fez campanha para popularizar a praia de Copacabana para os veranistas.
Silvino ofertou-lhe com admiração, uma
edição de Cysnes, para “o seu espírito aceso de poetisa”.
Não sabemos o destino daquela
amizade, nascida sob os fluídos da literatura. Certo é, que naquele mesmo ano
Olavo lançara “Sombra Iluminada” e, três anos depois, viria à lume a “Sarabanda
Iluminada” de Fávila. Coincidências a parte, temos o volume de “Prosa ritmada
de Sol”, de Hyldeth; e “Flora Macerada” de Silvino. O que mais posso dizer?
Rau Ferreira
Referências:
- ESCRITORAS BAIANAS, Site. Disponível em
http://www.escritorasbaianas.ufba.br/favila/biotraj.html, acesso em 04/02/2017.
- O FLUMINENSE, Jornal. Edição L, Nº 13.622. Rio de
Janeiro/RJ; 1927.
- THÉO-FILHO, O intelectual da Praia. Disponível em http://theo-filho-paulo-donadio.blogspot.com.br/2012/06/hyldeth-favilla-e-o-verao-carioca.html,
acesso em 04/02/2017.
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