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Faculdade Bacurau - Ano IX |
O Carnaval de Esperança é sempre muito animado e começa bem antes dos festejos de Momo. Nos dias que antecedem a data comemorativa, já aprecem as primeiras “Ala-ursas” percorrendo a cidade e, na véspera a abertura se faz com o Bloco do Zé Pereira chamando os foliões para a brincadeira.
Há uma tradição de blocos, charangas e troças que
vem de longe. A primeira representação que se conhece data de 1932, com o
“Coronel nas ondas”, que era o grupo freqüentado pela elite esperancense.
As sedes carnavalescas foram uma “invenção” bem
recente e, dentre umas cem delas que surgem todo ano em prédios e residências
alugadas para os brincantes, a que se tem destacado é chamada: Faculdade de
Bacural.
O nome é em homenagem a um antigo mecânico da
cidade (Bacural), já falecido. Localizada na rua João Mendes, oferece um curso
intensivo durante os três dias de carnaval.
O bacural é um pássaro de asas longas
(acinzentadas) e pernas curtas. Seus hábitos são noturnos e não costuma fazer
ninhos. Vive em bandos ou agrupamentos e seu canto é estridente.
Não sabemos ainda qual a razão de se apelidar o
cidadão de Bacural. Mas o certo é que ele foi um mecânico das antigas, que
durante muitos anos trabalhou nesse mister, profissão que foi abraçada também
por alguns descentes, a exemplo dos filhos Neguinho e Naldo, e que hoje segue
já na terceira geração com os netos.
O bloco irreverente reúne uma turma de jovens que
gosta de brincar o carnaval, dentre eles citemos: Gazo do Mercadinho, Tico,
Chorão, Toinho, Chupeta, Edson e Tatá. A fachada permanece durante todo o ano,
dando a entender que as atividades da sede vão além da folia de Momo, talvez em
algum curso de pós-graduação!
Rau Ferreira
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