Mais um ciclo termina. E um outro está para começar. Não é fácil
atravessar transição quando se está vivenciando os fatos, mas enfim...
Essa semana fizemos a despedida de trabalho de duas colegas:
Ozanilda e Lúcia Martins que se aposentaram depois de anos dedicados à justiça.
Ozanilda em seu discurso disse que começou a trabalhar com 13 anos
de idade, em uma loja de tecidos, pelo que sabemos na loja de seu Joca Aciole. Ela
tinha uma amizade com Zefinha que já trabalhava no Cartório de Celita e falou para
a tabeliã e o convite estava feito; Ozanilda foi trabalhar no cartório sem ter
experiência alguma. Disse que muitas vezes se trancava no arquivo e chorava por
não saber o que fazer, mas como era muito irrequieta e curiosa, aprendeu a datilografar
e passou a cumprir alguns processos, a pedido de Bernadete pois na época o juiz
atendia no tabelionato, fazia as audiências e também despachava. Não demorou
muito para o Dr. Nilo Ramalho convocar Ozanilda para trabalhar para o
judiciário.
Neste ambiente, acompanhava audiências, júris e cumpria processos –
disse emocionada – até o dia em que chegou “santa” Magneide, que ficou
encarregada das audiências, enquanto Ozanilda atendia os despachos, e lá se
foram 38 anos....
Lúcia preferiu n ao falar, e elegeu Zé Henriques para essa missão.
José falou da importância dos servidores no judiciário, da dedicação ao
trabalho e da importância da aposentadoria como prêmio.
A história de Lúcia se confunde com a da própria 2ª Vara. Com a
criação e instalação da 2ª unidade judiciária em Esperança (1987), foi convidada
a exercer o cargo de escrivã (hoje Analista judiciária), cumprindo o seu mister
cumulativamente ao cartório de notas. Dona Lúcia trabalhou por 30 anos no
Forum.
Rau
Ferreira
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