O livro mais antigo da Cidade
provém do Registro Civil, serviço hoje administrado pelo Oficial Ônio Emmanuel
Lyra. Trata-se do tombo de nascimentos desta povoação, cujo termo de abertura ocorreu
em 20 de junho de 1896.
A República apenas havia sido
instalada (1889) e dois anos após a justiça parahybana ainda engatinhava. A
Comarca mais próxima da nossa “Banabuyé” era a da cidade de Areia, para onde
eram encaminhadas todas as querelas judiciais. O desenvolvimento da então vila motivou
a criação do 2º Juizado de Paz em 1896, do qual Thomaz Rodrigues de Oliveira
foi o primeiro juiz.
Assim é que, aos dois dias do mês
de julho de 1896, era assentado o nascimento de “Pedro”, filho de Joaquim e
Francisca Maria, nascido às seis da tarde do dia 28 de junho daquele ano. Seus
avós paternos eram Manuel e Ana, enquanto que os maternos eram Eleutério e
Josefina. O seu genitor era empregado público. Foram padrinhos Firmino Porfírio
Delgado (comerciante) e sua mulher Marcionila Delgado Lima.
O termo está assinado pelo
declarante, pelas testemunhas e o escrivão José Pereira Brandão, o “Santos
Cacheiro”, que também era professor da instrução primária.
Rau Ferreira
Referências:
- FERREIRA, Rau. História da Comarca de Esperança. Memorando n° 005/2012 – DII –
Circular de 23 de fevereiro. TJPB. Esperança/PB: 2012.
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