Com satisfação apresentamos o nosso quadro “Esperança
na história”, veiculado pela BanFM através do Programa Café com Notícias no
último dia 30 de outubro do corrente ano. Tratamos dos nomes populares de ruas
que por tradição chegam a se sobrepor ao nome oficial, cuja razão de ser
precede a fatos extraordinários, a exemplo da rua do Boi, onde havia, antigamente,
um antigo curral, e rua do Sertão por ser pouso dos sertanejos.
Pois bem. A participação popular foi intensa, fazendo
menção àquelas artérias de nossa cidade menos conhecidas. Foi citado que a rua
General Osório também era conhecida como “Rua da Tapa”, talvez por uma briga
que ocorrera ali. A Travessa São Vicente, antes fora “Rua do Lajedo”. Lembrei
então do Calçadão, cujo nome de registro é Praça Joaquim Pereira da Silva, em
homenagem ao genitor de seu Zé Pereira, proprietário da Empresa S. José.
Ainda nas interações, nos foi informado que seu
Ulisses Barbeiro, mencionado no último programa, ainda era vivo, no auge de
seus 90 anos, residindo na Rua JK.
Houve a explicação da rua do “Compra Fiado” por
diversos ouvintes, e também a rua do Triângulo, que fica por trás da residência
de Mané Moizinho. Esta foi construída na gestão de Dr. Ledo, mas como não dava
passagem para mais nada, pois havia um triângulo de alvenaria, o próprio Mané,
certa feita, irritado com aquilo, quebrou a praça.
Luciano André falou da rua Joaquim Virgolino (Rua do
Açude) e também da rua das Bananeiras, que ficava no meio da Beleza dos Campos,
por existir ali alguns pés de bananeiras.
Foi dito por um ouvinte que a Rua Beleza dos Campos era
devido haver ali muitas moças bonitas.
Lembraram o antigo “Morro do Piolho” (MDP) que foi tão
conhecido nos anos 90, onde hoje é a atual Dina da Conceição e adjacências.
A rua Sebastião Nicolau que já fora chamada de Rua da
Sanbra, também era a Rua da Fábrica de Redes, de propriedade de um parente do
Professor Biuzinho, esposo de dona Nina que tem um bar em frente ao Posto da
Ferro Ferragens.
A rua Dina da Conceição se deve ao fato de ser um
sítio e residir ali duas velhinhas Dina e Conceição, que depois cederam os
terrenos para casais e, posteriormente, com o loteamento, a própria prefeitura
resolveu homenageá-las.
A Praça do Matuto que também era conhecida como Praça
de Gogóia, na verdade, se chama Pedro Taveira Filho, consoante nos informou por
telefone Evaldo Brasil.
Essas foram em resumo as interações daquele dia, mas
na manhã seguinte nos foi lembrado também o “Beco da Facada”, ou seja, a Travessa
Presidente Dutra.
Rau Ferreira
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