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Mostrando postagens de novembro, 2015

Cadastro Biométrico

A Justiça eleitoral está convocando os eleitores do município de Esperança para o CADASTRAMENTO BIOMÉTRICO. O cadastro acontece de Segunda á Sexta das 07h às 17h no Sindicato ao lado da Igreja Matriz e o prazo para comparecimento encerra-se no dia 18/03/2016. É gratuito e o eleitor deve apresentar os seguintes documentos: ‎ Comprovante de residência (original) *conta de água *luz *telefone, ‎ Identidade (original), certidão de nascimento ou casamento, ‎ Título de eleitor, se houver. Os homens que já possuem 18 anos ou que o completarão até o final de 2015 e que forem tirar o título pela primeira vez deverão apresentar o certificado de apresentação ao serviço militar. O não comparecimento na revisão eleitoral implica no cancelamento do título. A identificação pela digital do eleitor pretende aumentar a segurança dos eleitores. Fonte: Jornal A Cidade, perfil no Facebook

Livro "Terra Tataguaçú"

O ilustre José Ezequiel (Quiel) Barbosa Lopes deverá lançar no próximo dia 05/12 o livro "TERRA TATAGUAÇÚ". O evento acontecerá no "Ernestão", em Queimadas/PB. Esta obra é resultado de 12 anos de pesquisas e possui valor inestimável para toda a Parahyba. Parabenizo o nobre escritor pela brilhante iniciativa. Quiel é administrador do blog Tataguaçú ( http://tataguassu.blogspot.com.br/ ) e desde 2009 tem publicado a história do seu torrão. Por aqui, ainda ansiamos o nascer do nosso "Banaboé Cariá - Recortes da historiografia do Município de Esperança", fruto da abnegada comissão que tem a frente dos trabalhos Evaldo Brasil, João Delfino e Carlos Almeida. Rau Ferreira

Sol: No convívio da inteligência

Alguém já disse que o nosso poeta “era uma inteligência multiforme” (PINTO: 1962, p. 142). Dominava o português clássico, além do francês, alemão, inglês, grego e latim. A sua inquietação era patente nos seus múltiplos afazeres como também em sua própria vida e obra. O Senador José Gaudêncio, revisitando suas memórias, disse que aproveitara o potencial dos jovens inteligentes: “Na Parahyba, quando director do ‘O Jornal’ eu lancei os nomes de Silvino Olavo, que foi redactor-chefe daquelle matutino, official de gabinete do presidente João Suassuna e agora [1930] exerce idêntica funcção no gabinete da Presidência João Pessoa”. Ao seu lado estavam figuras como Eudes Barros, Oris Barbosa e Peryllo D’Oliveira. Estes constituíam a intelectualidade parahybana dos anos 20, formando ainda o quadro dos “novos”. Clodomiro Doliveira escreve que estes eram os mentores do pensamento literário parahybano, isto quando estavam ausentes SOL e Carlos Dias Fernandes, “ porque, a esses, elles têm c

A Maternidade, por Dr. Armando Abílio

No dia 1º de maio de 1969 cheguei a Esperança para trabalhar e morar na Casa de Saúde e Maternidade S. Francisco de Assis.Ao lado das Irmãs Teresiana, Gerardina e Cármela éramos responsáveis por todo o trabalho médico hospitalar. Posteriormente, chega Irmã Luciana em substituição a Irmã Teresiana. Esta unidade hospitalar era composta de várias pessoas técnicas. Na década de 70/80 eram realizados em torno, de 130/150 partos por mês, fora os internamentos clínicos e cirúrgicos. Passei 6 anos sem direito a férias, por falta de substituto. Vale salientar, outrossim, que nos atos cirúrgicos, contava com a ajuda espontânea de Dr.Ledo, que trabalhava na Unidade local do SESP. Através do então Secretário do Estado Luis Bronzeado, conhecemos o Dep. Federal Joacil de Brito e através dele conseguimos as seguintes ações: 1ª) Ambulância,que ainda existe. 2ª) Convênio com o Funrural, cuja receita era responsável por toda manutenção do hospital, ampliação do prédio e dos serviços médicos. 3ª) Aquisi

O velho "Samu"

Samuel Vital Duarte (1904/1979) nasceu no Sítio Canta Galo de Lagoa de Roça, que à época pertencia à cidade de Alagoa Nova. Entretanto, desde cedo fixou residência em Esperança, onde iniciou seus estudos acadêmicos. O filho de agricultores ingressou no Seminário Arquidiocesano da Parahyba aos doze anos. Naquela época, este era o caminho que os menos favorecidos dispunham para ter acesso a um ensino de qualidade, abrindo assim as portas para carreiras futuras. Antes de entrar para a Faculdade de Direito no Recife, diplomou-se em Humanidades pelo Lyceu Parahyubano, trabalhou como revisor d’A União, e prestou concurso para os Correios onde atuou como auxiliar. Concluído o bacharelado (1931), retorna a Esperança, onde passa a advogar em causas pouco rendosas, enfrentando o licenciado Severino Irineu Diniz. Impregnado pelas ideias liberais, engrossa as fileiras da política. A sua base eleitoral era basicamente Esperança e Alagoa Nova que constituía a sua origem e reduto eleitoral.

Autores e obras

“E os ‘detentos’... em – DESVAIROS” “ – Et pour cause ...” Silvino Olavo Silvino Olavo escreveu – e escreveu muito e bem – sobre diversos autores, seus contemporâneos, a exemplo de Augusto dos Anjos e José Américo de Almeida, louvando-lhe a técnica, chamando a atenção para forma invulgar, ou simplesmente apresentando a um público desconhecido o neófito, como foi o caso de Leonel Coêlho. Fez a síntese da literatura de seu tempo, publicando a sua genial “Cordialidade”, publicada em N.York em 1927. Dizia ele em seus manuscritos insertos entre as páginas do livro “Horto de Máguas” da dificuldade enfrentadas pelos autores que, considerada a sua abnegação pelo trabalho, precisavam renunciar aos próprios bens na medida que buscavam conciliar a subsistência e o amor pela arte. Escreve-nos o velho poeta: “ Alguns autores, mesmo alguns poucos autores que, conseguindo associar em vez de sobreviver, conseguem abandonar do seu espólio de obras a prova de esforço (...) ”. Na

O Ofício de Sapateiro em Esperança

O sapateiro é um profissional que conserta, fabrica e faz diversos trabalhos na área de calçados. Na sua grande maioria a matéria-prima é o couro que é utilizado para confecção ou reparo do calçado. Esta é uma das mais antigas profissões e em nosso município não poderia ser diferente. No passado esperancenses ilustres como Francisco Cláudio de Lima (Chico de Pitiu) e Antônio Roque dos Santos (Michelo) exerceram este ofício. A esse respeito veja este importante depoimento: “ Eu vim de Esperança, na Paraíba, que fica entre Areias e Campina Grande. Era uma família grande a minha família, e eles [os agentes] se interessaram. Tinha cinco irmãs, todas elas entraram pra tecelagem, e eu também entrei, em 1º de maio de 1928, como aprendiz. Depois elas não se deram e foram embora, hoje estou só aqui. Meu pai não trabalhou na fábrica não. Ele era sapateiro e também era mestre de montaria lá em Esperança. Ele entendia bem, era dessas pessoas que doma cavalo, né, e que fica como mestre de mo

A Pracinha - Pavilhão XV de Novembro, por João de Patrício

A Pracinha - Pavilhão XV de Novembro A PRACINHA - Carinhosamente era chamada de "A Pracinha", era o lugar de todos, dos encontros, do bate-papo, do cafezinho e da cervejinha aos domingos. Foi palco de grandes acontecimentos da vida social, cívica e política do nosso município. O prédio tinha o "Coreto", onde, muitas vezes, a população assistia aos fatos da nossa história. Grandes celebrações litúrgicas da Igreja Católica, Missas solenes no átrio da Matriz, apresentações e desfiles cívicos da semana da Pátria, a recepção a governadores e políticos importantes, bem como, uma das maiores solenidades cívico-religiosas, a despedida de Monsenhor Palmeira, para ser bispo da Diocese de Pesqueira, PE, com uma Missa concelebrada por 40 padres de outras paróquias e Dioceses da Paraíba.  A pracinha situava-se onde hoje é o "CALÇADÃO".  COMO TUDO COMEÇOU - Não existia nada naquele local. Foram desapropriadas pelo poder publico várias casas, com o fim de dar

Reconstrução

Neste edifício funcionou o Comercial Santa Terezinha, pertencente a seu Lita e que depois passou para o filho Didi. Vendia miudezas e perfumarias, era muito conhecida na cidade. Na lateral que abre para a rua Dr. Solon de Lucena, onde hoje é uma farmácia, funcionou a Loja Brasil de Dogival Costa, revendia tecidos, chapéus, guarda-chuvas etc. Em cima, seu Dogival fazia funcionar um Clube Dançante que tinha até Jazz Band. Quando a feira funcionava na rua Grande, os comerciantes armavam barracas na frente daquela loja. Na época, a rua principal era bastante arborizada, funcionando não apenas o centro comercial, como também o centro político, já que o Paço Municipal ficava na esquina oposta, em frente à Igreja Matriz. Até a década de 30 era apenas um prédio simples, mas na década seguinte o seu proprietário construiu o primeiro andar onde o piso é de taco (madeira). É hoje uma das edificações mais antigas da cidade, patrimônio histórico ainda permanece preservado, a despei

Rua Dina da Conceição

A atual rua Dina da Conceição antigamente era um sítio pertencente a duas senhoras muito religiosas conhecidas por Dina e  Conceição. Algumas pessoas desejando se casar pediam as velhinhas que lhes doavam um “chão” para construção de sua morada. Tempos depois, elas cederam aquele terreno para a Paróquia, depois houve o loteamento com a crescente urbanização do local. No meio da rua havia um cruzeiro e uma cerca que causava medo na molecada, pois não sabiam o motivo daquilo estar ali. Com o passar dos anos, foi retirada a cerca e a cruz e construída no lugar outras casas. A prefeitura resolveu então homenagear as duas anciães dando-lhe o nome daquela artéria que nos anos 80 também ficou conhecida como “Morro do Piolho” ou MDP. Rau Ferreira Fonte: - Esperança na História, quadro exibido no Programa Café com Notícia da BanFM. Ouvinte Marco Antônio Poeta, em 30/10/2015.

Esperança na história, resumo do dia 06/11/2015

No último dia 06/11, em nosso quadro “Esperança na história”, tratamos do "ofício de sapateiro", profissão essa que, durante quase três décadas, aqueceu o comércio local. Na época, como foi dito, essa era a principal atividade local. Eles eram muito organizados, chegaram a fundar um clube social e muitos deles estavam engajados no futebol. Citamos os antigos sapateiros, alguns produtos por eles fabricados, as principais oficinas da cidade e os últimos remanescentes. Alguns ouvintes interagiram conosco, lembrando os sapateiros João Marcolino, cuja oficina era na rua Santo Antônio; Pedro Targino, que trabalhou com Michelo; Jaime de Pedrão; Futrica, na rua 04 de outubro e, Zuza sapateiro, que foi homenageado do Tribuna do Povo e que ainda hoje conserta calçados na feirinha de frutas, em Campina Grande. Antes, porém, foi mencionado pelo amigo Sandro (Boca de flor), o sapateiro “Breu com cola”, que trabalhava na rua de Baixo, em frente ao comércio de Pedro Gaziano, em uma cas

Vocação musical de Elysio Sobreira

O Coronel Elísio Sobreira nasceu no ano de 1878, na cidade de Esperança/PB. As primeiras letras, decerto, aprendera com seus pais Joviniano e Maria Augusta, antigos professores deste Município, tendo o seu genitor, inclusive, sido dono de um externado em Esperança, enquanto a sua mãe lecionara em uma casa alugada pelo Governo Provincial. Joviniano Sobreira mantinha uma aula de música na cidade com alunos ilustres, a exemplo de Silvino Olavo e do próprio filho. Nesse aspecto, o pequeno Elysio demonstrara, desde cedo, habilidade para a música. O escritor Inácio Gonçalves nos informa que ele “tinha a música como um dom e exemplo de abnegação e louvável sapiência. O Coronel Elísio Sobreira, antes mesmo de incorporar-se na nossa então Força Policial, como Alfares, já tinha exercido o cargo de Mestre de Música, das Filarmônicas de Alagoa Grande e de Campina Grande” (Inácio Gonçalves). A prática habitual deste dom lhe valera o ingresso ainda jovem na carreira militar, por volta de 1907

Esperança na História, resumo de 30/10/2015

Com satisfação apresentamos o nosso quadro “Esperança na história”, veiculado pela BanFM através do Programa Café com Notícias no último dia 30 de outubro do corrente ano. Tratamos dos nomes populares de ruas que por tradição chegam a se sobrepor ao nome oficial, cuja razão de ser precede a fatos extraordinários, a exemplo da rua do Boi, onde havia, antigamente, um antigo curral, e rua do Sertão por ser pouso dos sertanejos. Pois bem. A participação popular foi intensa, fazendo menção àquelas artérias de nossa cidade menos conhecidas. Foi citado que a rua General Osório também era conhecida como “Rua da Tapa”, talvez por uma briga que ocorrera ali. A Travessa São Vicente, antes fora “Rua do Lajedo”. Lembrei então do Calçadão, cujo nome de registro é Praça Joaquim Pereira da Silva, em homenagem ao genitor de seu Zé Pereira, proprietário da Empresa S. José. Ainda nas interações, nos foi informado que seu Ulisses Barbeiro, mencionado no último programa, ainda era vivo, no auge de seu

Ruas populares

Hoje vamos falar dos nomes populares de ruas. O nosso município tem um histórico conhecido de apelidar as ruas, cuja tradição chega a se sobrepor ao nome oficial, de maneira que a rua chega a ser mais conhecida pelo seu nome vulgar, do que propriamente pelo nome de registro. Não obstante, cada nome tem uma razão de ser. Então citemos algumas delas, de acordo com a sua origem: POPULAR OFICIAL OBSERVAÇÃO RUA DO SERTÃO Dr. Solon de Lucena Era o principal caminho para o Sertão RUA NOVA Presidente João Pessoa Porque era mais nova que a Rua do Sertão RUA DO BOI Senador Epitácio Pessoa Por onde transitavam boiadas do brejo, e onde havia um antigo curral RUA DE AREIA Antenor Navarro Era o caminho para a cidade de Areia CHÃ DA BALA Manuel Rodrigues de Oliveira Onde se registrou um grande tiroteio RUA DE BAIXO Dr. Silvino Olavo da Costa Por ter casas baixas, descida pr