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Mostrando postagens de março, 2015

O almoço dos idosos, de Dogival Costa

Dogival Costa foi um comerciante e político esperancense, que residiu na Rua Juviniano Sobreira, em frente a Escola Irineu Joffily. Era uma pessoa que participava da vida social da cidade, juntamente com sua esposa Nevinha. O casamento matuto de antigamente, saia da sua residência [1]. Como cidadão, se preocupava muito com as questões sociais especialmente com os mais carentes e, por tradição, sempre aos finais de ano, realizava o “Almoço dos Idosos” em que oferecia uma ceia de natal para os velhinhos da cidade. Nesta época a casa era frequentada não só por velhinhos, mas por pessoas de todas as idades e todos eram bem acolhidos, celebrando aquele espírito natalino. Todos se alimentavam, mas não antes de fazer uma oração. E depois assistiam TV na sala que naquele tempo era privilégio de poucos, inclusive deste escritor que não poucas vezes viu as janelas fecharem diante de seus olhos. Lembro que as comidas eram preparadas no dia anterior, a exemplo das galinhas que recebiam

A Cortina

Havia em tudo, a pureza Das mãos; que águas vivas! - E eu acreditei nas mãos cativas E bebi da fonte amiga a profundeza! Da fonte dos teus olhos, sutileza -, O Eterno acaso, em forças fugitivas, Fez voar às virtudes plumitivas Da mais eterna fonte da beleza! Mas Deus que as tuas mãos Faz voar as almas dos cristãos, Não havia de ser tal qual o sois... E a cortina sensual indefinida Beber não soube ainda nesta vida Em que do Poeta os versos vêm depois! Silvino Olavo Badiva. Seceduc. Esperança/PB: 1997.

Pequena história da Maternidade S. Francisco de Assis

A Maternidade em construção No dia 19 de junho de 1959, por iniciativa do Pe. Manuel Palmeira da Rocha era assentado a pedra fundamental da Casa de Sa ú de e Maternidade S ã o Francisco de Assis, prestigiada pelo ent ã o Governador do Estado Pedro Moreno Gondim e o C ô nego Jos é Coutinho, al é m de diversas autoridades. Antes a cidade contava apenas com o Posto de Sa ú de, administrado pela Funda çã o SESP. Em 28 de setembro de 1960, pelas m ã os do Deputado Francisco Souto Neto, foram entregues à Par ó quia de Esperan ç a as escrituras e uma substancial quantia em dinheiro[1], que acudiram as primeiras compras de material. No dia seguinte, iniciava-se efetivamente os trabalhos de constru çã o da maternidade. Com a chegada das freiras holandesas, em 16 de maio de 1961, os servi ç os se intensificaram, j á que estas religiosas ficariam respons á veis pelo atendimento ao p ú blico naquela unidade de sa ú de. O canteiro de obras era imenso, al é m da maternidade, estavam se

Messias - A Paixão de Cristo em Esperança (2015)

Paixão de Cristo em Esperança (2015) Revivendo o acontecimento cristão que dividiu a história da Humanidade, o Grupo Teatral Jesus de Nazaré traz para a cidade de Esperança, em seu décimo sexto ano, o espetáculo Messias – A Paixão de Cristo. Uma superprodução com mais de 100 pessoas entre atores, figurantes, equipe artística e técnica, empenhados em apresentar a dramaturgia bíblica dos últimos momentos de Cristo antes de sua morte e ressurreição. Serão três apresentações do espetáculo, no Clube Campestre, em Esperança, sempre iniciando às 19h30, com acesso gratuito ao público com classificação livre. “Messias – A Paixão de Cristo” foi apresentada pela 1ª vez na 15ª edição da Paixão de Cristo em Esperança pelo Grupo Teatral Jesus de Nazaré, o qual já conta com 18 anos de fundação e permanência na arte sacra, tendo em seu currículo mais de 15 encenações da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo. O espetáculo deste ano tem como prelúdio a apresentação da coroação de Jesus e o c

Inácio Eleotério: Saudades!

Inácio Eleotério e sua devoção  Há dois anos (2013) passamos por uma lamentável perda. Falecia em Esperança Inácio Eleotério. Inácio conhecia todo mundo, falava com todos; tinha um boníssimo coração e era católico fervoroso. Não digo da alegria que sentiu quando mãe lhe presenteou com uma santinha. Com Inácio era assim, promessa era dívida. Conheci Inácio na rua do Sertão. Éramos vizinhos próximos. Meu amigo de infância. Depois se mudou, foi morar na mesma rua próximo a antiga delegacia (quase em frente ao restaurante de Saulo). Perdi o contato por algum tempo e qual não foi minha surpresa quando encontrei-o e este disse meu nome (eu mesmo já havia esquecido o dele). Possuía uma memória invejável, lembrava de tudo tim-tim por tim-tim. Não esquecia ninguém e sempre que me via perguntava por mãe, pelas minhas irmãs e como todos estavam. É difícil acreditar que ele se foi, mas já se passaram dois anos desde a sua partida. Deus escolhe sempre os bons, e os afasta deste mundo

Esperança Esporte Clube (1933)

Quando o assunto é futebol local os autores sempre mencionam as equipes do Epit á cio Pessoa (1919), dirigido por Manoel Cavalcante de Melo (Yoyo de Biluca); Uni ã o F. C., Potiguara (1923/1930) e Vera Cruz F. C., este ú ltimo organizado por Basto de Tino e Jo ã o Galdino. Por é m, esquecem de uma importante esquadra que também fez hist ó ria em nosso munic í pio: ESPERAN Ç A ESPORTE CLUBE. A equipe al é m de se apresentar em nosso munic í pio recebia convites para jogar em outras paragens. Assim é que, a convite do Nordeste de Alagoa Grande, foi at é o brejo para participar de uma disputa, sendo alvo de ruidosa manifesta çã o desde os limites com a cidade de Areia. Na recep çã o estavam, al é m do presidente daquela agremia çã o, Sr. Asdrubal Montenegro, o orador Assis Leite, que saudou os esperancenses com votos de boas vindas aos bravos jogadores. Em nome do “ E.E.C ” , falou o Sr. Haroldo Ataíde. Logo ap ó s, a embaixada esperancense foi conduzida ao Hotel Central, onde foi

Engenheiro Agrônomo João Henriques

Engenheiros Agrônomos de 1923 Por esses dias me foi enviado uma foto-painel de formatura por Grijalva Maracajá Henriques. Trata-se da turma de conclusão do curso de agronomia de 1923, em que figura o seu genitor João Henriques da Silva. João Henriques nasceu em Esperança, mais precisamente no Sitio Arara, em 20 de setembro de 1901. Cursou agronomia pela Escola Mineira de Agronomia e Veterinária de Belo Horizonte, formando-se Engenheiros Agrônomos de 1923. A imagem é uma produção do Foto Billak, e mostra além do nosso formando os seguintes alunos: Silvino I. dos Santos (Parahyba), João Vianna e João Arão Correia (M. Gerais). Foi Paraninfo Daniel de Carvalho. Entre os detalhes observamos uma deusa, o trem e uma luneta de navegador. Rau Ferreira

Esperança: Elite dos anos 20

Fausto Firmino Bastos A Vida Doméstica – Revista do Lar e da Mulher – editada no Rio de Janeiro pela firma Jesus e Jarque (sucedida pela Sociedade Gráfica Vida Doméstica Ltda) destinava-se às senhoras da época, com matérias que cuidavam da beleza feminina, cuidados com as crianças, casamento e modas; podemos dizer que este folhetim refletia a sociedade dos anos 20/30. Um dos assinantes em nosso município era Cícero Serafim. A elite municipal esperancense ocupou as páginas deste impresso, destacando as suas principais figuras. Não obstante divulgava os principais eventos sociais da nossa vila. Assim encontramos as seguintes anotações: Nicolau da Costa e José Carolino Delgado, comerciantes; Manoel Rodrigues de Oliveira, prefeito, e Teotônio Costa, alto comerciante de tecidos e subprefeito, pai da jovem Nauta Costa que se formara no Ginásio Comercial. Licerio de Almeida, sócio-gerente da firma J. M. de Almeida & Cia. e comerciante Egydio Gomes, proprietário do “Corte Chic”.

XV Torneio de Xadrez em Esperança (2012)

O Clube de Xadrez de Esperança realizou nos dias 28 e 29 de abril de 2012 o seu tradicional torneio de xadrez. A XV edição daquele campeonato teve lugar na Associação das Amigas do Lar de Esperança – AALE, onde duplas participaram ativamente da competição. Estiveram presentes enxadristas de todo o Estado, além de Alagoas, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Houve distribuição de prêmios aos vencedores do certame, organizado por Joaquim Virgolino da Silva Filho. Considerada uma modalidade esportiva, o xadrez tem sido adotado por muitas escolas, pois desenvolve o intelecto e ajuda na formação moral dos jovens. Suas ramificações vão desde a matemática até o aprendizado de outras línguas. O Clube de Xadrez de Esperança está localizado na Rua José Ramalho da Costa. Rau Ferreira Referência: - FOLHA DE ESPERANÇA, Jornal. Ano III, N° 19. Edição de 01 à 31 de maio. Esperança/PB: 2012.

O Esperança Clube

1953 - Diretoria do Esperança Clube. Acervo Antônio Barbosa Antes mesmo do centro operário a elite esperancense já haviam idealizado um clube social para abrigar a comunidade e seus festejos anuais, que denominaram de Esperança Clube. A entidade recreativa foi fundada em 19 de abril de 1941, tendo sua sede na Praça Getúlio Vargas (calçadão). A diretoria da época fora assim constituída: Severiano Pereira da Costa (Presidente); Manoel Rodrigues de Oliveira (Vice-presidente); Prof. Luiz Alexandrino da Silva (1º Secretário); Francisco Souto Neto (2º Secretário); Antônio Coêlho Sobrinho (Tesoureiro); Sebastião Rocha (Vice-tesoureiro); Dr. Newton Pinto (Orador); Dr. Joaquim Freitas Bitú (Vice-orador); e Inácio Cabral de Oliveira (Bibliotecário). A comissão fiscal da recém criada sociedade, possuía os seguintes membros: Joaquim Virgolino da Silva; Dr. Sebastião Araujo e, Teotônio Rocha. A adesão se fazia através de subscrição às cotas de ações, no valor nominal de Cr$ 1.000,00 (um

O artista, o Artesão, um Criador de Sonhos

Samba Enredo do GRES Acadêmicos da Última Hora em 2015 “Alô meu povo! Já vou dizendo, na Última Hora é só alegria” O teatro e o mambembe eu quero ver O auge do prazer, eu vou provar O sonho é o vendaval da liberdade Hoje a Última Hora vem cantar Quem não sonhou, jamais amou (Sim!) Não sabe o que é felicidade Ao recordar me faz lembrar Que a vida é feita pra sonhar (Vai vai vai vai) Vence logo esse medo Leva o circo à Esperança, (Tá aí o que você queria!) É linda a magia pra criança (Em busca!) Em busca de alegria Tem o poder de encantar No trabalho refazendo a criação É arte, sonho (Zil vai! Zil vai!) em transformação O circo chegou, aplausos no ar, O Zil vai nos apresentar (Um pedaço) Um pedaço de papel, panos, cor e direção Gira igual a um carrossel A mente do artesão (Ô Lúcia!) Lúcia a menina dos seus olhos Construindo o impossível, (aí tá certo!) sonhadora feito eu Em tudo que o Zil escreveu, (repete) em tudo que o Zil

Visita ao Clube de Xadrez de Esperança

Rau Ferreira com o metre Joaquim Virgolino Hoje à noite visitei com a minha filha Hauane o Clube de Xadrez de Esperança, conduzido pelo amigo Joaquim Virgolino. Na oportunidade foram disputadas três partidas cronometradas: Hauane x Joaquim; Rau x Joaquim e, Hauane x Rau Ferreira. Com paciência, o mestre Joaquim nos ensinou algumas jogadas, e esclareceu as nossas dúvidas. Por exemplo, a jogada do grande e pequeno roque, que deve começar com o Rei. A recepção foi muito calorosa, visitamos as instalações e descobrimos que, além das atividades desenvolvidas no clube, também funciona uma escola para iniciantes. Esse magnífico esporte deveria ser matéria escolar obrigatória. Desenvolve o intelecto e ajuda na formação moral dos jovens, com ramificações que vão desde a matemática até o aprendizado de outras línguas (a maioria dos enxadristas escrevem em espanhol ou inglês). Fica a dica para os pais de uma ótima opção para os filhos. Visitem o Clube de Xadrez de Esperança, local

Release: FIC Esperança

Há quase um ano os ativistas Rau Ferreira, Evaldo Brasil e Carlos Almeida resolveram estabelecer metas, com a finalidade de empreender ações ligadas às artes e resgate da memória, discussão e fomentação do viés artístico e da produção local em suas mais diversas expressões. Assim é que, em meados de abril de 2014, uma reuniu definiu o que viria a ser o Fórum Independente de Cultura de Esperança. A iniciativa contou com o apoio dos professores Maria José Leão e Adriano Homero Vital Pereira. Nesse aspecto, foram idealizados um sarau poético e a constituição de uma casa de memória. Enfrentando uma história marcada pela descontinuidade, Esperança vivencia, através do FIC Esperança , atividades que envolvem crianças, jovens e adultos. O Sarau que começou com apenas quatro pessoas, hoje conta com mais de cinquenta participantes tendo como palco, a princípio, o auditório da “Casa de Francisco Bezerra da Silva” (Câmara Municipal). Aderiram a este projeto as professoras Maria José Le