O Almanak Lemmert
para o ano de 1915, na seção destinada ao comércio, apresenta uma lista das
pessoas que praticavam o comércio em Esperança, emergente povoação e distrito
da vila de Alagoa Nova:
Anísio Evangelista
dos Santos: miudezas, tecidos
Antonio Florentino
de Araújo: estivas e miudezas
Antonio Santiago:
miudezas
Cassimiro Jesuíno
de Lima: ferragens
Francisco Batista
Júnior: estivas e miudezas
Francisco Jesuíno
de Lima: ferragens
Francisco Martins
de Oliveira: tecidos
João Adeliano
Sampaio: estivas
Joaquim F. de
Lima: estivas
Joaquim Manoel:
com uma casa de bilhar.
Joaquim Santiago:
miudezas e tecidos
José Alves de
Almeida: estivas
José Antonio de
Araújo: estivas
José Bezerra
Cavalcanti: estivas e miudezas
José Camilo
Lacerda: estivas
José de Araújo
Souto: chapéus, tecidos
José de Christo
& Cia: chapéus, tecidos e miudezas
José Tonel de
Albuquerque Silva: estivas
José Virgolino
Sobrinho: estivas
Jovino Pereira
Brandão: miudezas
Manoel Joaquim
Candido: estivas e padaria
Manoel Martins de
Oliveira: tecidos
Manoel Pereira
& Cia: miudezas e tecidos
Manoel Rodrigues
de Oliveira: calçados, chapéus, tecidos e
miudezas
Manoel Thomaz
Pereira: estivas
Oscar Passos da
Silva: ferragens
Osório Eneas
Maribondo: estivas
Pedro Gonçalves
Filho: estivas
Sebastião Batista
Júnior: estivas e ferragens
Sebastião Nicolau
da Costa: tecidos
Sebastião
Rodrigues Cavalcanti: estivas
Theotonio
Tertuliano da Costa: chapéus, tecidos e miudezas
O único hotel do
distrito de Esperança era administrado por Olyntho de Andrade Santiago, mas é
provável que houvessem pequenas pousadas. E havia apenas uma farmácia
registrada, que pertencia a Antonio de Athayde Cavalcanti. Todavia, como era
comum naquele tempo, outras pessoas vendiam xaropes, emplastos e outros
medicamentos de manipulação.
A título de
curiosidade destacamos o seguinte: Manoel Rodrigues foi o primeiro gestor, logo
após a emancipação, sucedido por Theotônio Costa, ambos comerciantes.
José de Araújo
Souto é o genitor de Francisco Souto Neto, que foi o primeiro deputado
esperancense.
Nesse ano (1915) Manoel
Joaquim Candido, proprietário rural e negociante de estivas, transferiu sua
residência da Fazenda Lagoa do Açude e passou a residir com a família nesta
povoação, montando uma padaria. Nessa mesma época, seu filho o poeta Silvino
Olavo já freqüentava a escola do Professor Joviniano Sobreira e sua esposa.
Jovino Pereira
Brandão, que também era charadista, com muitos logogrifos publicados na Gazeta
do Sertão e na Gazetinha, jornais de Campina Grande, negociava com miudezas.
Rau Ferreira
Referência:
- ESPERANÇA, Livro
do Município de. Ed. Unigraf. Esperança/PB: 1985.
- LAEMMERT, Almanak.
Almanaque Administrativo e Mercantil. Ed. 71. Rio de Janeiro: 1915.
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