Nos
anos 20 o Brasil realizou um grande censo rural. Foram recenseados na Parahyba
18.387 estabelecimentos rurais, distribuídos nos seus 39 municípios. Esperança
aparecia ainda como um distrito de Alagoa Nova.
Por
óbvio, naquela época ainda não havia acontecida a nossa emancipação política,
razão pelo qual alguns sítios que aparecem nesta relação não mais pertencem a Alagoa
Nova. Há de se considerar que, sendo propriedades rurais, as suas denominações
em geral assumiam o nome dado pelos seus donos, os quais, ao longo da história,
podem sofrer alterações.
Dentre
os principais proprietários rurais, destacamos: Antonio Inácio da Silva (Boa
Vista); João de Melo (Riachão); João Gomes de Lima (São Miguel); Joaquim
Antonio Colaço (Beatriz); Faustino José de Almeida (Camucá); José Luiz Andrade
(Cajueiro); Joaquim Venâncio e Antonio Bezerra (Caldeirão); Francisco Antonio
da Silva (Riacho Fundo); Joaquim F. Chagas (Junco); João Nogueira dos Santos
(Zé Lopes); Mariana de Jesus do Amor Divino e Manoel Rodrigues de Melo (Araçá);
José Vicente (Punaré); Joaquim Pereira da Costa (Lagoa Verde); Bento Olympio
Torres (Riacho Amarelo); Manoel Luiz de França (Lagoinha das Pedras); Faustino
Roque (Cruz Queimada); João Cazuza e Firmino Pedro (Timbaúba).
A
seguir, a relação das principais localidades a seu tempo: Boa Vista, Riachão,
São Miguel, Beatriz, Camucá, Cajueiro, Caldeirão, Ribeiro, Riacho Fundo, Junco,
Araçagy, Zé Lopes, Araçá, Punaré, Lagoa Verde, Mulatinha, Pintado, Lages,
Riacho Amarelo, Lagoinha das Pedras; Gravatazinho, Lagoa do Cavavallo, Cruz
Queimada e Timbaúba.
Rau Ferreira*
Referência:
- BRAZIL,
Recenseamento do. Relação dos
proprietários dos estabelecimentos ruraes recenseados no Estado da Parahyba.
Min. da Agricultura, Ind. e Comércio. Diretoria Geral de Estatística. Typ. da
Estatística. Rio de Janeiro/RJ: 1926.
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