As
choupanas das árvores estão
Menos
ornadas em seus castiçais
E
a vida perde um pouco mais
Enquanto
pede a sua redenção.
Pobres
e tristonhos são
Os
pequenos tenores astrais
Da
Mater-natura sapiensais
Em
suas dadas cogitações.
Aves
canoras que reinam
Nos
improvisos matinais
Sabiás,
pintas silvas e pardais,
Galos
de Campina e canção.
Escandalosa
a libertação
Pois
o canto lhe satisfaz
O
homem se lhe apraz
E
é fadado à condenação.
Canários
em multidão
Aves-marias
fenomenais
Homens
presos como animais
Nos
céus, somente restarão.
Rau Ferreira
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