Gloriosa
vida humana
que emerge
do pó
e às
cinzas retorna...
A toda
soberba ufana
sujeita
debaixo do sol
que o
pecado adorna.
Ei-la
toda profana
deitada
sob o arrebol
de imundícies
engorda.
Desconhece
a trama
emaranhado
cachecol
desfiado
em sua borda.
S’a
soberba derrama
em si,
simancol...
Serve-a
própria corda.
Qu’alma
inflama
- Cantiga
pió-a-pió -
um guiné de viola.
Num
grito proclama
“deixa
de ser bocó”
e logo,
ao pó retorna!
Esperança,
14 de janeiro de 2015.
Rau Ferreira
Comentários
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentário! A sua participação é muito importante para a construção de nossa história.