O que do ar o
céu gorjeia
A tua luz na
lua cheia
Não dissimula,
não titubeia
O calor que
apela, a pela anseia.
No mar da luz
o céu passeia
E a tua luz,
na lua cheia
Vai vagar na
rua d’Areia
O que das
mãos, a tua mão tateia.
Assim a
quimera incendeia
Eu de volta, e
volta e meia
A cair nos
braços de sereia
Com o teu
canto, que me bruxeia.
E quando à
meia-luz da lua cheia
Uma nuvem a
nós permeia
Envolver-nos
na luz sombreia
Vou roubar-lhe
queira ou não queiras.
Rau Ferreira
Comentários
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentário! A sua participação é muito importante para a construção de nossa história.