Pular para o conteúdo principal

Escola "Irineu Jóffily"

80 ANOS DE FUNADAÇÃO


Parte II


INAUGURAÇÃO SOLENE

A
 Escola “Irineu Joffily” foi criada por força do Decreto nº 288, de 09 de junho de 1932, com a denominação de “Grupo Escolar”. A primeira professora nomeada foi à senhora Maria Emília Cristo da Silva, filha de um importante comerciante da vila. Sucederam-lhe: Lídia Fernandes, Silvia Sobreira Coelho, Esdras Urbano, Adília Urbano, Cila Souto, Maria Emilia Virgolino e Oneide de Luna Freire.
Na direção tivemos por muito tempo Luiz Alexandrino e dona Lidia Fernandes.
A inauguração solenemente aconteceu em 12 de junho de 1932. O prefeito Theotônio Tertuliano da Costa fez questão de instalar solenemente e inspecionar as obras. Este era um dos 22 institutos construídos no Estado pelo interventor Antenor Navarro.
A ata registrou a presença do Ministro José Américo de Almeida; Comandante Elysio Sobreira, representando o interventor estadual; Dr. Severino Patrício, inspetor médico escolar; o professor José de Mello, diretor da instrução primária; do professor João Baptista Leite de Araújo, inspetor técnico regional e autoridades locais.
O professor Baptista Leite fez a entrega do novo prédio, em nome do Prefeito Thetonio Costa, ao diretor da instrução primária, sendo em seguida entoado o hino da Paraíba pelos alunos daquele grupo.
Em sua fala, o professor José de Mello enalteceu as benfeitorias realizadas pelo interventor à causa da educação, constituindo este um dos principais pontos de sua administração.
Depois de oficialmente instalado foi dado posse a diretoria da escola e respectivo corpo docente, seguindo-se da aposição do retrato do inesquecível patrono Irineu Joffily. Nesse momento, foi executado o hino nacional, acompanhado pelos alunos e a banda de música local.
Todo o evento foi registrado em fotos e publicado n’A União em 14 do corrente mês e ano.
A primeira turma foi formada em 1935.

Rau Ferreira

Referência:
- A UNIÃO, Jornal. Órgão Oficial do Estado da Paraíba. Edição de 23/02/1927.
- A UNIÃO, Jornal. Órgão Oficial do Estado da Paraíba. Edição de 05/03/1927.
- A UNIÃO, Jornal. Órgão Oficial do Estado da Paraíba. Edição de 14/06/1932
- A UNIÃO, Jornal. Órgão Oficial do Estado da Paraíba. Edição de 28/06/1933
- Blog “O Irineu é minha segunda casa” em: http://eeefij.blogspot.com/.
- ESPERANÇA, Livro do Município de. Ed. Unigraf: 1985.

- PARAHYBA, Diário Oficial do Estado da. Edição de 14/02/1932

Comentários

  1. Oi, tô lendo aqui seu artigo sobre o o grupo escolar e consta junto ao título do artigo: Parte II. Gostaria de saber sobre a parte I, pois não consigo localizar no blog. grata. E-mail: priscilarsrcp@gmail.com. Muito obrigada

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Obrigado pelo seu comentário! A sua participação é muito importante para a construção de nossa história.

Postagens mais visitadas deste blog

A Pedra do Caboclo Bravo

Há quatro quilômetros do município de Algodão de Jandaira, na extrema da cidade de Esperança, encontra-se uma formação rochosa conhecida como “ Pedra ou Furna do Caboclo ” que guarda resquícios de uma civilização extinta. A afloração de laminas de arenito chega a medir 80 metros. E n o seu alto encontra-se uma gruta em formato retangular que tem sido objeto de pesquisas por anos a fio. Para se chegar ao lugar é preciso escalar um espigão de serra de difícil acesso, caminhar pelas escarpas da pedra quase a prumo até o limiar da entrada. A gruta mede aproximadamente 12 metros de largura por quatro de altura e abaixo do seu nível há um segundo pavimento onde se vê um vasto salão forrado por um areal de pequenos grãos claros. A história narra que alguns índios foram acuados por capitães do mato para o local onde haveriam sucumbido de fome e sede. A s várias camadas de areia fina separada por capas mais grossas cobriam ossadas humanas, revelando que ali fora um antigo cemitério dos pr

A menor capela do mundo fica em Esperança/PB

A Capelinha. Foto: Maria Júlia Oliveira A Capela de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro está erigida sob um imenso lajedo, denominado pelos indígenas de Araçá ou Araxá, que na língua tupi significa " lugar onde primeiro se avista o sol ". O local em tempos remotos foi morada dos Índios Banabuyés e o Marinheiro Barbosa construiu ali a primeira casa de que se tem notícia no município, ainda no Século XVIII. Diz a história que no final do século passado houve um grande surto de cólera causando uma verdadeira pandemia. Dona Esther (Niná) Rodrigues, esposa do Ex-prefeito Manuel Rodrigues de Oliveira (1925/29), teria feito uma promessa e preconizado o fim daquele mal. Alcançada a graça, fez construir aquele símbolo de religiosidade e devoção. Dom Adauto Aurélio de Miranda Henriques, Bispo da Paraíba à época, reconheceu a graça e concedeu as bênçãos ao monumento que foi inaugurado pelo Padre José Borges em 1º de janeiro de 1925. A pequena capela está erigida no bairro da Bele

Mercês Morais - Miss Paraíba 1960

  Esperança-PB sempre foi conhecida por ser uma cidade de gente bonita, e moças mais belas ainda. A nossa primeira Miss foi a Srta. Noêmia Rodrigues de Oliveira, vencedora do concurso de beleza realizada no Município em 1934. Segundo o Dr. João Batista Bastos, Advogado local: “ Noêmia era uma mulher de boa presença, vaidosa, elegante e bonita ”. Ela era filha de do Sr. Manoel Rodrigues de Oliveira e dona Esther Fernandes. Entre as beldades, a que mais se destacou foi a Srta. Maria das Mercês Morais, que após eleita em vários concursos na Capital, foi escolhida “Miss Paraíba de 1960”, certame esse promovido pelos Diários Associados: “ Maria Morais, que foi eleita Miss Paraíba, depois de um pleito dos mais difíceis, ao qual compareceram várias candidatas do interior. Mercês representa o Clube Astréa, que vem, sucessivamente, levantando o título da mais bela paraibana, e que é, também, o ‘mais querido’ do Estado ” (O Jornal-RJ, 29/05/1960). “ Mercês Morais, eleita Miss Paraíba 196

Genealogia da família DUARTE, por Graça Meira

  Os nomes dos meus tios avôs maternos, irmãos do meu avô, Manuel Vital Duarte, pai de minha mãe, Maria Duarte Meira. Minha irmã, Magna Celi, morava com os nossos avós maternos em Campina Grande, Manuel Vital Duarte e Porfiria Jesuíno de Lima. O nosso avô, Manuel Vital Duarte dizia pra Magna Celi que tinha 12 irmãos e que desses, apenas três foram mulheres, sendo que duas morreram ainda jovens. Eu e minha irmã, Magna discorríamos sempre sobre os nomes dos nossos tios avôs, que vou colocar aqui como sendo a expressão da verdade, alguns dos quais cheguei eu a conhecer, e outras pessoas de Esperança também. Manuel Vital e Porfiria Jesuíno de Lima moravam em Campina Grande. Eu os conheci demais. Dei muito cafuné na careca do meu avô, e choramos sua morte em 05 de novembro de 1961, aos 72 anos. Vovó Porfiria faleceu em 24 de novembro de 1979, com 93 anos. Era 3 anos mais velha que o meu avô. Nomes dos doze irmãos do meu avô materno, Manuel Vital Duarte, meus tios avôs, e algumas r

Dom Manuel Palmeira da Rocha

Dom Palmeira. Foto: Esperança de Ouro Dom Manuel Palmeira da Rocha foi o padre que mais tempo permaneceu em nossa paróquia (29 anos). Um homem dinâmico e inquieto, preocupado com as questões sociais. Como grande empreendedor que era, sua administração não se resumiu as questões meramente paroquianas, excedendo em muito as suas tarefas espirituais para atender os mais pobres de nossa terra. Dono de uma personalidade forte e marcante, comenta-se que era uma pessoa bastante fechada. Nesta foto ao lado, uma rara oportunidade de vê-lo sorrindo. “Fiz ciente a paróquia que vim a serviço da obediência” (Padre Palmeira, Livro Tombo I, p. 130), enfatizou ele em seu discurso de posse. Nascido aos 02 de março de 1919, filho de Luiz José da Rocha e Ana Palmeira da Rocha, o padre Manuel Palmeira da Rocha assumiu a Paróquia em 25 de fevereiro de 1951, em substituição ao Monsenhor João Honório de Melo, e permaneceu até julho de 1980. A sua administração paroquial foi marcada por uma intensa at