As tradições natalinas
persistem em nossa cidade, apesar das inovações da tecnologia, com o
aparecimento de meios eletrônicos que dispersam e fazem afugentar as mais
remotas tradições, como sejam: O Cartão de Natal, as confraternizações das
famílias em suas residencias, os presentes de Natal e, principalmente, a figura
da mais antiga tradição, o Papai Noel.
Várias famílias
esperancenses, através de suas religiosas e zelosas donas de casa faziam
questão de dar um tom aconchegante dentro de suas casas, com ornamentações
tipicamente natalinas, comidas por demais saborosas regadas a vinho tinto, os
perús cevados nos seus quintais, sem se falar no ornamento mais caprichado e
bonito, a árvore natalina iluminada, cheia de bolas coloridas que perduravam
até o final de festividades de fim de ano.
Faço questão de
mencionar, também, a tradicional ceia de natal, após a Santa Missa, à meia
noite, logo após a Missa do Galo. Era uma festa que rolava até pela madrugada.
Dentre as famílias de
Esperança que faziam questão de expor a sua Lapinha, posso mencionar a família
Duarte Meira, na pessoa de Dona Maria Duarte, a própria Inacinha Celestino,
como se vê na foto acima, Dona Julia Santiago, Dona Teté Rodrigues e tantas
outras que cumpriam a tradição, a cada ano, religiosamente, sem esquecer que a
Paróquia de Nossa Senhora do Bom Conselho também expunha uma Lapinha gigante, dentro
da Igreja, para a visita de todos os católicos.
Com a modernidade, as
tradições festivas estão perdendo o brilho, quase sendo esquecidas, relevadas a
segundo plano, substituidas por fantasias diferentes que não teem muita ligação
com a tradição do Natal. Resta-nos relembrar, fazer o registro em páginas
eletrônicas.
João Batista Bastos
Fonte: http://revivendoesperancapb.blogspot.com.brl,
em 19/12/2014.
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