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Mostrando postagens de dezembro, 2014

Mulher mais idosa de Esperança, por Eudes Donato

Por Eudes Gonçalves Donato (*) A idosa Josefa Tereza de Jesus, mais conhecida como Biluda, nasceu no Sitio Ribeira, município de Alagoa Nova em 06 de Abril de 1904. Filha de Antonio Policarpo dos Santos e Maria Josefa de Jesus. Ainda lúcida, mesmo com a idade avançada, com a ajuda de sua neta Ana Maria, vai nos narrando como era sua vida junto com seus pais.   Eram muito pobres, e trabalhavam em Engenho de Cana em Alagoa Nova e também em Alagoa Grande. Josefa trabalhou ainda muito jovem em casa de farinha, raspando mandioca, e outros afazeres para ajudar seus pais, onde passou muitas dificuldades e até fome. Muito jovem casou, aos 13 anos em Alagoa Nova em 1917 com João Pequeno dos Santos onde teve 09 filhos, do qual criou-se três. Justamente criou os três últimos filhos, Maria, Paulo e Eunice respectivamente. Josefa (Biluca) enfrentou a grande seca de 1932 onde a fome atingiu todo o Nordeste, por pouco não vem a falecer junto com sua família. Seu marido João Pequeno não er

Feliz 2015, Cilício de Silvino Olavo

Que bom que está acabando 2014. Para mim foi um ano muito difícil, como deve ter sido para todos aqueles que decidem enfrentar uma vida honesta com os rigores da Lei. Incomodei bastante, e por isso fui muito perseguido. Mas não mudarei o meu jeito de ser, contando apenas com a minha oração - num esforço tremendo por acreditar -, na fé que me transporta para um céu de oportunidades, e na poesia que ora transcrevo para o deleite daqueles que apreciam. Feliz ano novo! O nosso querido Evaldo Brasil publicou em seu blog a poesia CILÍCIO [http://evaldobrasil.blogspot.com.br/2013/01/cilicio.html], de Silvino Olavo: Cilício Quando minh'alma era mais imperfeita e eu não sabia renunciar ainda a essa ânsia insatisfeita de cada dia meu claustro era mais triste e mais estreita a cela em que eu vivia! Minha angústia era um ai! mais estridente... Minha dor não vestia a indumentária leve e transparente dessa melancolia com que, a meia voz, discretamente, ela hoje s

Objeto indireto, poema de Hauane Maria

Minha filha quase sempre me surpreende. Aqui e acolá encontro muito material escrito: desenhos, histórias e pequenos livros feitos a mão. Os versos que seguem encontram-se na área de serviço de nossa casa, escritos com giz de cera. Objeto indireto Sou um complemento Que vem diluindo Ou verso sem pressa Objeto in-di-re-to. Hauane Maria

Forrosão S. Marcos - Edição 2012

Foi um grande sucesso a 10ª edição do Forrozão S. Marcos (2012), tradicional festa que abre os festejos juninos em Esperança e que é produzido pelo casal empreendedor Marcos & Milena. A festa acontece no Sítio Mulatinha em Esperança. Na entrada, uma equipe especializada dá as boas-vindas aos visitantes, moças e rapazes (caipiras/cangaceiros) exibem suas danças com muito entusiasmo. Somos direcionados às mesas com vistas ao palco principal. Este ano as atrações foram de peso, não menos importantes que os eventos anteriores: Forrozão Coco Seco, Forró dos Primos, Sandro Show e Equipe Musical, Ton Oliveira e os Três do Nordeste. A estrutura é imensa! O local é esplendido! Tudo é muito bem organizado: gelo, água de coco, comidas típicas, quitutes, macaíba, pitomba, refrigerante... tudo nos é colocado à disposição. E o forró? Não pára! O arrastapé pega fogo na Mulatinha. Quando me disseram que “quem vai a primeira vez não deixa de ir nos anos seguintes”, não levei a sério. Mas n

O Mantegueiro

Esta é uma imagem para recordar: o antigo "Mantegueiro" que ficava no centro da Praça Joaquim Pereira, atual Calçadão. Denominado “Pavilhão XV de Novembro”, pertenceu a Antônio Cândido e depois a Severino irmão de Duda. Era bastante freqüentado pela sociedade, em especial os rapazes da classe média de nosso Município. Neste local Silvino Olavo recitou o repente " O velho Joaquim Tomaz ", em menos um minuto quando fora desafiado por um freqüentador. E também respondeu ao desaforo de um tal estudante de Direito. Em uma de suas postagens, o nosso amigo Jailson Andrade do Blog Esperança de Ouro publicou diversas fotos do seu interior, que podem ser vistas neste link. Nos anos 80, na administração Severino NINO Pereira foi demolido, atendendo solicitação de Monsenhor Palmeira. Este e outros patrimônios - a exemplo da antiga Farmácia de Nelson - desapareceram na calada da noite... Rau Ferreira

Pároco em Areia

O Padre João Honório de Melo administrou a nossa paróquia de 1937 à 1951. Entre os seus muitos feitos, destacamos: a reforma sensível da fachada da Matriz, iniciada em 1939; criação da Irmandade do Santíssimo em 1940; e a construção do Ginásio Diocesano em 1945, que foi concluído por Padre Palmeira em 1953. Consta que, de 29 de fevereiro à 31 de março de 1948, o Monsenhor João Honório respondeu pela paróquia de Areia, uma das mais antigas do território paraibano. Nesta empreitada, contou com a colaboração de Monsenhor Jerônimo Juvenal César e Frei Floriano Loewenau OFM, superior do Convento Santo Antonio de Ipuarana. João Honório nasceu em 23 de junho de 1906. Eram seus pais Antonio Honório de Melo e Ana Moreira de Vasconcelos. Rau Ferreira Referência: - CENTENÁRIO DA PARÓQUIA, Revista. Ed. Jacinto Barbosa. Esperança/PB: 2008. - COUTINHO, Afrânio. Brasil e brasileiros de hoje . Vol. II. Ed. Sul Americana: 1961. - ESPERANÇA 82 ANOS, Revista. Ed. Jacinto Barbosa. Esper

2012: Festa da Padroeira, por Rodolpho Raphael

Rodolpho Raphael Começa hoje a tradicional Festa da Padroeira da cidade de Esperança, Brejo. O evento que é comemorado duas vezes ao ano, deve reunir uma quantidade significativa de fiéis durante os 8 dias de celebrações religiosas.  O tema escolhido para esta festa é “Faça-se em mim secundo a tua Palavra”, segundo o pároco da cidade de Esperança, padre Romualdo Vieira de Lima as celebrações começam neste domingo (22) e se prolongam até o dia 29 deste mês; No dia 26, data da padroeira e feriado municipal ocorre uma missa solene e procissão pelas principais ruas da cidade.  “ Convidamos todos católicos das cidades vizinhas a Esperança a participarem desta celebração. Nosso objetivo é preservar e conservar as tradições católicas e prestar uma reverência a Nossa Senhora do Bom Conselho ”, explicou.  A título de informação a festa de Nossa Senhora do Bom Conselho em Esperança é comemorada no início do ano devido ao grande número de esperancenses ausentes estarem visitando o muni

Academia Esperancense de Letra, por Inácio Gonçalves

Por Inácio Gonçalves de Souza* Por seu tratar de uma cidade que não dispõe de um museu, de um Instituto Histórico e Geográfico nem de um Campus Universitário, Esperança bem que poderia comportar uma Academia de Letras. Digo isso sem titubear, até porque, outras cidades de menor porte do que a nossa, já dispõe, além de Academia de Letras, universidade e museus: são os casos de Areia, Pilar, Princesa Isabel, Pombal e Monteiro. A nossa cidade, em relação às cidades citadas, é bem mais nova. Isso, contudo não se torna um empecilho para que tenhamos ou possamos idealizar tais aspirações, em benefício da própria catalogação da história da nossa cidade e de nossa gente. Pessoas letradas e capazes de compor uma Academia, que temos, do mais alto grau, gabarito e reconhecimento; não seria essa o problema. Devemos lembrar sempre, que aqui nasceu e despertou para o universo das letras, Silvino Olavo (poeta simbolista), Dedé e Antônio da Mulatinha (cordelista), professor, poeta e agrimenso

Irineu Jóffily e suas raízes (3a. Parte)

Irineu Jòffily Irinêo Ceciliano Pereira da Costa – Irineu Jóffily (15/12/1843 – 08/02/1902) foi jornalista, redator, advogado, político, geógrafo, juiz e promotor de justiça. Fundou os jornais “Acadêmico Paraibano” (Recife/PE) e “Gazeta do Sertão” (Campina Grande/PB). Publicou as seguintes obras: “Notas sobre a Parahyba” (1892) e “Sinopses das Sesmarias da Capitania da Parahyba” (1893). O nosso Estado deve o seu contorno geográfico atual graças aos trabalhos deste incansável pesquisador. Não se sabe ao certo o seu local de nascimento. Há quem lhe atribua à naturalidade esperancense, o que para nós seria uma grata satisfação. Observe o leitor que alguns autores chegam a afirmar que Irineu Jóffily teria nascido “ no antigo caminho de Pocinhos (hoje município de Esperança) ” (RODRIGUES: 1985 e Almanaque da Paraíba: 1973) – e por vezes em Pocinhos (R.IHGB: 1964, Vols. 261/262), ou até mesmo em Campina Grande (CASTRO: 1955). A nós parece que estas referências se devem ao fato des

Documento histórico: Manoel Rodrigues

Encontramos no blog do amigo Jailson Andrade [Esperança de Ouro] um importante documento para a nossa história. Trata-se do compromisso prestado pelo prefeito Manuel Rodrigues de Oliveira (1925/1930). Comerciante, criador de gado e proprietário da “Loja Ideal”, casado com Dona Esther, este cidadão foi um importante político em nosso município. O seu termo foi tomado pelo Dr. João Marinho – Juiz Municipal à época, cuja transcrição fazemos a seguir: “ Termo de compromisso Aos (31) trinta e um dias do mês de dezembro do anno de mil novecentos e trinta e cinco, no edifício do Paço Municipal, pelas treze horas, perante a autoridade constituída Doutor João Marinho da Silva, Juiz Municipal deste Termo, prestou compromisso de Prefeito deste mesmo Município o Cidadão Manuel Rodrigues de Oliveira. E para  constar, eu Theotônio Cerqueira Rocha, escrevo e assigno. (as) João Marinho da Silva/ Manoel Rodrigues de Oliveira – Prefeito ”. Como prefeito uma de suas primeiras determinações

Meu Lírio Verde da Borborema, poema de Inácio Gonçalves

O poema que reproduzimos a seguir é do escritor e historiador Inácio Gonçalves de Souza, autor de diversos livros que contam a história do nosso Município e colunista do jornal A Folha de Esperança: MEU LÍRIO VERDE DA BORBOREMA Ao te ver como cartão postal Desperta em mim o amor Me envolve na tua natureza Admirando no teu semblante, a beleza. Do teu povo a lealdade Das tuas ruas a história Dos teus filhos o amor profundo A tua vida é coberta de glória. Ao longo, destaca-se a linda igreja Local obrigatório dos nossos fiéis Que obrigatoriamente aos domingos, se faz presente. Nas estradas, o perfume das plantas Embriagando os felizardos transeuntes Que no Lírio Verde da Borborema aportam-se. Inácio Gonçalves de Souza Esta poesia foi extraída do livro ESPERANÇA E SUA GENTE, de autoria de Inácio, que também nos deu o livro sobre ELYSIO SOBREIRA, além dos afamados ESPERANÇA EM VERSO E PROSA, AMÉRICA F. C.: PATRIMÔNIO HISTÓRICO DE ESPERANÇA e

Homilia de Monsenhor Palmeira

Transcrevemos para os nossos leitores a homilia de Monsenhor Manuel Palmeira da Rocha na celebração de 30 de março de 1996, na cidade de Pesqueira/PE, disponível no vídeo hospedado no youtube e divulgado pelo site tudopb.com editado por Braz Araújo. Sentado em frente ao altar, o bispo admoesta os fieis sobre o tempo quaresmal e a violência estampada na TV contra crianças e idosos. Eis a sua exortação: “ Todos nós sabemos que estamos acompanhando o tempo santo da quaresma, não somente para continuar o costume dos anos que se passaram, não é somente isto, de maneira alguma, mas é a preocupação maternal da igreja (....). Ainda no seio materno a mãe ajuda o seu filhinho a se preparar para a vida e quando ele nasceu é sacramentado este dom vai crescendo, quando ele toma consciência ele vai cuidado é o que a igreja faz quando celebra durante o ano tantas vezes este preparação (...). Todos os dias na televisão a violência de crianças morrendo de fome, mortandade dos inocentes, velhinho

1889: Correios de Esperança

Consta que a agência dos Correios foi instalada em 1885, quando o nosso município ainda era uma vila conhecida pelo epíteto de Boa Esperança, pertencente à Alagoa Nova. Uma das primeiras nomeações foi de D. Martyniana Gonçalves Pereira, de teor seguinte:  “AGÊNCIA DO CORREIO – Foi nomeada para a agência do correio de Banabuyé, por ato de S. Exa. O vice-presidente da província, D. Martyniana Gonçalves Pereira, cunhada do nosso prestimoso amigo João Maximiano Ferreira Lima. Parabéns”  (Gazeta do Sertão: 12.06.1889). A administração geral dos Correios da Parahyba cabia ao Sr. Francisco Rufino Victor Pereira, que propôs uma melhor distribuição de seus agentes “ visto assim o exigirem as conveniências do serviço ” (MS: 1886). Nesta época, apenas três vezes por mês partiam os estafetas para o interior com correspondências motivando o transporte por portadores particulares, “ com excessiva despesa para os interessados e grande prejuízo para a renda do Estado ” (MS: 1886). R

1953: Invasão de retirantes

O flagelo da seca sempre assolou a nossa região, mas no longínquo Sertão é que este fenômeno se faz sentir em maior intensidade. Na década de 50 muitos abandonaram a sua terra e foram em busca de oportunidades no brejo, chegando até as nossas paragens. Há 39 anos o jornal O DIA de Curitiba/PR, estampava em sua edição de capa uma notícia alarmante: Flagelados invadem uma cidade. Assim é que em 05 de março de 1953, o município de Esperança era tomado por uma legião de sertanistas que caminhavam a pé fugindo da seca voraz. O comércio tomado de surpresa baixa as suas portas, enquanto muitas das senhoras acolhiam casais servindo um pouco de água e alimento. As crianças como sempre eram as mais sôfregas com aquela situação, e por isso mesmo mereciam uma atenção redobrada. Às vésperas da feira grande algumas lojas de secos e molhados deixavam balaios e caçoas com algo para que fosse levado, poupando assim o já minguado rendimento. Aquelas pessoas agiam sob o impulso da fome – dizia

Sol, modernista

Quem foi que disse que Silvino Olavo não era modernista? Classificado como poeta parnasiano ou simbolista por alguns, autor de Cysnes (1924) e Sombra Iluminada (1928), o nosso vate também incursionou pelo modernismo e pós-modernismo brasileiro. Ainda acadêmico no Rio de Janeiro, ouvira falar de uma tal SEMANA DE ARTE MODERNA que eclodiu em 1922. Chegando a publicar no MUNDO LITERÁRIO N° 29 um de seus poemas - segundo esta nova orientação - dedicada “ à expressão precursora de Adelino Magalhães ”, onde se lê: “ Há um tumulto no mundo. Arde um rescaldo de ambições espúrias no Mundo. Brasa, cinza e fumaça – e o homem moderno passa como o albatroz atravessando as fúrias! O homem moderno passa sobre o mundo com obsessão de todas as vitorias   [...]” Na Parahyba recebe o folclorista e pesquisador Mário de Andrade, que “ veio ao Nordeste com o fim de coligir mais documentação para sua obra do folclore musical do Brasil ” (A União: 29/01/1929). Completamente aderindo

Vicentão

Imagem Andrade Notícias Vicentão Nunes – Vicentão como era mais conhecido – possuía um bar-restaurante em nossa cidade, localizado na rua Solon de Lucena (rua do Sertão) que era freqüentado por pessoas de todas as classes sociais, especialmente por populares. Para muitos era o "pai da pobreza", pois com ou sem dinheiro ninguém saia sem comer. Segundo nos informa Jailson Andrade, do Blog ESPERANÇA DE OURO: “ele não cobrava a comida de pessoas carentes de nossa cidade e por muito tempo deu de comer a varias pessoas” E para curar a ressaca, havia sempre um bom caldinho, peixe na brasa ou um assado de frango ou carne na farinha. O ambiente era simples, mas acolhedor. E ali a freguesia sentia-se em casa propriamente, tanto que era comum as pessoas irem “beliscar” algum petisco diretamente nas panelas. A quarta-feira de cinzas nunca mais foi a mesma sem a famosa cabeça-de-galo preparada por Vicentão. No dia 14 de abril de 2012, foi-lhe prestada uma justa homenage

Inácio Pereira da Costa

Imagem Andrade Notícias Era muito conhecido pelos agricultores, que o procuravam no dia de sábado para pedir um adiantamento a título de empréstimo. Quem não conhecesse Goteira, podia se dizer que não era de Esperança. Chegou a ser proprietário de uma banca de bicho, com mais de 40 funcionários. Nessa época, tinha cambista que vinha da zona rural à pé trazer os talhões para conferênica na banca. O apelido “Goteira”, surgiu porque no sábado não podia dar cachorro ou vaca como resultado, que era prejuízo na certa. Por isso seu Inácio começava a suar já antevendo o prejuízo, sendo logo chamado de “Goteira”. A sede da banca de Goteira era em Esperança, mas tinha uma filial em Alagoa Nova. Também bancou 36 (roleta) em diversos município, a exemplo de Esperança, Alagoa Nova e Areial. Acabava a festa com os bolsos cheios, mas quando observava que o jogador estava com sorte, tratava logo de encerrar dizendo: opa, vamos para a última! Quando negociava com batatinha, pra ele não tin

Nelson Andrade de Oliveira

Imagem Andrade Notícias Nelson Andrade de Oliveira – seu Nelson da Farmácia, como era mais conhecido – nasceu em Nazaré da Mata/PE, no dia 24 de fevereiro de 1926. Chegou a Esperança trazido por sua irmã, a Sra. Maria Andrade de Oliveira (Maria de Pedro Mendes). Iniciou suas atividades comerciais no dia 10 de janeiro de 1966, em uma pequena farmácia na rua Manuel Rodrigues, n° 52. Casou-se com a professora Aluce Duarte de Oliveira, com quem teve os filhos: Paulo Roberto, Carlos Alberto (falecido), Lúcia de Fátima, Fernando, as gêmeas Gerlane e  Girlene, e Sandra. Sempre prestativo, atendia a qualquer hora do dia ou da noite, fosse à zona urbana ou rural. O povo confiava muito em seus medicamentos e fazia a entrega de bicicleta. Exerceu a vereança por duas vezes. Foi eleito em 1º lugar pelo PL no ano de 1955, obtendo 393 votos. E no ano de 1959, disputou as eleições pela UDN, alcançando a marca de 264 votos e ocupando a 5ª posição. Na sua farmácia havia o tradicional “m