Em 03 de janeiro de 1925, noticiava A PROVÍNCIA –
periódico do Recife – a formatura dos Bacharéis daquele ano.
A cerimônia teria lugar no “Automóvel Club do Brasil”,
na cidade carioca, tendo como orador da turma o poeta SILVINO OLAVO, que fez
sua preleção sob o título SOCIALIZAÇÃO E ESTÉTICA DO DIREITO.
Na opinião do jornal, a fala do esperancense
demonstrava uma “perfeita synthese
psychologica do momento social e mostrando a necessidade de se reformar o
direito sob bases mais humanas e universaes”.
O discurso era inovador. Fazia duras críticas à
burguesia das severas normas do direito romano, “demonstrando o absurdo do Jus Abutendi” e convidando os seus
colegas que haveria de fundir os povos numa mesma vida substantiva e a criar,
na utopia da paz universal, preconizando, ainda, a educação do sentimento
caótico como condição para do delicado instinto de justiça.
Foi paraninfo da turma o
Dr. Porto Carreiro, que “traçou um bello programa de reforma do curso
jurídico, terminando por um sábio conselhos aos jovens paranymphados”.
Rau Ferreira
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