O algodão foi um
importante produto em nossa região. Em Esperança não foi diferente, tínhamos
uma grande produção desta monocultura, por esta razão instalou-se aqui uma
filial da SANBRA nas décadas 30/40. Conheça um pouco mais desta história.
Nos tempos áureos o
algodão era conhecido como “ouro branco” devido ao seu alto valor de comércio.
Não poucas foram as empresas que beneficiaram o produto na Paraíba, mas dentre
elas se destacou a SANBRA – Sociedade Algodoeira do Nordeste S/A, além de
trabalhar com o agave e óleo.
Assim como Campina
Grande, a cidade de Esperança/PB também teve uma filial desta empresa.
Localizada na rua Sebastião Araújo, com amplas instalações, ela adquiria grande
parte da produção local.
Registros históricos dão conta
que funcionavam na época quatro “bulandeiras”, com vários motores para
descaroçamento do algodão.
“Era constante o
trafego de tropeiros com significante número de burros pelas ruas e estradas de
Esperança” (Livro do Município, p. 35).
Os principais motivos
para o declínio desta cultura foram a quebra da bolsa de valores (1929) e o
bicudo, que é um inseto que destrói a flor do algodão.
No ano de 1984 a praga do
bicudo atingiu 60% da produção algodoeira de Esperança (Livro do Município, p.
78).
No detalhe da foto, vemos
o deputado Chico Souto e o padre Manuel Palmeira na inauguração da SANBRA
local.
Rau Ferreira
Referências:
-
Livro do
Município de Esperança, Ed. Unigraf, 1984;
-
http://cgretalhos.blogspot.com/,
acesso em 22/11/2009.
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