Surgida em 1997, teve
quatro edições: I – Janeiro/Fevereiro; II – Março/ Maio; III – Julho/ Agosto; e
IV – Outubro/ Dezembro. Sua tiragem era bimestral e entregue em pontos
estratégicos, de onde era distribuída para toda a Cidade. Em suas páginas
repousam a síntese de uma Esperança vitoriosa. O acervo fotográfico é mesmo
invejável e o seu conteúdo uma verdadeira pérola da comunicação local.
Registrou fielmente o
pensamento do Padre Palmeira; o idealismo de José Ramalho; as obras inéditas e
notas biográficas de Silvino Olavo e o multicultural Titico Celestino, na sua
vida social e familiar.
Trouxe ainda diversos
fatos conteporâneos, como o achado paleontológico: ossos petrificados retirados
do depósito da Decorama, na Rua José de Andrade [1].
A saga deste periódico
assinado por Evaldo Brasil, contava com a colaboração de Anaelson Leandro,
Carlos Almeida, Roberto Cardoso, Maria da Paz Sabino, Marcelo Firmino, entre
outros.
A diagramação e
fotografia ficavam a cargo de Mércio Araújo. Enquanto que o Conselho Editorial
era administrado por José Ramalho da Costa Filho, Matias Grangeiro e Pedro
Paulo da Costa Filho.
Em seu sumário se
auto-definia como sendo “uma publicação
bimestral de pesquisa histórica e de personalidades, bem como de opinião e
entretenimento”.
Neste periódico,
encontramos a pequena trova publicada na Revista nº 3, e cujos versos são
atribuídos a Silvino Olavo:
O Velho Joaquim Tomaz
Era um velho de opinião,
Desconhecia nesse sertão,
Quem faz o que ele faz,
Apagava fogo com gás
Rebate bala com a mão,
Tem força que só Sansão,
Mas um dia estando
armado,
Apanhou de um aleijado,
E deu num cego a traição.
A Revista da Esperança
foi uma publicação que marcou época pelo seu cunho jornalístico e histórico. Ela
foi e continua sendo uma referência para aqueles que buscam os verdes lírios do
nosso passado.
Rau Ferreira
[1] Revista da Esperança, Ano I – Nº
02, Mar/Maio 1997
Referência:
-
REVISTA DA ESPERANÇA – ANO
I – Nº 01, 02, 03 e 04 (Jan/Dez de 1997).
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