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Mostrando postagens de dezembro, 2011

A Lenda Caricé (cordel)

Alenda é Caricé Esperançaé a região DosÍndios Banaboiés Cujodrama conhecerão. Dentreos moços Doserviço de demarcação Haviaum que costumava cantar Aosom de um dolente violão Àmoda de endecha Umatriste canção... O jovemMorais Valcácer Filhode um donatário da região Passavaas tardes a dedilhar Àbeira de um riachão. Eramos tempos das Sesmarias Quese fazia a demarcação Euma índia a passear Ouvindoo ritmo da paixão Deixou-sepelo jovem encantar. Pertenciaa tribo Banaboié Quepovoara a região E apretexto de ir buscar Águapara sua obrigação Omancebo ia visitar. Oamor tem suas armadilhas Quepenetram fundo o coração Yaraaprendera a cantar Econheceu também a decepção. Aofim dos trabalhos Deixouo jovem aquele riachão Paraa sua terra regressar Nãolhe explicando a razão. Aíndia insulada a chorar Pedirapara a Lua-Yaci Aliviara sua sofreguidão Masnem o Sol-Guaraci Deu-lhea devida atenção. Aimagem do amado a recordar Todosos dias, no riachão, Ostranseuntes a perguntar Ador e toda a sua solidão. Oespectro

José Sobreira Targino

J osé Sobreira Targino foi umdos políticos mais importantes de sua época, destacando-se no cenáriocampinense. Bacharel em Direito pela Universidade Regional do Nordeste,Procurador do Estado concursado e professor de Educação Moral e Cívica. Nasceu emEsperança/PB no dia 02 de agosto de 1934, filho de Belmiro Targino da Silva eAntonia Sobreira da Silva. Iniciou suacarreira política em 1977, candidatando a Vereador do município de CampinaGrande/PB. Eleito, exerceu a vereança por 16 anos e assumiu a Presidência daCasa de Félix Araújo no 2º Biênio da 8ª Legislatura, mais precisamente no dia31 de janeiro de 1979. Atuou em diversasComissões Parlamentares, especialmente na de Justiça e Redação, ondedemonstrava profundo conhecimento. Como lider degoverno, integrou a Aliança Renovadora Nacional – ARENA e foi autor de diversasproposituras, requerimentos e projetos em prol do povo campinense. Durante o regimemilitar, lutou junto a autoridades federais pelo implemento do subsídio dosvereadore

Feliz Natal

2011 foi um ano de realizações. Enfrentamos muitas dificuldades, mas enfim continuamos nosso trabalho com afinco e dedicação. D esejamos a todos os nossos leitores e seguidores um feliz natal e um próspero ano novo, com saúde e muita paz. São os votos sinceros do blog História Esperancense

A vida é um prazer (poema de Karl Marx Valentim)

Nunca deixe se perder o sorriso Ele completa o nosso ser O nosso EU depende do paraíso Que cada um cria dentro de si De uma força bela e positiva Que torna a vida um prazer Que faz vibrar esta locomotiva Que sou eu e você. Quantas diferentes sensações Nascem conosco a cada amanhecer Quantas diferentes emoções A cada dia queremos conhecer Quantos motivos de paixão Fazem o nosso coração viver. Se uma lágrima rola em tua face Não se deixe entristecer São momentos da vida Da mesma forma um sorriso pode acontecer Se a paixão morreu no anoitecer É porque o amor vai nascer no amanhecer. Basta apenas aceitar Que as emoções, as paixões, As loucuras do viver As conquistas, as decepções São coisas que na vida pode acontecer. Karl Marx Valentim Fonte: - EXPRESSIVE, Atitude. Informativo doRotarac Club Esperança. Distrito 4.500. Ano III, n° 12. Ago/Set. Esperança/PB: 2003.

Pedro Barbosa

PEDOCA DA DIFUSORA Por InácioGonçalves de Souza Militar,Desportista e Historiador U m dos cidadãos maiseclético e folclórico de Esperança é o senhor Pedro Barbosa, mais conhecidosnos meios sociais como “PEDOCA” ou para ser mais excêntrico ele é conhecidotambém como “PEDOCA DA DIFUSORA”. Esse rústico e animado mencionado locutorsempre soube manter sua denotada paixão pelo seu distinto oficio decomunicação, contemporaneizada pela minha geração, nas décadas de 70 e 80 doséculo passado. Voltandoao nosso “HOMEM DIFUSOR” lembremo-nos dos desfiles cívicos de 07 de setembro,como também, dos desfiles de carnaval em Esperança, em que és grandeprofissional da nossa radiofonia os transmitia, com muita simplicidade eprofissionalismo. O seu serviço radiofônico era instalado na Rua ManoelRodrigues, onde este grande saudoso locutor realizava o seu serviço;estritamente relevante, e a serviço da sociedade esperancense. PedroBarbosa, além de locutor, foi um grande desportista, e muito contribuiu pa

Educação

ESPERANÇA:REFERÊNCIAS PARA OENSINO A presentamos algumasanotações referenciais ao ensino do município de Esperança, em tempos idos: 1.              Lei Provincial nº 339, de 27 de novembro de 1869 – Criouuma cadeira de instrução primária “ na povoação de Banabuyé do termo deAlagoa Nova ”. Esta era mantida pelo município de Alagoa Nova, tendo aprofessora Rosa de Mattos Dourado ocupado uma cadeira mista em 1918 2.              Lei Provincial nº 651, de 04 de outubro de 1877 –Suprimiu “ as seguintes cadeiras do ensinoprimário: sexo masculino (...) Banabuyé ” (MS: 1878). 3.              Em 1907, o Município de Alagoa Nova mantinha “ na povoação de Esperança uma cadeira de ensino primário para o sexo masculino, umaoutra para o feminino e uma aula noturna” (MS: 1907). E em 1909 , “ mantém quatro escolas primárias emEsperança, S. Sebastião e Matinhas ” (MS: 1909). 4.              Em1926, “ Foramcriadas as seguintes cadeiras: (...) 1 em Esperança ”, freqüentadapor 30 alunos (PINHEIRO,

Sessão nostalgia

A PRAÇA DACULTURA 1975: Praça da Cultura O  textoa seguir é de autoria de Inácio Gonçalves de Souza, historiador e escritoresperancense: “ Praça da Cultura com seu formatoarquitetônico original, foi construído ainda nos anos de 70, na segundaadministração do senhor Luiz Martins de Oliveira. tratava-se de um logradouropúblico onde a sociedade festiva e cultural de Esperança usufruía de seuaspecto poético, aprazível e bem peculiar de então. No aspecto deentretenimento, a mesma associava-se ao Clube Caobe, e, dessa boa vizinhança,originou-se muito namoro, paquera, amizades e até inúmeros casamentos. A Praçada Cultura sempre foi considerada como sendo um local de parada quaseobrigatória. Lá, era ponte de concentração, de encontros, de leituras, ‘centrode irradiação’ e de ponto de equilíbrio e desequilíbrio emocional: em tempos deeleição. A sua segunda versão arquitetônica, de verdadeira transformação,deu-se também na administração do senhor Luiz Martins de Oliveira. Lembremosainda, q

SOL: Em Mulungú

SILVINOOLAVO: NA PONTE DE MULUMGÚ Silvino Olavo na inauguração da ponte em Mulungú (Fonte: Maurício: 1992, p. 123) A  pontede Mulungú-PB, construída sobre o Rio Mamanguape, na passagem do Riacho do Mrcego, por iniciativa do governador João Pessoa Cavalcante, como parte do seu projeto rodoviário, que incluia as pontes de Batalhão e Gurinhem, tinha por objetivo completar a comunicação arterial da capital paraibanaao interior O ato inaugural solene teve início às nove horas do dia 09 de fevereiro de 1930, com a presença do chefe do executivo estadual e auxiliares imediatos, dentre eles o poeta esperancense Silvino Olavo da Costa, que à época exercia o cargo de Chefe de Gabinete. Uma salva de foguetes anunciou achegada do governador. A benção foi dada pelo padre Raphael de Barros, vigário da freguesia. Após, o carro oficial rompeu a fita vermelha inaugurando assim aponte e abrindo o tráfego ao público. A ponte de Mulungú foi construída em concreto armado, com uma extensão de 60 metro

Esperança em 1935

TÚNEL DOTEMPO: ESPERANÇAEM 1935 Reportagem Especial D ando seqüência anossa série “Túnel do Tempo”, vamos falar um pouco do município de Esperança noano de 1935. Neste ano, há pouco havia sido exonerado o tenente Sebastião Maurício daCosta, digno oficial da Polícia Militar que exerceu também a chefia dadelegacia local. Segundo consta, sempre exerceu sua função com critério,deixando aqui inúmeros amigos. A gerência do Cine Ideal informava o abuso dos fumantes que adentravam aorecinto, bem como de crianças sem o devido ingresso, advertindo que a partirdaquele momento seriam tomadas as providências para sanar tais abusos,inclusive muitos pais de famílias tomariam o devido conhecimento destes fatos.Também era inaugurado naquela sala de projeção, as novas instalaçõesprovidenciadas pelo seu proprietário Ignácio Rodrigues. Em 24 de agosto do mesmo ano era criada a Inspetoria de HigieneMunicipal, por Decreto do Sr. Prefeito Theotônio Costa, tendo assumido a funçãode médico o Dr. Sebastiã

Reformas da Matriz (Parte II)

AS REFORMAS DA IGREJAMATRIZ Parte II D andocontinuidade a série sobre as reformas na Igreja de Esperança, vamos relatar umpouco da grande alteração que se deu na administração do Padre João Honório(1937/1951). Este pároco foi o responsável por alterar sensivelmente a fachadada Matriz, derrubando as duas torres anteriores que havia e deixando apenas umaao centro. Ogrande fomentador destas mudanças foi o Coronel Elysio Sobreira, que abriu umaconta em um banco (Caixa Operária do Estado) para recolher as doações. A idéiainicial era a aquisição de um relógio para a igreja, que teve início em 28 dejunho de 1931. Asubvenção para compra do relógio da Igreja teve início no dia 28 de junho de1931, por iniciativa do Coronel Elísio Sobreira, recebendo importantes doações,inclusive do Bacharel Silvino Olavo. Odinheiro era recolhido junto a Caixa Rural e Operária do Estado. MonsenhorJoão Honório, quando administrou a paróquia (1937-1951), alterou a fachada dotemplo. Os trabalhos tiveram início

Termo de Esperança

DECRETO N.1608 DE 1929 RESTAURA OTERMO DE ESPERANÇA N o dia 19 denovembro de 1929, era publicado o Decreto nº 1.608 da lavra do Sr. Governadordo Estado João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque. A norma que encontrava respaldo no art. 36, §1º, da Constituição Estaduale art. 11 da Lei nº 681/29, “ad referendum” da Assembléia Legislativa,restaurava o Termo Judiciário de Esperança, anexo à Comarca de Areia, revogandoas disposições em contrário. Trata-se de uma lei que cuida da organização judiciária local. Por ela, otermo de Esperança continuava fazendo parte da Comarca de Areia. Como sabemos, o JuízoMunicipal havia sido instalado em 1925, coincidindo assim com a emancipaçãomunicipal. Mas a instalação dotermo só veio ocorrer no dia 25 de novembro de 1929, consoante determinava odecreto governamental. Por outro lado, a elevação à categoria de Comarca aconteceu em 1940,tornando-se então independente da de Areia, sendo  AdemarLafayette Bezerra o primeiro Juiz comarcão. Rau Ferreira Fonte:

Estação Fiscal 1930

Reportagem Especial P elo Decreto nº 38, de 19 de dezembro de 1930, ainterventoria de Anthenor Navarro extinguiu a mesa de renda de São João doCariry e desdobrou a sua circunscrição nas Estações Fiscais de Taperoá, SerraBranca, Sant’Anna do Congo, São Sebastião do Umbuzeiro e Timbaúba. Criou também a Estação Fiscal de Esperança e Pitimbú. Desmembrouos Postos Fiscais de Misericórdia, Gurinhém e Soledade. E elevou a EstaçãoFiscal de Santa Rita a categoria de Mesa de Renda. Extinta em agosto de 1929 (Decreto n° 1.597) ressurgiu em 1930,como “Estação Fiscal” (Decreto n° 38/1930). Sua finalidade precípua era o recebimento de taxas e impostos (ICMS, ITBIetc), bem como prestar orientação aos contribuintes. A Mesa de Rendas foi instalada emEsperança na década de 40. Os primeiros servidores deste órgão em nossomunicípio foram: Manoel Camelo Júnior (Coletor) e António Guimarães Machado(Escrivão). Rau Ferreira Fonte: - A UNIÃO, Jornal. ÓrgãoOficial do Governo do Estado da Paraíba. Ed. Janei

Esperancenses ilustres em Campina

O  artigo a seguir é fruto da pesquisa do amigo EudesDonato, retirado de sua coluna n’A Folha de Esperança, e nos informa de algunsesperancenses que denominam ruas em Campina Grande. Devido a sua importânciahistórica, achamos por bem reproduzir neste diário eletrônico. Fizemos asadaptações necessárias para publicação na internet. Filhos nascidos em Esperança com nomes de ruas em Campina Grande: ANA FIRMINO DA COSTA. Nasceu emEsperança no dia 28/12/1910 e faleceu em 25/07/1968. Denomina uma rua no bairrodo Catolé. Ana foi uma mulher de vida simples, dedicada às atividadesdomésticas. Era casada com João Pereira da Costa, com quem teve três filhos. CARLOS ANTONIO VIEIRA. Nasceu emEsperança no dia 10/04/1949 e faleceu em 29/05/1983. Dá nome a uma das ruas doConjunto Álvaro Gaudêncio (Malvinas). Desenvolveu seus estudos em CampinaGrande, onde lecionou no Colégio Estadual de Santa Rosa. Fez parte dosvoluntários da SAMIC. CELSA VIRGULINO DA NÓBREGA.Nasceu em Esperança e passou a residir e

Egídio de Oliveira Lima

E gídio de Oliveira Lima era filho deFrancisco Jesuíno de Lima e Rita Etelvina de Oliveira Lima. Nasceu em Esperançano dia 04 de junho de 1904 e faleceu na capital paraibana a 23 de fevereiro de1965. Poeta popular, jornalista eautodidata destacou-se como folclorista e escritor de cordéis cuja maior partefazem parte do acervo da Casa de Rui Barbosa, no Rio de Janeiro. Escreveudiversos artigos sobre a literatura de cordel para as revistas Arius (CampinaGrande) e Manaíra (João Pessoa), das quais foi colaborador e redator. E foi oresponsável por colecionar as antigas edições dos folhetos de Leandro Gomes deBarros - festejado autor cordelista paraibano - e de outros autores, cedidoposteriormente a Universidade da Paraíba. Na época em que se interessoupelo cordel o assunto merecia desprezo na Paraíba, assim podemos dizer queEgídio foi um desbravador neste sentido. Privou da amizade de grandes nomesdesta literatura, como José Limeira e ganhou certa notoriedade. Seus folhetos sobre o Padre

Incentivo à leitura

L i há algum tempo que uma das condiçõesprimordiais para o sucesso em qualquer área é o domínio da língua portuguesa.Temida por alguns e admirada por outros, esta pode ser a porta de entrada parauma carreira sustentável na iniciativa pública ou privada. E para conhecer melhor estalinguagem tão culta é preciso fomentar a leitura, que deve principiar-se noinício, seja nas séries iniciais ou como estímulo dos pais aos filhos em casa.A leitura nos trás não só o rigor da norma, mas o saber que é preciso. Com ela,aumentamos a nossa capacidade de perceber o mundo e criticar quando forpreciso. Muitos dos grandes homens foramou são grandes leitores, com esta capacidade de apreensão que lhes é peculiar;fazendo dela um hábito e cultivando esse prazer diariamente. No Brasil – ao contrário deoutros países – pouco se lê e pouco se incentiva a leitura. Devemos nos esforçar sequisermos conseguir algo bom, algo novo. Sem a notória classificação deestudante nota 10. A sã leitura abre portas e alarga