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Mostrando postagens de novembro, 2010

A arte da capa de SOMBRA ILUMINADA

A primeira edição de Sombra Iluminada (1927) é uma verdadeira raridade. Deste segundo livro poético de Silvino Olavo temos apenas a notícia de sua reserva legal na Biblioteca Nacional. No entanto, alguns autores fazem menção ao seu conteúdo e não pouco foram os pesquisadores e críticos que se aventuraram a desvendar os seus mistérios. Quanto a ilustração da capa, escreve Flora Süssekind em seu “Cinematógrafo de Letras”: “ É interessante observar que as capas de muitos romances e volumes de crônicas ou poemas pareciam apontar diretamente no sentido desses personagens-só-superfície, desses jogos com a linha e o plano. Um exemplo art-nouveau desse quase descarte da perspectiva é a capa de Cornélio Pena para Sombra Iluminada (1927), que reúne a sua produção de 1924 a 1925. Nela, uma figura meio aterrorizante, de mãos esqueléticas, cheia de anéis e pulseiras e com a cabça coberta por uma capa roxa, duplica-se numa mancha amarelada, chapada, no entanto, como a própria figura, num único plan

Adquira o livro SILVINO OLAVO

Adquira o livro biográfico do poeta Silvino Olavo .  No formato 16 x 21 cm, 142 páginas, capa em laminação fosca supremo e miolo de alta alvura em 75g, contém detalhes sobre a vida deste poeta esperancense que foi chefe de gabinete do Presidente João Pessoa, além de ser advogado, orador, político e jornalista. Com duas obras publicadas - Cysnes (1924) e Sombra Iluminada (1927), Silvino consagrou-se poeta nacionalmente, sendo o maior representante do Simbolismo na Paraíba. A obra pode ser adquirida na Bomboniere Andrade, próximo ao Mercado Público em Esperança, ao preço de quinze reais. Jean Andrade

Conselho Municipal de 1926

As Câmaras Municipais foram dissolvidas após a proclamação da República (1889), sendo criada a figura do “Conselho Municipal”, que eram compostos por sete membros e nomeados pelos próprios governos. Em geral, a escolha se dava entre comerciantes e pessoas ilustres da própria comunidade. Após a emancipação de Esperança (1925), foi designado o dia 22 de agosto de 1926 para a eleição dos membros do 1° Conselho Municipal, sendo escolhidos: Leonel Leitão, José Santos, José Carolino Delgado, Cassemiro Jesuíno de Lima, José Souto, José Bento Cunha Neto e Francisco Bezerra da Silva . Uma de suas funções era aprovar as contas do gestor municipal, que eram publicadas no órgão oficial. Um exemplo deste ato é a Lei Municipal nº 3, de 02 de dezembro de 1927, que aprovou o orçamento do Prefeito Manuel Rodrigues de Oliveira desde o início de sua gestão. Com a Revolução de 1930, os Conselhos assumiram o papel fundamental de Casa Legislativa. Porém, instituído o Estado Novo (1937), muitas foram fech

Raimundo, poema de Evaldo Brasil

Evaldo Brasil me fez a gentileza de compartilhar os seus arquivos poóeticos; pérolas de rara beleza e certa complexidade, afinal “Evaldo escreve para poucos!”. Dentre estas destaco hoje uma que homenageia o nosso querido Raimundo Viturino, cidadão esperancense atualmente residindo em São Paulo e uma das mentes mais brilhantes que floresceu nesta terra. Vejamos a sua rima: Raimundo* O mundo há muito criado, Bicho morto, até parado, O Rei ruminou um raio E o raio o mundo animou, Acelerando a tal da vida Assim Raimundo criou duvida!? Evaldo Pedro Brasil da Costa * Original de 11 de março de 2003. Penso que a sextilha que ora se apresenta diz respeito “A morte do besouro”, poema de sua autoria e que foi publicado neste blog recentemente. Mas deixo ao crivo do leitor esta análise mais profunda. Rau Ferreira

A caminhada de Silvino Olavo

Silvino Olavo já se encontrava internado a alguns anos na Colônia “ Juliano Moreira ”, em João Pessoa. Apresentando um quadro estável, foi levado pelo seu cunhado Waldemar Cavalcante, para residir na sede da Fazenda Bela Vista, em Esperança. Foi assim que, em 1952, o poeta esperancense passou o natal daquele ano com seus pais e demais familiares. De lá, sempre muito bem trajado, descia a rua Barão do Rio Branco, em direção ao bar do primo Antônio, no centro da cidade. Ele disputava da companhia de seus entes mais queridos e da bela paisagem da “Beleza dos Campos”, parando várias vezes em olhar contemplativo: era sua terra natal que ele eternizara em versos. Rau Ferreira Fonte: -          A vida dramática de Silvino Olavo, autoria de João de Deus Maurício, João Pessoa/PB, Unigraf, 1992 – p. 77/78; -         Livro do Município de Esperança. Ed. Unigraf, João Pessoa/PB, 1985 - p. 72.

Pré-lançamento do livro SILVINO OLAVO

Reportagem Especial Jean Andrade Rau Ferreira fez hoje o pré-lançamento do seu livro SILVINO OLAVO durante uma entrevista no Jornal “A Cidade”, de Joseilton Belarmino. O escritor comentou o seu trabalho e a importância para o resgate cultural de Esperança. Poeta, jornalista, advogado, orador e político , Silvino Olavo  foi uma dos intelectuais mais importantes da Paraíba e acompanhou de perto os fatos que antecederam a chamada “Revolução de 30”, na qualidade de Chefe de Gabinete do Governo João Pessoa. O livro pode ser adquirido através do próprio autor e brevemente estará disponível nas livrarias. www.andradenoticias.com  VOCÊ SE ATUALIZA AQUI. Leia mais sobre este assunto nos seguintes portais: Notícia Esperancense e Guia G2

Usina de Lixo de Esperança

A criação da Usina de Reciclagem e Compostagemde Lixo de Esperança foi um projeto da Fundação SESP em parceria com a Prefeitura Municipal. Esta unidade entrou em funcionamento no dia 05 de maio de 1990, “ atendendo as exigências e técnicas da época ” e chegou a ser referência no Estado, servindo inclusive de campo de estudo e pesquisa para a UFPB, através dos Campus de Areia e Campina Grande. Seu modelo simplificado de tratamento de resíduos sólidos funcionava, num primeiro momento, com a separação dos materiais que poderiam ser reciclados daqueles considerados orgânicos (restos de comida, folhas verdes etc). Estes últimos passaram para uma segunda etapa de compostagem onde eram armazenados até que seus próprios insumos o consumissem produzindo o adubo orgânico. De início a usina funcionou no atual bairro da Beleza dos Campos, na rua que levou sua denominação – Rua da Usina -, na encosta do Britador. Durante muito tempo todo o lixo domiciliar de Esperança era encaminhado para este lo

Esperança: Fotos de 1959

 " Inauguração de obras e melhoramentos públicos – Lançamento da pedra fundamental da Casa de Saúde e Maternidade “São Francisco de Assis” – Escola Profissional “Padre José Coutinho” – Banquete oferecido ao chefe do Governo pelo Deputado Francisco Souto – Início das obras de abastecimento d’água e da cidade" (Jornal "A União", 21/07/1959) Click nas fotos para amplia-las.

Esperança: Notas corográficas

Fizemos algumas anotações corográficas das terras que compunham a antiga Sesmaria de Banabuyé. Lembramos que a grafia varia de acordo com a época em que se insere, podendo variar de Banabuyé, Banabugê, Banabuhe, Banabuié, Banaboié ou Banabuiú, por exemplo. Algumas datam da própria concessão outras são referidas pelos historiadores que se seguiram ao seu tempo, como Irineu Joffily (Banabugê) e João Lira Tavares (Banabuié). De certo que o topônimo guarda relevância histórica, mas para facilitar o nosso trabalho preferimos a grafia Banabuyé que nos parece mais condizente com a linguagem tupi de onde se origina, segundo L. F. Clerot. Eis as nossas notas: Banabuyé – Sesmaria concedida a João da Rocha, revalidada em 1753. Situa-se entre no agreste paraibano entre as zonas do brejo e curimataú. Fazenda de criação de gado homônima da parentela dos Oliveira Ledo, pertencente a Amarinha Pereira de Araújo e seu esposo João da Rocha Pinto. Nas terras que formavam a antiga sesmaria de Banabuyé, su

Retrato da História

Publicidade do Guia G2 Quinta, 11 de Novembro de 2010 Em breve Retrato da História no ar! E aí galera! Eu sou Diêgo Soares Rodrigues , administrador geral do portal Guia G2 e venho aqui com muito entusiasmo dizer pra vocês que em breve o blog Retrato da História estará a todo vapor trazendo muita história pra vocês. Aqui vocês terão uma real fonte de pesquisa sobre a história de Esperança, com todo o material disponível pesquisado por Rau Ferreira , que será o Autor deste blog. Serão inúmeras imagens, documentos, textos e até vídeos pra você! Não perca! Fique sempre atento, porque aqui no Guia G2, você vai além das notícias!   " Olá a todos! Eu sou Rau Ferreira e sou funcionário público concursado. Colaboro com diversos jornais e boletins informativos. Escrevo para o blog " História Esperancense " e assino uma coluna no jornal "Folha de Esperança". Também gosto muito de escrever versos no melhor estilo silvinolaviano, e como pesquisador busco sempre fazer nova

Edmilson Nicolau da Costa

Edmilson Nicolau da Costa nasceu em 1926 e foi casado com a Sra. Antonieta de Almeida Alcoforado, de quem é viúvo. Comerciante e grande fomentador do nosso esporte, a sua importância para o nosso “ Mequinha ” é indiscutível desde o seu surgimento. Foi seu Edmilson que propôs o nome de América F. C. ao clube de Esperança, sendo aceito de imediato por todos. E foi seu cunhado – Sindulfo Alcoforado , conhecido como o “ Major da Maniçoba ” – quem forneceu o material (estacas) para cercar o antigo Campo da Lagoa, que deu origem ao nosso Estádio. No América foi Diretor de Departamento (1956/1960), Tesoureiro (décadas 40/70) e Presidente (1981/1990). E mantém guardado fotos e documentos que contam a história do clube e de sua gestão. Este ano, durante a cerimônia de abertura do XIII Jogos Estudantis Municipais, acendeu a pira olímpica em momento de grande emoção. Rau Ferreira Fonte: - Notícia Esperancense. Reportagem de Rodolpho Raphael em 13/11/2010; - Liga Esperancense de Futebol. América

Esperança: riquezas naturais e arqueológicas

A cidade de Esperança reserva muitos mistérios que permanecem escondidos na sua história. Falo aqui das riquezas naturais nunca antes exploradas; dos registros pré-históricos observados por pesquisadores em Lagoa de Pedra e Caldeirão. E das descobertas do Pintado e em Pedra Pintada (1993). A própria sede deste município revelou ossadas de uma preguiça gigante em 1997. Não tão distante daqui, entre as cidades de Montadas, Areial e Esperança exite a lendária “ Lagoa Salgada ”, de onde igualmente provém material arqueológico. Há quem diga a região era ocupada por árvores gigantescas e diversos reservatórios de água, propícios a existência de animais da Era paleozóica. Da Lagoa de Pedra, palco de entrevero entre os cangaceiros em 1910, com seus inselbergs cuja vegetação vem sendo estudada ao longo dos anos, foram retirados ossos de Mastodonte. Os achados datam de 1969, quando alguns trabalhadores quebravam pedras nas proximidades de um “ tanque ”. A maioria porém foi esfacelada pelas picar

Um livro sobre Silvino Olavo

Do Guia G2 , Coluna " Tá Ligado ?" Em 14/11/2010. Esperança vai ganhar um livro sobre uma figura ilustre da terra, o poeta Silvino Olavo . Há vários livros escritos sobre o poeta e sua obra, mas dessa vez, é diferente. A iniciativa nasce na própria terra onde o poeta ensaiou os seus primeiros passos e “ jogou os seus jogos pueris ”. As novas gerações vão conhecer mais sobre um personagem que fugiu jovem de casa para estudar e se projetar na vida. Não fosse a esquizofrenia que o acometeu, certamente a História do município seria contada de forma bem diferente. Estou ansioso para ler este livro que está no prelo e que brevemente circulará. A iniciativa da publicação é de Rau . Rau nada. Hasenclever . E não estou falando de Walter Hasenclever, o dramaturgo e poeta alemão do início do século passado. Estou falando de Hasenclever Ferreira Costa . Sujeito de jeito para as coisas de cultura. Mantém blog’s sobre história ( historiaesperancense.blogspot.com ; memoep.tk , entre outros)

Solon, um homem expressivo

A imprensa oficial da Paraíba publicou em 1926 um livro dedicado a memória de Solon de Lucena, falecido naquele ano. Muitos foram os conterrâneos que escreveram suas notas ao ausente político e ex-governante deste Estado. Silvino Olavo naquela ocasião dedicou-lhe quatro emocionadas páginas. Sob o título “Um homem expressivo”, considerou que aquele cidadão “foi mais do que um simples transeunte da vida”. Chegando a comentar que “A Paraíba recebeu com a vertigem de um Ícaro, cahindo de bruços na realidade, dir-se-ia que houve no mundo um pouco menos de de bruços na realidade, dir- se-ia que houve no mundo um pouco menos de bondade”. Acentuou o poeta que a carreira do dr. Solon de Lucena foi curta, como também o foi a sua existência: “A sua vida quotidiana não teve contorsões equivocadas nem scenas de apotheoses. Foi uma harmonia continuada, sem monotonias cançativas nem exaltação das notas mais agudas”, escreveu. Porém, enumerou uma a uma as suas qualidades, “que logo á primeira vista a

Em evidência

Nosso amigo e fundador do Portal NE! Rodolpho Raphael de Oliveira Santos publicou no último dia 09 mais um de seus textos no Observatório da Imprensa , site mantido pela Unicamp. Nessa nova entrada o articulista aborda questões de cultura na Paraíba tomando como ponto de partida o próprio título : Você desvaloriza a cultura ? Esse questionamento sempre pertinente nos leva a muitas reflexões de como são tratados os artistas populares no nosso país e em especial na pequenina Paraíba. É difícil fazer arte e viver dela muito mais ainda, contudo algumas políticas públicas poderiam ser implementadas buscando incentivar mais a produção artesanal no Estado. Em Esperança não é diferente. Apesar dos esforços municipais falta apoio aos artesões, felizmente este ano realizamos a o I Emarpe – Encontro Municipal de Arte Popular que foi um grande sucesso. Agora o que nos falta é levar este potencial adormecido para outros cantos do país em feiras e exposições. Vejo em Socorro Aparecida uma abnegada

O topônimo Banabuiú

Alguém desconfia o que significa “Banabuiú”. Pois bem, este topônimo vem da língua Tupi Guarani e pode significar: Borboleta (Bana) e Brejo (Buy ou Puyú), cuja junção nos vem “Brejo das Borboletas”. Segundo L. F. R. Clerot, citado por João de Deus Maurício, em seu livro intitulado “ A Vida Dramática de Silvino Olavo ”, banauié é um “ nome de origem indígena, PANA-BEBUI – borboletas fervilhando, dados aos lugares arenosos, e as borboletas ali acodem, para beber água ”. Tomás Pompeu de Sousa Brasil (1818-1877), o Senador Pompeu, dava-lhe outro significado.  Segundo o político o termo mais apropriado seria  “ Rio que tem muitas voltas ”; pois BANA que dizer “ que torce, volteia ”; BUI “ muito, com excesso ” e U seria “ água ou rio ”. A nós parece mais correto dizer “Pantanal ou brejo das borboletas”, pois como se sabe, a nossa cidade teve origem no entorno do Tanque do Araçá onde os Índios Cariris mantinham um pequeno reservatório de água, nas proximidades do “ Açúde Banabuié ”. No detalh

Esperança: Destruição do patrimônio

“ Esperança não tem lei para preservação do patrimônio arquitetônico, pelo menos desconheço lei específica. O nosso traçado arquitetônico vive sendo apagado dia a dia, sem nenhuma reação da sociedade. Aqui, nessa fotolegenda meu modesto e inaudível protesto ”. Estas palavras publicadas no Guia G2 são do jornalista Evaldo Brasil, um incansável adido cultural de nossa cidade que demonstra sua revolta diante das recentes demolições em nosso município. Há pouco tempo atrás assistimos a derrubada da Farmácia S. Pedro, de Nelson Andrade. E agora, ao que parece, uma outra mudança está para acontecer. Na fotolegenda de Evaldo, capatada no início desse mês, observamos as colunas do antigo prédio dos Correios e Telégrafos, instalada em 1885. A algum tempo atrás escrevemos sobre a necessidade de editar uma lei específica de preservação do nosso patrimônio, que aos poucos vem sendo dilapidado. Esta preocupação, ao que parece, não é só nossa visto que outros esperancenses demonstram igual interesse

Achado de 1910

Encontramos numa antiga publicação uma foto da Banda de Esperança que data de 1910, um verdadeiro achado! Na época a filarmônica era regida pelo maestro Cidalino Pimenta. Estamos recuperando a imagem para postar em breve no “História Esperancense” Rau Ferreira

Esperança, centro 1960

Louvação, poema de Rau Ferreira

Louvai ao Senhor ó terra inteira Louvai-o por sua grandeza A Ele pertencem a realeza e sua obra primeira: A sabedoria mestra faceira Luiz no escuro sempre acesa Apresenta-se a quem queira Se deliciar de suas proezas. E revelando Deus a sua maneira De infinita bondade e beleza Faz contumaz e ligeira A louvação da natureza. Rau Ferreira * Inspirado no Salmo 148.

Esperança é matéria no Estadão

A cidade de Esperança foi o foco de uma reportagem do jornal " O Estadão ", de S. Paulo. Com o título: " A Cidade que leva Esperança no nome renova fé no voto ", traça um breve perfil do município que é 11ª na arrecadação de ICMS do Estado e possui cerca de 32 mil habitantes O artigo que foi veiculado na versão   on line  (07/11) chama atenção para o problema d'água, a violência, as drogas e a política, questões comuns dos grandes centros e que também aflinge esta cidade. O jornal é um dos maiores do Estado de São Paulo.  A matéria completa pode ser lida no link: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20101107/not_imp636168,0.php Rau Ferreira

Sol: Parnasiano ou Simbolista?

O historiador Pedro Calmom - que foi seu colega de faculdade no curso de Direito - considerava SOL um parnasiano (Memórias, p. 105). Na mesma linha de pensamento temos Luis Carlos (Rosal de Rytmos, 1924). Por outro lado, o crítico literário Hildeberto Barbosa Filho tinha-o por simbolista (Convivência crítica, p. 23) assim como o nosso conterrâneo Gemy Cândido (História Crítica da Literatura Paraibana). Enquanto isto o seu colega de redação e também poeta Eudes Barros classificava-o como parnasiano na forma clássica do verso e um simbolista na inspiração (A União, 15/11/1987). Na nossa opinião o vate passeou muito bem pelas duas correntes literárias. Em seu primeiro livro (Cysnes, 1924), encontramos versos que o elevam aos cimos do parnaso, citemos " Ovelhinha tresmalhada ". E em " Sombra Iluminada " (1927), ainda sobre a influência de Cruz e Souza, demonstra sentimentos de dor e amargura típicos do Simbolismo, ao escrever os sonetos como "O meu palhaço"