Bem sei quanto o pecado em min, Senhor,
Fez-se excessivamente pecador!
A carne é triste! E, quando a carne pede,
Nossas alma humana quase sempre cede...
Deste-me agora esta filosofia
Que, da fusão da Dor e da Alegria,
Sabe extrair, sem Dúvida e Ansiedade,
A água divina da Serenidade.
Fonte do Mal, em que bebi venenos,
A Vida, hoje, me dá fluídos serenos.
Para que eu traga em versos e canções,
Consolo a alma dos tristes e dos bons!
Louvado seja nome do Senhor!
Silvino Olavo
Fonte:
- Revista de Língua Portuguesa, Volume 9 - Edição 51, Ed. União Editora: 1928, p. 122/126.
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