As referências mais antigas da educação local que se tem notícia eram os professores José de Morais Magalhães (1872), Aurora Maria Albuquerque Lima (1885) e Maria Augusta Sobreira de Carvalho (1889), responsáveis pelo ensino primário e misto de Esperança.
Mas em nossas pesquisas, encontramos a Lei provincial nº 339, de 27 de novembro de 1869, que criou uma cadeira de instrução primária “na povoação de Banabuyé do termo de Alagoa Nova”.
Em 1910, o Almanach da Parahyba noticia que “O município de Alagoa Nova mantém quatro escolas primárias em Esperança, S. Sebastião e Matinhas” (p. 195). Este mesmo informativo, no ano de 1918, mostra “a professora normalista d. Rosa de Mattos Dourado” ocupando a cadeira mista de Esperança (p. 210).
Em 1926, na distribuição de cadeiras isoladas mantidas pelos municípios paraibanos, aparece Esperança com uma unidade, frequentada por 30 alunos (PINHEIRO, p. 135).
Os percentuais de recursos destinados a instrução pública em Esperança pela prefeitura foram:
1928: 3,49% da Receita Geral;1929: 7,28% da Receita Geral;1930: 5,08% da Receita Geral.
Por fim, em 1932 foi construído o Grupo Escolar “Irineo Joffily” (Almanach da Paraíba, 1933), ao que se seguiram diversas escolas públicas e particulares.
Registre-se ainda a importância do professor Juviniano Augusto de Araújo Sobreira, esposo de Dona Maria Augusta Sobreira, que foi proprietário de um externato na cidade de Esperança, e progenitor do Ex-Comandante e atual Patrono da Polícia Militar da Paraíba, Coronel Elísio Sobreira, e que chegaram a lecionar as primeiras letras ao poeta esperancense Silvino Olavo.
Rau Ferreira
Fonte:
- Livro do Município de Esperança, Ed. Unigraf: 1985, p. 43/44;
- Leis e Regulamentos da Instrução Primária da Paraíba no Período Imperial, Antonio Carlos Ferreira Pinheiro e Cláudia Engler Cury (Org.), INEP, Brasília-DF:2004, p. 151;
– Parahyba do Norte, Collecção das Leis Provinciaes de 1869. Parahyba: Typ. dos herdeiros de J.R. da Costa, Rua Direita nº 20. 1869;
- PINHEIRO, Antonio Carlos Ferreira. Da era das cadeiras isoladas à era dos grupos escolares na Paraíba. Ed. Autores Associados, São Paulo: 2002, p. 53, 132, 135 e 195;
- Almanach do Estado da Parahyba, Vol. ?: 1918, p. 210
- Almanach do Estado da Parahyba, Vol. 8: 1910, p. 195;
- Almanach do Estado da Parahyba, Vol. 16: 1933, p. 183 e 187.
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