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Mostrando postagens de março, 2010

Programação da Semana Santa

A Semana Santa é uma das nossas maiores tradições. A Paróquia de Esperança faz toda uma preparação, que inicia com a “ Via Sacra ” percorrendo todas as comunidades, além de confissões. E a representação da “ Paixão de Cristo ” é uma das mais concorridas. Este ano acontecerá no Estádio José Ramalho, encenada que é há 13 anos pelo Grupo Jesus de Nazaré. A seguir a programação desta Semana Santa : Rau Ferreira PARÓQUIA N. S. DO BOM CONSELHO ESPERANÇA - PARAÍBA 28 de Março – Domingo de Ramos: 6:00h – Benção dos Ramos: Procissão de Ramos: saindo da Capela de Nossa Senhora do Carmo 7:00h – Missa de Ramos na Igreja Matriz 19:00h – Missa de Ramos na Igreja Matriz 29 de Março – Segunda-feira Santa: 05:30h – Ofício da Semana Santa 30 de Março – Terça-feira Santa: 05:30h – Ofício da Semana Santa 19:00h Celebração Penitencial para Homens e Mulheres 31 de Março – Quarta-feira Santa: 05:30h – Ofício da Semana Santa 15:00h – Celebração Penitencial para as Mulheres 19:00h – Procissão do Encontro Os

A feira de Esperança

A feira de Esperança sempre representou um marco do nosso comércio. Muito bem frequentada agrupa pessoas vindas de várias cidades da nossa região, citemos: Areial, Montadas, Lagoa de Roça, Remígio, Algodão de Jandaíra, além de diversas localidades rurais e distritos. Nesses 84 anos de emancipação do município a feira já mudou algumas vezes. Funcionou inicialmente na Rua Manuel Rodrigues de Oliveira (Rua Grande), próximo a Igreja Matriz. Depois foi relocada para a Rua Solon de Lucena (Rua do Sertão) e atualmente encontra-se nas Rua José Ramalho da Costa, José Andrade , João Cabugá e Floriano Peixato , ladeada que é pelo Mercado Público inaugurado em 1963. Pode se dizer que a cidade se desenvoloveu a base do comércio, desde há muito promissor. Segundo Irineo Joffily , Esperança por sua feliz situação foi escolhida para o estabelecimento de uma feira de gêneros alimentícios, que foi a sua origem e que na época era “ bastante frequentada ”. (p. 208). No livro “ A Paraíba ” de 1909 en

Paixão de Cristo em Esperança

O Grupo Teatral Jesus de Nazaré , formado há 13 anos, estará encenando mais uma vez ao ar livrre a “ Paixão de Cristo ” em Esperança. Esta apresentação, que se tornou tradicional na cidade reúne um público considerável e já faz parte do nosso calendário turístico. As ações do grupo são coordenadas por André de Oliveira Costa , que é Diretor Artístico e representará o papel de Jesus na peça, e são divulgadas na internet através de uma comunidade no orkut. Este ano a encenação contará com a participação de 150 pessoas, na maioria jovens, que desempenham os diversos papeis, além de figurantes e técnicos. Para isso foi providenciada uma superestrutura que inclui telões, iluminação e som especiais. A frente do Estádio José Ramalho vem sendo preparada para a dramaturgia, recebendo pintura característica que reproduz o Cenáculo Romano. Além disso, diversos palcos estão sendo praparados e as gravações das falas dos atores vem se realizando em um estúdio local. As apresentações coincidem com o

SOL: Retorno à Paraíba

Ao concluir seus estudos na Capital do Brasil (Rio de Janeiro), Silvino Olavo retorna à Paraíba em 1925 com um Diploma de Direito, uma tese (Estética do Direito) e um livro de poesias publicados (Cysnes). Tinha a “ alma povoada de sonhos e os ouvidos ressonantes de harmonias novas”, escreveu o poeta em uma de suas publicações " [1]. Em razão de sua habilitação, assume em março de 1926 o cargo de Promotor de Justiça da Capital e posteriormente passa a integrar o Conselho Penitenciário , ao qual eram atribuídas as funções de emitir pareceres sobre a liberdade condicional dos apenados. A dita comissão havia sido criada por força de lei federal e estava instalada desde maio de 1926, sendo constituída por “ autoridades, advogados e médicos de reputação firmada em nosso meio ” (Gov. João Suassuna, Mensagem à AL: 1927, p. 58). Além do nosso ilustre poeta, faziam parte deste Conselho: Dr. Guilherme da Silveira, advogado; José Américo de Almeida, Consultor Jurídico do Estado; Adhemar Vi

Loja das Noivas: Propaganda

A Loja das Noivas pertencia a Theotônio Tertuliano da Costa , e sua existência comercial se deu de 1897 a 1950. A seguir vemos uma imagem da propaganda exibida no " Anuário da Paraíba ", de 1934: Rau Ferreira Fonte: - Livro do Município de Esperança, Ed. Unigraf: 1985, p. 38; - Revista do Fisco nº 364, Ano XXXVIII: Setembro de 2002, p. 12; - “ Annuario da Parahyba ” Volumes 1-3, Imprensa Official: 1934, p. 100.

Blogs e blogueiros de Esperança

A pedido do amigo Roberto Cardoso , relacio alguns blogs e blogueiros de Esperança: O mais antigo blogueiro é o  Evaldo Brasil , com o seu " Banabuye 300 " (http://evaldobrasil.blogspot.com/) e o " Irineo é minha segunda casa " (http://eeefij.blogspot.com/); mas ele também administra o " Iniciai " (http://iniciai.blogspot.com) e o " Cordel 49 " (http://cordel49.blogspot.com). Além de ser o precursor desta ferramente é um dos mais versáteis. Depois temos o  " Ginásio Diocesano de Esperança ” (http://dompalmeira.blogspot.com/) , administrado pela professora Maricélia juntamente com o amigo Jailton Rodrigues ; e da classe estudantil o " Estadual dos meus olhos " (http://estadualdosmeusolhos.blogspot.com/), de Joselito Alves ; e este mesmo blogueiro escreve sobre soft e hardware no “ Portal da Manutenção ” (http://joselitomanutencaoemcomputadores.blogspot.com). Para quem gosta de culinária tem o " Receitas da Luana " (http:

Conselho Municipal: Telegrama de 1928

Em vista das eleições presidenciais, denominação dada ao cargo de Governador do Estado, o Conselho Municipal de Esperança se reuniu e votou moção de solidariedade ao chefe do executivo, Sr. João Pessoa. A sessão extraordinária obedeceu aos termos do art. 4º, da Lei 509 de 07 de novembro de 1919, e art. 43 da Constituição Estadual. A seguir uma nota que foi publicada n'A União, em sua forma original: Rau Ferreira Fonte: - Jornal “ A União ”, órgão Oficial do Governo do Estado da Paraíba, capa: terça-feira, 19/07/1928.

Esperança: Recanto aprazível

No “ Anuário do Estado da Paraíba ” de 1934 , Esperança é apresentada como um “ recanto aprazível ”. O município que havia sido criado em 1925, “ progride, dilata as suas rendas e cuida da sua representação política, tornando-se hoje respeitável pelas doze centenas de eleitores que lhe formam um poderoso colégio .” O texto é assinado por José de Cerqueira Rocha e relata fatos de sua contemporaneidade. Para ele “ A villa de Esperança é agora um lugar aprazível. Os viajantes gostam de seu clima, admiram o seu povo e partilham do movimento local ”. O autor observa que “ Os tempos se passam e as construções augmentam, agora obedecendo a uma nova esthetica ”. E conclui: “ De casinhas mal acabadas Banabuyé viveu por longos annos creando os typos que se deveriam tornar padrões nas gerações da actual Esperança ”. Obedecendo a esta nova arquitetura “ os fios ficam embutidos nas platibandas das residências .” O município acompanhava o movimento ritmico da civilização moderna, impulsionada pelo

Supressão e Restuaração da Comarca de Esperança, 1929

Em 06 de agosto de 1929, por ocasião das instalações dos trabalhos da Assembléia Legislativa do Estado, o Governador João Pessoa apresentou a sua primeira mensagem como chefe do Executivo, um sumário as realizações de sua administração nos nove meses do período administrativo. Fazendo um retrospecto de sua gestão, faz menção a supressão do termo judiciário de Esperança, juntamente com outros que não apresentaram movimento forense relevante. Assim diz em sua fala: “ Suprimi pelo Decreto nº 1.572, de 13 de abril do corrente ano, e autorizado pelo art. 6º, alínea V da Lei 680, de 21 de novembro de 1908, as Comarcas de Ingá e Cabaceiras, e os termos judiciais de Pedras de Fogo, Pilar, Caiçara, Serraria, Esperança, Soledade, Teixeira, Brejo do Cruz, São José de Piranhas e Misericórdia, que não tinham movimento ”. Para nossa felicidade, o Termo Judiciário de Esperança foi restaurado no dia 19 de novembro do mesmo ano, pelo Decreto nº 1.608 do Governador do Estado “ ad referendum ” da Assembl

SOL: escreve sobre Peryllo D'Oliveira

Sobre o título “Criadores e Criaturas” Silvino Olavo inicia o seu texto descrevendo o poeta paraibano Peryllo de D’Oliveira e sua luta pela vida. Para ele, o “ representante intelectual de uma raça... ” e “ um gigante de resignação ”. Peryllo foi companheiro de trabalho de Silvino Olavo na revista “Nova Era”, publicação paraibana dos anos 20. Silvino Olavo retornou à Paraíba em fins de 1925, diplomado em Direito e com um livro publicado: “ Cysnes ”. Aqui, a convite do dr. José Gaudêncio, assumiu a redação de o “ Jornal ” e foi incumbido de formar o corpo de redatores com certa liberdade. Foi então que conheceu “ Canções que a vida me ensinou ” (1925) e teve o seu primeiro encontro pessoal com o seu autor, Peryllo. Na oportunidade, este lhe solicitara incluí-lo entre os novos colaboradores daquele órgão e confessou Silvino: “ seu apelo viera ao encontro de minhas cogitações ”. “ Peryllo foi um Tolstoi de pele adustra. Apesar de possuir uma alma verrumada como a de Poe, fazia versos como

Eleições Municipais: 1928

Na edição de 22/12/1928 do Jornal “ A União ”, o Coronel Elísio Sobreira é apresentado como “ chefe político ” da cidade de Esperança. Naquela oportunidade, em vista das eleições municipais próximas, ele apresentou a chapa para os Conselheiros Municipais , sendo constituída pelos Srs. José de Araújo Souto, Francisco Bezerra da Silva, José da Cunha Netto, Cassimiro Jesuíno de Lima e João Nunes de Figueiredo. Rau Ferreira Confira a nota publicada no jornal daquele ano: Fonte: - Jornal “ A União ”, órgão Oficial do Governo do Estado da Paraíba, Sábado: 22/12/1928.

Cysnes: Capa de 1924

Manuel Rodrigues de Oliveira

O Sr. Manoel Rodrigues de Oliveira foi comerciante, criador de gado e proprietário da “ Loja Ideal ” a qual teve sua atividade comercial de 1911 a 1950. Nasceu no ano de 1882, e faleceu em 14 de fevereiro de 1950, nesta cidade. Viúvo da Sra. Ester Fernandes Oliveira e pai de quatro filhos, foi o nosso primeiro prefeito (1925-1929) e responsável não só pela instalação do município como nomeação dos primeiros servidores e autoridades municipais. O ato de sua posse foi tomado pelo Dr. João Marinho da Silva, Juiz Municipal. Na oportunidade, telegrafou ao Governador do Estado: “(...) após compromisso assumi exercicio cargo prefeito ”. E ao ilustre Deputado Antônio Guedes, comunicou: “ Esperança livre vem trazer uma palavra de agradecimento pela apresentação do projeto sua independência (...)” (Jornal “A União”, 1925). Como prefeito uma de suas primeiras determinações foi adaptar o orçamento da cidade de Alagoa Nova à realidade do recém criado município de Esperança (Decreto nº 1) e reali

Melhoramentos em Esperança

Aos 29 de setembro de 1928 o jornal “ A União ” estampava na sua capa sob o título “ Melhoramentos em Esperança ” a notícia da inauguração da estrada de rodagem que ligava este município ao povoado de Arara. Pela sua relevância, vamos transcrever o artigo tal qual a sua publicação original naquele periódico: “ Melhoramentos em Esperança Inaugurou-se, a 24 do cadente, a estrada de rodagem construída pela Prefeitura de Esperança, ligando a sede desse município ao povoado de Arara, do município de Serraria. Melhoramento relevante, porque interessa a uma zona aberta a todos os estímulos a produção, realizando-a a administração municipal de Esperança conseguiu reduzir a distância existente, pelo antigo traçado, entre as localidades citadas, em cerca de 36 kilômetros. Redução sensível para quem viaja de Arara, com destino a Campina Grande, com escala por aquela vila. O caminho agora aberto ao tráfego apresenta ainda considerável vantagem no trajeto entre Bananeiras e Esperança, pelo mesmo mo

Banabuyê: Borboletas fervilhando

Banabuyê foi sempre o nome deste lugar. Na opinião de Irineo Joffily , o nome indígena prefere a Esperança e deveria ter-se mantido por mais auspicioso que este fosse. O topônimo tem origem na língua Tupi Guarani e significa brejo ou pantana das borboletas. Em “ Notas sobre a Parahyba ” (1892), o autor descreve as terras como sendo as melhores do município de Alagoa Nova, a quem pertenciam. Localizada três léguas a Oeste, ao pé de uma grande rocha “ que se estende encoberta por baixo de suas casas ” (p. 208). O Capitão-mor Clemente de Amorim e Souza , relacionando os lugares e povoações desta Capitania da Paraíba, escreve em 1757 que: “ E da Campina Grande distância de duas léguas está o sítio das Antas situado a beira de uma algoa e daí quatro léguas está o sítio do Oriá (?) a beira de um açude e daí duas léguas está o sítio chamado Banabué situado a beira de um açude ” (grifo nosso). E assevera JOFFILY : “ Esta povoação não tem ainda trinta anos, era simplesmente uma fazenda de cria

Cadeia Pública: Foto de 1986

Mercado Público de Esperança

O Mercado Público de Esperança ocupa uma grande área, é coberto e abriga diversos boxes onde se comercializa de tudo um pouco. Tem a forma de um quadrado com quatro grandes portas laterais de ferro, sendo estas as suas entradas principais fazendo divisa com as ruas José Ramalho da Costa, João Cabugá, José Andrade e Floriano Peixoto. O chão é de pixe e as paredes em alvenaria, com o teto de amianto e calhas de zinco e plástico. O prédio foi construído na gestão do prefeito Arlindo Carolino Delgado (1959-1963) e inaugurado no dia 09 de novembro de 1963, sendo secretário o Sr. Clovis Brandão e Secretário de Obras Antônio G. Rocha. Em seu interior existem as tarimbas de carnes e os locais para a venda de estivas (grãos) e farinha; mas também há espaço para o comércio de roupas e miudezas em geral. Os bancos são de madeira e alguns cobertos com alumínio. Este prédio é dividido em ruas e avenidas, onde os comerciantes constituem seus “ pontos ” e semanalmente contribuem com uma “ taxa ” p

A Cultura da Batatinha

A cultura da batatinha durante muitos anos foi a grande mola propulsora do comércio agrícola de Esperança. As primeiras plantações ocorreram em 1931, pois alguns agricultores decidiram apostar na leguminosa. O solo arenoso do município foi propício ao desenvolvimento da monocultura, figurando este como o maior produtor de batata ingleza do Nordeste. Em 1935 o Jornal “ A União ” noticiava o crescente aumento do “ plantio dos municípios de Esperança e Alagoa Nova, onde mais se faz sentir a ação benéfica das cooperativas ” (p. 01). Os maiores índices foram registrados no final dos anos 70, atingindo a plantação 60% das terras agricultáveis. Toda a produção era exportada para os Estados de Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte. Os principais produtores de batatinha no município foram: Antonio Amâncio, Cícero Amâncio, Severino Joca, João Virgínio da Silva, Antonio Amaro da Costa Ramos, Manoel da Costa Ramos e João Clementino . Já os grandes revendedores foram os Srs. Aluísio e Goteira .

SOL: Achados n'A União

Retomamos a nossa pesquisa junto a Biblioteca Municipal de Esperança e a produção literária e jornalística de Silvino Olavo . Para nossa surpresa, encontramos diversos textos escritos pelo nosso poeta que falam do “ Movimento cooperativista ”, o pseudo-litúrgico “ Glória in Excelso Deo ”; “ Um gênio paraibano ”, em que ele escreve sobre Augusto dos Anjos ; e o “ Crédito agrícola ”, além de suas atividades junto ao Palácio do Governo. Estes textos foram publicados no Jornal “ A União ”, órgão oficial do Governo do Estado da Paraíba, do qual ele participava ativamente e era colaborador. Em breve estaremos publicando a síntese dessas redações para o deleite de nossos leitores. Rau Ferreira

O primeiro Juiz da Comarca

No ano de 1940 o Termo de Esperança foi elevada a condição de Comarca de 1ª Entrância, ocorrendo assim a sua emancipação da Comarca de Areia, através do Decreto-lei nº 39, de 10 de abril daquele mesmo ano. O primeiro Juiz a assumir a recém criada Comarca de Espeança foi o Dr. Adhemar Lafayette Bezerra . Ele que era natural de Monteiro-PB havia sido habilitado em Concurso Público e removido a pedido para Esperança, por ato de 23 de agosto de 1940. O Dr. Adhemar Lafayette assumiu a Comarca de Esperança em 23 de setembro de 1940 e permaneceu na condição de Juiz titular até 20 de junho de 1947. No dia 01 de abril de 1940 deu-se a sua aposentadoria, passando a residir na cidade do Recife-PE onde desenvolveu atividades comerciais. Rau Ferreira Fonte: - Livro do Município de Esperança. João Pessoa – Unigraf: 1985, p. 41; - São José de Piranhas: notas para a sua história, Deusdeti Leitão, Ed. S.N.: 1985, p. 81; - Livros de Posse e Compromissos, Comarca de Esperança nº 01 e 02: 1925 e 1945.

O Carnaval de Evaldo e Jacinto

Não adianta: Evaldo Brasil escreve para poucos ! O seu “ Carnaval de Seu Jacinto ” (Cordel 49:128) é pouco inteligível em seus versos; mas todo luz no contexto do conhecimento das coisas de Esperança. Isso é compreensível quando o poeta quer se expressar na tênue linha da crítica construtiva. Vejam-se os versos: “II Por lá, comovente beleza Toma conta da iluminada Praça ao bem consagrada... Por aqui, mais da realeza De se repetir um formato Sem se preocupar, de fato Com mudar para a clareza”. E mais adiante ele acrescenta: “VI Espere que a intelligentsia Supere a herança maldita Assuma o que se acredita Sem cair em negligência... E no sangangu do crioulo Doido papangu meio tolo Se revele na impotência”. A sua genialidade é mesmo assim: brinca com as palavras em seu jogo de rimas e faz uso de uma licença poética que sói ele conhece tão bem. Valeu a lembrança; e acredito que Jacinto aprovaria toda a sua construção. E que bela composição! Aprendemos um pouco mais de sua arte enquanto lame

Cronologia da Produção Jornalística

19xx – “ O Farol ”, José Maria Passos Pimentel. 1928 - " A Seta ", editado por Tancredo Carvalho, com redação de Teotônio Rocha, Sebastião Araújo e Severino Diniz 1930 - O " Correio de Esperança" 1932 - “ O Tempo ” 1960 - “ Vanguarda Esperancense ” Anos 70 : “ O Mensário ”, publicação oficial da Prefeitura de Esperança. 1975 : “ Lírio Verde da Borborema ”, cujos responsáveis foram Roberto Cardoso, Carlos Manuel Pereira e Marinaldo Francisco, na época estudantes do Colégio Estadual. 1984 : “ Jornal Estudantil ”, produção de Alexandro de Almeida, Claudionor Vital e Evaldo Brasil. 1985 : “ Novo Tempo ”, nova roupagem do Jornal Estudantil. 1986 : “ Tribuna de Esperança ”, do jornalista Otílio Rocha. 1988 : “ A Folha”, de Armando Abílio. Pesquisa: Rau Ferreira Fonte: - Livro do Município de Esperança, Ed. Unigraf, 1985, p. 86/87; - Jornal Novo Tempo, Ano IV, nº 23 – Nov/Dez 1995, Edição Especial, p. 10. - Memórias de um brejeiro, Tancredo de Carvalho, Ed. S. N.: 197

História Esperancense no Blog do Lenildo

No dia 27/02/2010 o Jornalista Lenildo Ferreira publicou em seu belíssimo blog uma matéria que chama a atenção para o nosso " História Esperancense ". A matéria pode ser vista no link: http://www.blogdolenildo.com/2010/02/blog-historia-esperancense.html . Lenildo é formado em Comunicação Social pela UEPB (2008), com pós-graduação em Letras e Literatura; colunista político do PB Agora (http://www.pbagora.com.br/) e um dos apresentadores do “ Jornal do Cariri ” (Cariri AM). Apaixonado desde os 10 anos pela notícia, editou o “ Cordeletras ” em parceria com outros comunicadores, e trabalhou como free-lancer do Jornal da Paraíba. Ganhou destaque com a sua cobertura das Eleições 2008 e o blog “ Jornalismo Paraibano ” (http://jornalismoparaibano.blogspot.com/), que levantou certa polêmica. Com o seu “ Blog do Lenildo ” desenvolve atividades ligadas a “ história e a política campinense e paraibana ” e quem sabe não veremos um livro em breve! Felicitamos o amigo " blogueiro &q

Lei nº 666 de 1928: Limites do Município de Esperança

Os limites territoriais foram sempre questões de difícil solução, especialmente entre municípios limítrofes e recém creados. Como sabemos, Esperança foi emancipada em 1º de dezembro de 1925, desmembrando-se do município de Alagoa Nova, ao qual pertencia. Acontece que a nossa “ Banabuié ” antiga também fazia fronteira com o velho município de “Brejo de Areia”. A partir daí surgiu a necessidade de se circunscrever os limites das duas cidades. Com isto, foi aprovado no dia 17 de novembro de 1928 a Lei nº 666, ficando aprovado de comum acordo pelos prefeitos, cujos documentos e atos ficaram arquivados nos respectivos Conselhos Municipais. Trazemos à cota da publicação oficial que deu vigência a referida lei, publicada n'a União no dia 22 de novembro daquele ano. Rau Ferreira - In: Jornal “A União”, órgão Oficial do Governo do Estado da Paraíba, quinta-feira: 22 de novembro de 1928.