O carnaval antigo se destacava
A simplicidade e a brincadeira
Nada de violência ou bebedeira
O povo se fantasiava
Saia às ruas na zoeira
e em todo canto se alegrava.
O mela-mela e o pó de arroz pairava
E não terminava na terça-feira
O bloco de Léro passava
E levava toda a canseira.
E os carros na principal desfilavam
E as meninas todas faceiras
A todos meninos encantavam
Numa tremenda brincadeira.
Às quatro saia o Zé Pereira
Depois o “Bumba” de Marcolino dançava
E a “Boneca” de Lero já na soleira
A sua vez esperava!
Na rua havia cachoeira
de baldes d'agua que deitava
As pessoas das casas inteiras
Por sobre quem passava.
E no alto da ribeira
A orquestra que tocava
Era seu “Boneco” e a cabeleira
do Zezé eternizava.
No CAOBE a soleira
do palco também vibrava
ao som do frevo e na folia do “cheira”
o perfumo dominava.
Até quem não tinha eira
O carnaval festejava
Pois mesmo sem beira
O povo as ruas ganhava.
E todos faziam carreira
Quando a Ala-ursa avançava
Com seus modos e cara feia
Até “papangú” se respeitava.
O carnaval era brincadeira
Que a todos conjugava
Pra pedir na quarta-feira
Cinsas a Padre Palmeira.
Rau Ferreira
A simplicidade e a brincadeira
Nada de violência ou bebedeira
O povo se fantasiava
Saia às ruas na zoeira
e em todo canto se alegrava.
O mela-mela e o pó de arroz pairava
E não terminava na terça-feira
O bloco de Léro passava
E levava toda a canseira.
E os carros na principal desfilavam
E as meninas todas faceiras
A todos meninos encantavam
Numa tremenda brincadeira.
Às quatro saia o Zé Pereira
Depois o “Bumba” de Marcolino dançava
E a “Boneca” de Lero já na soleira
A sua vez esperava!
Na rua havia cachoeira
de baldes d'agua que deitava
As pessoas das casas inteiras
Por sobre quem passava.
E no alto da ribeira
A orquestra que tocava
Era seu “Boneco” e a cabeleira
do Zezé eternizava.
No CAOBE a soleira
do palco também vibrava
ao som do frevo e na folia do “cheira”
o perfumo dominava.
Até quem não tinha eira
O carnaval festejava
Pois mesmo sem beira
O povo as ruas ganhava.
E todos faziam carreira
Quando a Ala-ursa avançava
Com seus modos e cara feia
Até “papangú” se respeitava.
O carnaval era brincadeira
Que a todos conjugava
Pra pedir na quarta-feira
Cinsas a Padre Palmeira.
Rau Ferreira
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